A Casa do Índio da Ilha do Governador precisa de auxílio...


Achei por bem, colocar aqui no blogg o email recebido de minha amiga A.Carlini que pede por esta instituição que no momento se encontra debilitada. Quem puder ajudar, A Casa do Índio agradece.




Peço aos amigos, se puderem ao menos ler o texto, que possam ajudar com esta instituição que acompanho desde que fui morar na Ilha do Governador, em 1984. Meu pai foi capelão de lá, lutou tanto pelos índios da instituição e, agora, eu, minha mãe, meus irmãos e toda a Ilha do Governador lutamos para que os índios da Casa do Índio da Ilha do Governador recebam os recursos que lhes garantam a continuidade das funções e para que o fornecimento de alimentos, remédios, material de limpeza e higiene não seja interrompido, assim como, para situações emergenciais comuns a qualquer casa onde haja crianças, deficientes e doentes crônicos.
A. Carlini


PREZADOS AMIGOS,

ASSISTAM O LINK ACIMA E RECEBAM A MENSAGEM DE MURILO MARQUES MEMBRO COLABORADOR COM A COMISSAO DE AMIGOS DA CASA DO INDIO DA ILHA DO GOVERNADOR, FUNDADA PELAS SENHORAS DA SOCIEDADE INSULANA EM 24 DE FEVEREIRO DE 1984.

FRATERNALMENTE, EUNICE CARIRY

APOIO À RESISTÊNCIA DA CASA DO ÍNDIO – RJ E AOS SEUS BRAVOS FUNCIONÁRIOS

Pedimos apoio à OCA – RJ, a única apta a acolher e prover acompanhamento a indígenas vindos das Administrações Regionais da FUNAI de todo o país em busca de solução para problemas diversos, principalmente em busca de atendimento na rede de Saúde na antiga Capital Federal, onde são acolhidos e acompanhados – sendo sempre, todos os assistidos, encaminhados para estabelecimento de ensino no RJ, onde muitos se formaram, incluindo atuais lideranças e servidores da Funai. Hoje a Casa está com convênio cortado e funcionários trabalhando sem contrato ou salário pela função há três meses - tendo cerca de 40 indígenas de todas as idades sob a sua responsabilidade, incluindo crianças e portadores de encefalopatia crônica grave - dando exemplo ao próprio Estado Brasileiro ao não abandonar aqueles que o Ministério da Saúde, Funai e Funasa fazem questão de desconsiderar.

Para resistir à Operação Sufoco promovida por grupos de interesses privados dentro do Estado Brasileiro, instalados em instituições e autarquias federais, foi criada conta pela Comissão de Amigos da Casa do Índio da Ilha do Governador – Caixa Econômica Federal, Banco 104, agência 1027, operação 003, cc número 1007-8; Comissão de Amigos da Casa do Índio da Ilha do Governador – RJ - no intuito que os abnegados funcionários, pais e mães de família em sua maioria, heróis anônimos, invisíveis e incansáveis da luta indigenista e da defesa dos Direitos Humanos fundamentais, recebam pro labore que lhes garanta a continuidade das funções e para que o fornecimento de remédios, material de limpeza e higiene não seja interrompido, assim como, para atender situações emergenciais comuns a qualquer casa onde haja crianças, deficientes e doentes crônicos. A quem se interessar sobre a história e a luta da Casa do Índio, assim como sobre a campanha em prol da continuidade do trabalho vital para o atendimento de indígenas necessitados, o contato da Presidente da Comissão de Amigos da Casa do Índio – RJ, Regina Carlini, é reginacarlini@yahoo.com.br (ou 9319-1241 - sempre entre às 12 e 13 horas ou entre às 18 e 19 horas), estando a mesma disponível para maiores informações.
Foto-legenda 1: Os heróicos trabalhadores da OCA-RJ, dotados de verdadeiro Espírito Público, barricadas vivas e solidárias ao descaso genocida do Governo Federal, lutam em prol dos assistidos mesmo sem contrato ou remuneração"

O CERCO À CASA DO ÍNDIO – RJ E A RESISTÊNCIA HERÓICA DE SEUS TRABALHADORES

Foto-Legenda 2: Crianças indígenas e a deficiente Margarida Xavante – guerreira incansável, baluarte da OCA –RJ, sempre lutando em prol dos assistidos, já falecida - desentortam pregos durante a construção da Casa do Índio – RJ, imóvel erguido sem um centavo do Estado Brasileiro e ambicionado hoje por forças a serviço de interesses privados dentro do Governo Federal.
A Casa do Índio da Ilha do Governador, OCA – RJ, há 40 anos recebendo indígenas das Administrações Regionais da FUNAI de todo o país, uma vez esgotados os recursos nas unidades de origem, assistindo e acompanhando doentes crônicos em tratamento no Rio de Janeiro, sendo apta a receber pacientes das Distritos Sanitários da SESAI que necessitem de tratamento na antiga Capital Federal - e acolhendo ainda indivíduos de todas as idades impedidos de retorno por questões étnico-culturais ou indígenas em dificuldades por razões diversas, estando sempre aberta para quem necessitar - sofre hoje uma espécie de Operação Sufoco ditada por forças dentro do Governo Federal, tendo o convênio da FUNASA com a Associação Rondon Brasil – desde 1999 trabalhando de forma correta e republicana para dar apoio e prover recursos e estrutura à assistência à Saúde no Sul, Sudeste e Tocantins - cortado no ano passado pela Secretaria de Saúde Indígena (SESAI, Ministério da Saúde), dirigida pelo petista Antonio Alves, vinculado à Escola Paulista de Medicina, em medida que desligou do Ministério da Saúde 34 entidades de todo o país em benefício exclusivo da UNIFESP por conta de uma artimanha lançada no edital, provocando protestos em 5 Estados do país, iniciados no Xingu onde a ESPM pulveriza recursos há décadas - estando os 14 funcionários da OCA - RJ, mães e pais de família, em sua maioria, com contrato e salários cortados desde o dia 30 de outubro passado.

A medida que supostamente sufocaria a administração da OCA - RJ, sem ter como lidar com dezenas de assistidos, doentes crônicos, cadeirantes e indivíduos portadores de encefalopatia grave de todas as idades, fazendo com que os cuidadores abandonassem as suas funções, deixando o imóvel - construído pelos próprios índios e fundadores, com o suor de crianças e deficientes indígenas incluídos aqui, sem onerar um só centavo da União - aos grupos de interesse aparelhados no Governo Federal, não surtiu o efeito conspirado. Inspirados no exemplo rondoniano e na coragem abnegada da sertanista Eunice Cariry Sorominé que, antes mesmo da FUNAI existir, iniciou dentro do SPI (Serviço de Proteção ao Índio) o trabalho pioneiro e fundamental de acolhimento de indígenas enfermos em busca de tratamento digno na antiga Capital Federal, passando por situações nas quais precisou viajar à pé ao cavalo para trazer indígenas, muitas vezes deficientes ou gravemente doentes, não raras vezes excluídos das próprias comunidades (sempre respeitando as especificidades étnicas, sem interferir nos valores étnico-culturais), os 14 trabalhadores indígenas e não indígenas da Casa do Índio - RJ, hoje tornados voluntários compulsoriamente, barricadas vivas e solidárias contra o desmonte cruel da estrutura de proteção estatal aos Povos Originários, continuam diuturnamente a dar atendimento e calor humano aos indígenas necessitados.

Enquanto o SESAI - com todos os recursos, tecnologia, estrutura e pessoal - permite que a mortalidade infantil indígena suba às alturas e epidemias facilmente tratáveis continuem matando nas Terras Indígenas do país, os trabalhadores da OCA - RJ, heróis da luta indigenista em defesa dos Direitos Humanos essenciais, tomam para si as responsabilidades que o Governo Federal não ousa assumir, usando do salário desemprego para resistir até onde for possível e prover o atendimento básico e diferenciado àqueles abandonados pelo Estado Brasileiro e totalmente invisíveis para o restante da sociedade nacional.

A Casa do Índio - RJ, estando hoje sob sua responsabilidade com cerca de 40 indígenas assistidos por razões diversas, entre crianças, adultos e idosos, muitos em tratamento de na rede de Saúde do Rio de Janeiro e acompanhados e apoiados por equipe incansável, tendo sob responsabilidade doentes crônicos e cadeirantes, sendo 15 com paralisia cerebral, sobrevive a um cerco ditado por interesses não-republicanos aparelhados no Museu do Índio – RJ, FUNASA e FIOCRUZ, que tencionam se apoderar do imóvel para outros fins, tendo a mesma camarilha já transformado a Coordenação da FUNAI de Goiânia - a mais estruturada e preparada do país, com os bravos servidores resistido durante um ano ao cerco ditado pelo Governo Federal, pagando gasolina e telefone do próprio bolso e fazendo faxina em mutirão - e Casa do Índio de Sobradinho, vital para acolhimento de indígenas em trânsito na Capital Federal (hoje tendo que arcar com hospedagem ou dormir nas calçadas, arriscando serem furtados ou agredidos, tendo na memória o trauma do triste destino de Galdino Pataxó, símbolo do descaso do Estado para com os índios do Brasil), em centros culturais dedicados aos “índios de foto”, não aos indígenas de fato - tendo já devolvido à Brasília 30 mil reais da OCA-RJ destinados à alimentação devolvidos à Brasília, bujões de gás furtados por ação da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e duas truculentas operações policiais baseadas em denúncias vazias, agravando quadros de doentes crônicos e traumatizando crianças, em conluio criminoso e covarde para que os administradores desistam do trabalho e abandonem os indígenas necessitados de suporte à própria sorte.

Os funcionários da OCA - RJ, trabalhadores de real Espírito Público, sabem que não se abandona sob quaisquer circunstâncias os seus assistidos - entre eles, portadores de encefalopatia e crianças e adolescentes em formação escolar - comandando a nau de suas próprias vidas, não capitulam nem abandonam o barco, estando hoje na vanguarda das resistências indígena e indigenista e da luta pelos Direitos Humanos no Brasil, suportando a um cerco silenciado pela mídia e pelas ONGS aparelhadas no Estado Brasileiro por grupo criminoso que promove o desmonte da estrutura da Saúde e da Proteção aos Direitos Indígenas a serviço de interesses privados.

Convocamos todo apoio à luta da OCA – RJ e aos seus funcionários, hoje voluntários, militantes de feito e de fato que dignificam o sentido da palavra “humano”, depositando qualquer quantia para dar continuidade ao trabalho invisível, incansável e pioneiro para que os medicamentos não deixem de ser fornecidos e que não cesse o cuidado e o acompanhamento - assim como, a formação escolar - trazendo apoio e assistência aos indígenas necessitados de suporte, excluídos entre os excluídos em solo brasileiro, nunca lembrados nos manifestos e nos discursos acadêmicos ou do indigenismo oficial.
Foto-legenda anexo 3 (crianças construindo):
A OCA - RJ, construída com o suor da comunidade da Ilha do Governador e, principalmente, dos próprios índios, deficientes e crianças, inclusive, sem onerar a União, sofre cerco desumano por forças dentro do Governo ambicionando o imóvel para outros fins, abandonando cadeirantes, doentes crônicos e crianças indígenas, muitos desses tendo a casa como único lar.

1 comentários:

Nadine disse...

Olá Jane,

De quando é esta carta? Li e quero saber se ainda está a valer o pedido.

"Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos, morremos sozinhos. Somente através do amor e da amizade podemos criar a ilusão por um momento que não estamos sozinhos."

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