Os Fenícios

Os Fenícios

Os fenícios chamados sidônios no Antigo Testamento e fenícios pelo poeta Homero, eram um povo de língua semítica, ligado aos cananeus da antiga Palestina. Fundaram as primeiras povoações na costa mediterrânea por volta de 2500 a.C. No começo de sua história desenvolveram-se sob a influência das culturas suméria e acádia da vizinha Babilônia. A Fenícia, cujo território hoje corresponde ao Líbano, deixou-nos o alfabeto fonético, criado por volta do ano 1.000 a.C., como grande herança. A importância desse alfabeto reside justamente no fato de se constituir na base dos alfabetos grego e, posteriormente, o latino. Outro fato que convém lembrarmos é que não trata-se apenas de um alfabeto, mas de idioma possível de ser aprendido e pronunciado por outros povos.

O período de apogeu dos fenícios, povo descendente dos cananeus, foi entre 1.200 a.C. até 800 a C. , quando fundaram várias cidades-Estado, entre as quais Arad, Biblos, Ugarit, Sidon e Tiro -- essa última muito citada no Antigo Testamento da Bíblia. Após esse período entraram em declínio e no século VI a. C. caíram sob domínio dos persas. Por volta de 1800 a.C., o Egito, que começava a formar um império no Oriente Médio, invadiu e controlou a Fenícia, controlando-a até cerca de 1400 a.C. Por volta de 1100 a.C. os fenícios tornaram-se independentes do Egito e converteram-se nos melhores comerciantes e marinheiros do mundo clássico.

A contribuição fenícia mais importante para a civilização foi o alfabeto. Atribui-se também a esta cultura a invenção da tinta de púrpura e do vidro. As cidades fenícias foram famosas por sua religião panteísta e seus templos eram o centro da vida cívica. A divindade fenícia mais importante era Astarté. Encontraram-se muitos vestígios de uma povoação fenícia no sítio arqueológico de Nora, na ilha da Sardenha. As ruínas fenícias mais antigas datam do século VII a.C. Os fenícios foram os maiores navegadores do mundo antigo. Com audácia, perícia e grandes galeras percorreram o mar Mediterrâneo, atingiram o Atlântico e viajaram em torno da África. Aliando vocação marítima com habilidade comercial, fundaram importantes colônias, como Cartago. Para facilitar a escrita comercial, criaram o alfabeto, maravilhosa invenção da história da comunicação humana.

Características da Fenícia

A fenícia, terra de marinheiros e comerciantes, ocupava uma estreita área, com aproximadamente 40 km de largura, entre o mar Mediterrâneo e as montanhas do Libano. Atualmente essa região corresponde ao Libano e a parte da Síria. O solo montanhoso da Fenícia não era favorável ao desenvolvimento agrícola e pastoril. Vivendo como que espremido em seu território. o povo fenício percebeu a necessidade de se lançar ao mar e desenvolver o comércio pelas cidades do Mediterrâneo. Entre os fatores que favoreceram o sucesso comercial e marítimo da Fenícia, podemos destacar que a região: Era muito encruzilhada de rotas comerciais, o escoadouro natural das caravanas de comercio que vinham da Ásia em direção ao Mediterrâneo; Era rica em cedros, que forneciam a valiosa madeira para a construção de navios; Possuía bons portos naturais em suas principais cidades (Ugarit, Biblos, Sidon e Tiro). Tinha praias repletas de um molusco (múrice), do qual se extraía a púrpura, corante de cor vermelha utilizando para o tingimento de tecidos, muito procurados entre as elites de diversas regiões da Antiguidade.

Notabilizaram-se pela produção de um artesanato de luxo -- jóias, estatuetas, caixas de marfim etc. -- vinculado ao seu comércio, aliás sua principal atividade econômica. O último baluarte fenício, Cartago, caiu sob o domínio de Roma, vitoriosa nas Guerras Púnicas. Outro povo que mantém sua presença entre nós são os hebreus (judeus ou israelitas). Não há como ignorarmos todo o atual conflito no Oriente e no qual o Estado de Israel está diretamente envolvido. Israel é o primeiro nome dado ao Estado fundado , por volta do século XII a. C., pelos hebreus, povo de origem semita. O termos significa provavelmente "aquele que lutou com Deus" , em clara referência ao ancestral Jacó.

A história desse povo é assinalada por uma série, quase que infindável, de conflitos e divisões internas, além das várias anexações pelas quais passaram ao longo do tempo. Porém, o que nos chama a atenção é a presença de uma religião monoteísta que sempre manteve a unidade política desse povo e, atualmente, se coloca como um dos fatores que envolve o conflito com os demais povos da Palestina e Oriente. Também é pertinente lembrarmos que a ortodoxia na religião hebraica e a insistência na criação de um Estado para os hebreus são causas de divisionismos internos, haja vista, a polêmica entre os hebreus a partir do movimento sionista iniciado em 1897 por Theodor Herzl que redundou na criação do Estado de Israel em 1948. A Pérsia antiga é uma das civilizações de caráter marcadamente militarista. Geralmente, atribuímos essa característica aos assírios, como se esses fossem os únicos a usar da guerra como meio de constituir um império.

Considerando a história desse povo, desde o início ela se constrói via conquistas militares. Ciro, Aquemênida, é um dos grandes exemplos dessa perspectiva militarista, ao unificar o Planalto Iraniano com a conquista e anexação dos medos. À testa do Estado, manteve essa política, ampliando os domínios do Império ao englobar a Lídia, a Babilônia, Fenícia, Síria, Palestina e Oriente, criando fronteiras que iam até a Índia. Aliás, a dinastia Aquemênida marca-se pelo expansionismo e o próprio apogeu de sua história identifica-se com o apogeu das conquistas militares. Sem dúvida, um outro grande momento é o reinado de Dario I que, após reorganizar o exército, se lança sobre o Mundo Grego iniciando as Guerras Médicas, responsáveis pela decadência persa, após o Tratado de Susa. Se são importantes as conquistas militares, devemos acrescentar, também, as reformas de Dario I ao criar um sistema de estradas interligando o império, ao qual estava vinculado um correio que mantinha o imperador sempre bem informado; a arrecadação de impostos e a criação de uma moeda-padrão cunhada a ouro, o dárico.

Os Fenícios e a Pedra da Gávea

Esfinge, tumba fenícia, portal para o mundo subterrâneo? Há quase 200 anos os mistérios da Pedra da Gávea intrigam excursionistas, pesquisadores e esotéricos. No último dia 28, uma expedição de cientistas das UFRJ e da Uerj, acompanhada por repórteres do GLOBO e guiada pelo montanhista Sérgio Marcondes, da Outdoor Consultants, desvendou o enigma. Foram necessárias quase 14 horas de caminhada para levar o equipamento GPR (sigla em inglês para radar de penetração no solo), que "enxerga" através da rocha, até o alto dos 842 metros da pedra. O resultado deve decepcionar os iniciados: Os dados obtidos não mostraram nada além de rocha maciça na Pedra da Gávea - diz a geofísica Paula Ferrúcio da Costa, professora e líder da equipe de cientistas da UFRJ. A existência de uma cavidade seria indício de que a pedra seria a tumba do rei fenício Badezir, que em 850 a.C. teria sido enterrado num salão ao lado de dois filhos, dois escravos e uma galera. A teoria surgiu no século XIX, com um certo frei Custódio, especialista em epigrafia (estudo de inscrições em pedra), que teria alertado dom João VI para a existência de inscrições na Pedra da Gávea. A lenda ainda existe, às vésperas do 31º Congresso Internacional de Geologia, que começa hoje no Rio

Em 1839, uma expedição do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) não conseguiu confirmar se as marcas tinham sido feitas pela mão do homem ou pela ação do tempo. A dúvida persistiu e, em 1930, foi publicado o livro "Inscripções e tradições da América pré-histórica", de Bernardo de Azevedo da Silva Ramos. Nele, o arqueólogo amador traduzia as supostas inscrições. De acordo com Ramos, elas diziam "Tiro, Fenícia, Badezir, primogênito Jethbaal" - sendo Tiro uma das cidades-estados da Fenícia e Badezir outra grafia de Baalazar, que teria reinado naquela cidade entre 855 e 850 a.C.

As tais inscrições não passam de falhas geológicas. Com as intempéries, os minérios mais sensíveis gastam e o resultado ficou com a aparência de inscrições - afirmou o geólogo Marco André Malmann Medeiros, da Uerj. Balde de água fria nos seguidores da Sociedade Brasileira de Eubiose, que cultuam a Pedra da Gávea como um dos marcos do "Brasil fenício". Em seus escritos, o patrono do grupo, Henrique José do Nascimento, compara a forma da pedra a uma esfinge egípcia e conta a história dos fenícios Jethbaal, sua irmã Jeth Baal-Bey e o pai, Badezir, que teriam sido expulsos de Tiro. Ainda não há prova científica da vinda dos fenícios ao Brasil. Nem no Rio, nem em outro estado - afirmou o professor Francisco Otávio da Silva Bezerra, antropólogo cultural e um dos fundadores do Centro Brasileiro de Arqueologia. O portal dos fenícios, uma reentrância retangular de cerca de 15 metros de altura bem próxima ao cume da Pedra da Gávea, também é objeto de lendas. A mais fantástica conta que o portal seria a entrada para Agarta, império subterrâneo com milhares de habitantes. Se a arqueologia não confirma a tese dos fenícios e tampouco a descarta, a geologia é mais categórica: as medições realizadas com o GPR pelos geofísicos da UFRJ, no dia 28 de julho, não apontaram qualquer reentrância atrás do portal.

O diagnóstico também é desanimador para quem esperava um túnel escondido. Os geofísicos Carlos Eduardo Guerra e Marcelo Marques, da UFRJ, analisando os gráficos obtidos pelo equipamento, descartam a existência de qualquer caverna nas proximidades do portal. A aura de mistério da Pedra da Gávea atraiu de cientistas a esotéricos, passando pelo cantor Roberto Carlos; o ator José Mojica Marins, o Zé do Caixão; o tecladista inglês Rick Wakeman; e o paranormal Uri Geller. Em 1952, a revista "O Cruzeiro" publicou uma das primeiras fotos de disco voador de que se tem notícia, bem ao lado da pedra. Hoje, sites na Internet difundem lendas para todos os gostos. Em 1989 foi a vez de o filme "Os Trapalhões na terra dos monstros" explorar a suposta origem fenícia da pedra.

Em 1973, a revista "Planeta" publicou uma entrevista com o vidente Alex Madruga, que garantiu ter visto vultos que vestiam mantos de cor púrpura bordados a ouro. Anos depois, foi a vez de Uri Geller dizer que sentira vibrações na pedra, que teria sido palco de sacrifícios.

Em 1977, o escritor Erich von Däniken, autor do best-seller "Eram os deuses astronautas?", escreveu o prefácio do livro "Mensagem dos deuses: para uma revisão da História do Brasil", do jornalista Eduardo B. Chaves, obra dedicada à Pedra da Gávea. Entre as teorias apresentadas, está a de que os descendentes dos habitantes de Atlântida - o continente perdido citado pelo filósofo Platão em um de seus "Diálogos" - teriam modelado a pedra. A Internet oferece farto material com outras explicações. Um dos mais respeitados sites sobre cultura fenícia, apresenta um texto em que o autor lista vestígios da cultura fenícia no Brasil, entre eles inscrições na Pedra da Gávea.

Uma velha vontade de ver fenícios por toda a parte

Vontade não faltou para encontrarem vestígios de fenícios ou vikings no Brasil. O historiador Johnni Langer, da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, procura esclarecer na tese de doutorado "A arqueologia no Brasil Império" tamanha disposição de arqueólogos e cientistas da época para descobrir sinais de outras civilizações avançadas anteriores à chegada dos descobridores, em 1500. Langer chegou à conclusão de que os esforços faziam parte da construção de um nacionalismo comparável ao da Europa. Foi a época em que se começou a construir a nação. E o berço da civilização não podia ser apenas a Europa - explica o historiador, que dedicou o capítulo "O enigma de uma esfinge" aos mistérios da Pedra da Gávea. A tese traça um paralelo entre as "descobertas" fenícias no Brasil e a interpretação de inscrições ditas fenícias nos Estados Unidos. Em 1680, o americanista francês Antonio Court de Gebelin estudou as inscrições da pedra de Dighton, no estado de Massachusetts e chegou à conclusão de que eram de procedência fenícia. Para ele, os fenícios haviam estado em toda a Terra.

E nós, o que achamos?

Se tudo é teoria, também temos a nossa, que coincide com o que pensam muitos ocultistas e membros de Escolas de Mistério. E vai além dos Fenícios. Estes eram excelentes navegadores e, certamente, estiveram por aqui. Mas isso não significa que aquelas inscrições sejam fenícias e nem que as faces esculpidas na rocha sejam de Badezir. Até pode ser, mas vamos um pouco além. Esta é uma opinião pessoal. Cabe ao leitor pensar, julgar, concordar ou não. É mais uma teoria, entre tantas. Acreditamos que as pirâmides não foram construídas pelos faraós. Já está provado que elas não eram túmulos, embora muitos insistam em dizer o contrário. Os faraós foram enterrados no Vale dos Reis e nunca se encontrou qualquer múmia no interior das pirâmides. A tecnologia da época e até mesmo a atual não seria capaz de fazer tais monumentos em tão pouco espaço de tempo e com tão poucos recursos. As pirâmides devem ter sido construídas por uma civilização que antecedeu à nossa, há mais de 12.000 anos, provavelmente os Atlantes. Assim como estas, também a Esfinge egípcia e diversos monumentos espalhados pelo mundo foram construídos nesse período distante. A Pedra da Gávea deve ter sido trabalhada nessa época, com a mesma tecnologia disponível, capaz de dominar, inclusive, a força da gravidade terrestre.

PORTAL da Pedra da Gávea, entrada para o desconhecido.

Quanto ao portal ser feito de rocha sólida e aparentemente intransponível, não poderia ser diferente. Um portal nos leva a outra dimensão. Não precisa de abertura física para ser transposto. Para a maioria ele sempre vai se mostrar como uma muralha de pedra. Poucos conseguirão ultrapassar seus limites. Antes, é preciso ter conhecimento (gnose), confiança (obtida pelo conhecimento) e principalmente, merecimento. Nenhum ser que não respeite e ame a natureza será capaz de penetrar nesse mundo desconhecido. Haverá um mundo subterrâneo? A terra é oca?

O Professor Pedro Freire, cientista e místico Rosacruz, afirma que se a Terra tem pólos magnéticos norte/sul é porque não tem um interior sólido. Se a Terra fosse sólida deveria ter polaridades opostas na periferia e no centro do planeta. Isso pode ser testado com uma esfera de aço. Ao contrário, uma esfera metálica oca, com furos em duas extremidades, terá as polaridades magnéticas junto a esses furos. Ouça a gravação do programa "O EREMITA" de 23/02/89 com a entrevista. Mas, e os vulcões? De onde vem toda aquela matéria incandescente?

Da crosta terrestre. O atrito entre as camadas provoca o calor, fusão, aumento de pressão, etc. Os cientistas garantem que o espaço é curvo e que os planetas são formados por matéria sólida (poeira) que se deposita nesse espaço e vai se acumulando até dar a forma planetária que conhecemos. E o interior do planeta, claro, sendo assim, estaria vazio. Não consigo entender como a fina camada da crosta terrestre conseguiria dissipar todo o calor gerado pela matéria incandescente que os cientistas insistem em dizer que se encontra no interior do planeta. Muitos outros fenômenos, que pouco notamos, reforçam a teoria da terra oca. Os movimentos das marés, por exemplo, deveriam ser melhor estudados pois é muita água a se deslocar sem inundar as partes secas da Terra. E os icebergs - Por que são constituídos de água doce? De que rio subterrâneo vem a fonte de suprimento para estas montanhas de gelo?

Para encerrar, apenas uma curiosidade sobre a forma das montanhas cariocas: quando vistas do oceano, tem a forma de um gigante. Uma visão do lado oeste (Barra da Tijuca), mostra a cabeça do gigante adormecido (Pedra da Gávea) e o seu peito (Pedra Bonita), com as mão cruzadas sobre este. Alguns monumentos da Terra tem muito a nos dizer. Precisamos aprender a ver e a ouvir.

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