A Verdadeira Face dos Contos de Fadas...

Os contos de fadas que ouvimos desde crianças, em nada tiveram de doces e encantados como são hoje. Eram mais perto da realidade e muitas vezes beiravam a crueldade quando não eram extremamente perturbadores, masoquistas podendo até chegar ao crime como estupro, pedofilia e violências diversas. Abaixo um pouco dessas estórias que a Disney conseguiu transformar em contos de fadas...

Chapeuzinho Vermelho

O que conhecemos de Chapeuzinho Vermelho era de uma criança, por volta de seus 10, 11 anos que era atacada por um lobo, salva por um caçador e ainda tirava da barriga do lobo a sua avó viva. Happy End. Bom, a versão original do francês Charles Perrault não era nada bonita, doce ou tinha um final feliz. Na versão de Perrault, Chapeuzinho é uma garotinha bem educada que recebe falsas instruções quando pergunta ao lobo sobre o caminho até a casa da vovó. No fim, ela é simplesmente devorada pelo lobo. Só isso, e a história acaba. Não há caçador e nem vovozinha, apenas um lobo gordo e a Chapeuzinho Vermelho morta. A moral da história é que não se deve falar com estranhos. Há alguns séculos, a forma encontrada par ensinar as crianças a não falar com estranhos era contar a macabra estória de chapeuzinho. Entre o encontro da mocinha com o lobo e o seu fim trágico, há cenas de violência, crueldade, erotismo e até mesmo canibalismo, como são descritas em algumas versões primitivas da narrativa. Entre elas, a do lobo destroçando a vovozinha para se pôr no lugar dela, ele dando o sangue e a carne da velhinha para Chapeuzinho beber e comer e a garota se despindo, jogando suas roupas na fogueira e deitando completamente nua ao lado do lobo. Desse momento erótico que vêm as famosas falas de Chapeuzinho, como "oh vovó, que bocão você tem" ou "oh vovó, que mãos grandes você tem", entre outros "elogios". É somente com a versão dos irmãos Grimm que a historinha ganha um final feliz graças à introdução do caçador que salva Chapeuzinho e sua avó.

Pequena Sereia

A versão da Disney de A Pequena Sereia deturpa totalmente o era conhecido até então. Ariel transforma-se em ser humano definitivamente, para casar-se com Eric. Mas no original de Hans Christian Andersen, Ariel vê seu amado príncipe casar-se com outra. Em desespero lhe é oferecida uma faca para que ela possa matá-lo, mas sem conseguir seguir adiante ela volta para o mar, onde morre na costa. Andersen amenizou a morte de Ariel, mas não a tirou do contexto. Em vez de morrer na espuma da praia, ela se torna “filha do ar”, esperando ir para o céu. De qualquer forma, ela morre. No século 19 o origina da história era ainda mais triste e sofrida. Há sangue para transformar sua cauda em pernas e quando Ariel andava doía e sangrava. Na sua sina, teve a língua cortada pela Bruxa do Mar e tentou-a fazendo-a sofrer bastante. Para piorar, o tal príncipe a menosprezou e preferiu casar com outra. Rejeitada, não lhe restou alternativa a não ser se matar pulando no abismo. Até o próprio Andersen achou que pegou pesado demais e mudou o final da primeira versão. Na versão triste, mas suave, em vez de cometer suicídio, a pequena sereia transforma-se em espuma do mar.

A Branca de Neve

Na versão que conhecemos tão bem. Branca de neve foi o primeiro desenho de contos de fadas da Disney, a princesa, perseguida por sua madrasta, teve sua vida poupada pelo caçador, e ao morder a maçã envenenada, adormece até ser despertada pelo beijo apaixonado do príncipe. Quando transcreveu o conto a Disney omitiu dados importantes. No conto original, a rainha pede o fígado e os pulmões de Branca de Neve, que serão servidos em um ritual de canibalismo para que ela se tornasse a mais bonita. Também no original, a princesa acorda com o balanço do cavalo do príncipe, enquanto era levada para o castelo. Não há nada de beijo mágico. O que o príncipe queria fazer com o corpo desfalecido de uma garota é algo que vou deixar para sua imaginação. Ainda na versão dos irmãos Grimm, a rainha má é não é a madrasta de Branca de Neve e sim sua mãe. Quando o espelho diz que ela é a mais bonita do reino ela tinha somente sete anos. No final a rainha foi forçada, no final, a dançar até a morte usando sapatos de pedra, quentes como brasas.

A Bela Adormecida

Esse conto tem sua versão primitiva como uma das mais odiosas, violenta e cruel. Na versão que conhecemos Bela é amaldiçoada e quando chega a uma determinada idade, espeta seu dedo na agulha de uma roca, que a faz dormir por cem anos até ser acordada pelo beijo do príncipe. Pelo qual se apaixona, casam-se e vivem felizes para sempre. No entanto, na versão vil e primitiva da estória, Bela dorme por uma profecia, não por uma maldição. O rei a vê dormindo e estupra, engravidando ela de gêmeos. Enquanto dorme, um dos bebês chupa seu dedo e retira a farpa que estava presa acordando-a, somente para saber que foi estuprada e que agora era mãe de gêmeos. Fim. Em outra versão, Tália (e não Bela) foi abandonada por seu pai em uma cabana na floresta após cair no sono eterno. Para apimentar ainda mais a história, depois de desperta, Tália acabou virando amante do rei. Nada infantil esta versão foi posta no papel pelo escritor italiano Giambattista Basile no século 17. Apenas alguns anos depois de Basile, o francês Charles Perrault colocou um pouco mais de terror na história. Assim como o italiano, Perrault foi um dos primeiros a coletar e transcrever as narrativas orais que eram tradicionais entre as populações européias. No caso da Bela Adormecida, Perrault fez da mãe do rei um mostrengo comedor de crianças sedento por jantar os netinhos, mas que acaba se dando mal.

João e Maria

A versão conhecida de João e Maria tem dois irmãos que se perdem na floresta, encontram uma casa feita de doces e quando aprisionados pela bruxa conseguem fugir e jogá-la em um caldeirão. Uma versão francesa mais antiga (chamada As Crianças Perdidas), ao invés de uma bruxa, há um demônio, que também é enganado pelas crianças. Contudo, ele não cai na cilada e está prestes a colocá-los na guilhotina. As crianças fingem não saberem como entrar no instrumento e pedem para a esposa do demônio mostrar como se faz. Nesse momento, elas cortam seu pescoço e fogem. Mas a versão tradicional oral conta que eles não se perderam, mas por não terem o que comer seus pais os abandonam na floresta. Mas eles ouviram o que os pais iam fazer e deixam marcas pelo caminho para retornarem. Já o final, dependendo da versão bruxa/demônio, caldeirão/decaptando, as crianças fogem, roubam doces e voltam para casa.

Cinderela

Disney conta que Cinderela, vai viver com o príncipe feliz para sempre, depois que o mesmo descobre ser dela o sapato de cristal. O conto que tem origem por volta do século I a.C, no qual a heroína de Strabo se chamava Rhodopis e não Cinderela. A história era muito parecida com a atual, com exceção dos sapatinhos de cristal e da abóbora. Porém, oculta por trás dessa linda história há a versão mais sinistra dos irmãos Grimm: nela, as irmãs de Cinderela cortam partes dos próprios pés para que eles caibam no sapato de cristal, querendo enganar o príncipe. Ele, então, é avisado por dois pombos, que bicam os olhos das irmãs. Elas passam o resto de suas vidas como cegas mendigas enquanto Cinderela vive no castelo do príncipe. Na versão de Giambattista Basile a Gata Borralheira (Cinderela) ela se alia à governanta para assassinar a madrasta malvada. O plano era simples, esperar o primeiro e atacar. Um dia a madrasta agacha-se para pegar roupas num baú e a Gata Borralheira não pensa duas vezes batendo com a tampa na cabeça da megera.

Os Três Porquinhos

Os Três Porquinhos foi tão amenizado que o que sobrou foi: O esperto é que se dá bem. Resumindo. Mas nem sempre foi assim. O original foi muito deturpado e suavizado. E a estória cheia de violência, tornou-se um nada. No conto original o lobo não perde tempo assoprando casas. Ele faz isso para pegar os dois primeiros porquinhos. Que são logo devorados. O terceiro porquinho é o mais esperto é o que constrói a casa de tijolos. Sem conseguir assoprar a casa, o lobo tenta blefar. Ele faz de tudo para trazer o porco para fora de casa, promete nabos, maçãs, e uma visita à feira. O porco recusa a tentação, sabendo que há coisas mais importantes. O lobo decide então voltar à violência e entra na casa pela chaminé. Mas prevendo que isso poderia acontecer o terceiro porco coloca um caldeirão na lareira. O lobo cai e, ele e os dois porcos em seu estômago viram o macabro jantar do terceiro porco.

A Princesa e o Sapo

Se na versão infantil, o sapo ganha um beijo para tornar-se príncipe outra vez, na versão dos irmãos Grimm mostra que ele só voltou a ser príncipe após a princesa, cansada de ver aquele ser repugnante por perto, atirá-lo com força contra a parede. Na narrativa imortalizada por eles, tudo começa quando a princesa perde um de seus brinquedos e encontra um sapo falante que promete ajudá-la. Após achar a bola da princesa, o sapo vai morar com ela. Mimada e irada, ela não pensa duas vezes em lançá-lo contra a parede em um dia de fúria. Violência que parece ter valido a pena nesse caso.

A Bela e a Fera

Se você acha que já viu de tudo, os dois últimos contos vão mostrar que ainda tem surpresas. O tema e a moral são basicamente os mesmos em todas as quase 200 versões desta narrativa popular que, segundo historiadores, pode ter suas origens no início da era cristã. As primeiras passagens da história de "A Bela e a Fera" da forma oral para a escrita foram feitas pelo italiano Gianfrancesco Straparola e pelos franceses Charles Perrault e Gabrielle-Suzanne Barbot de Gallon de Villeneuve, entre os séculos 16 e 18. Dentre as versões que vieram da tradição oral, uma delas retrata a Fera como um monstro em forma de serpente. Na verdade, sua aparência é o resultado de uma maldição que será quebrada graças ao amor da Bela. Quando isso acontece, a Fera volta a ser um príncipe. E é nessa condição que ele faz um das mais polêmicas confissões em um conto de fadas: a de que ele ganhou a aparência de serpente como uma maldição por ter seduzido uma órfã. Pedófilo confesso, ele foi perdoado e aceito pela pura e virginal Bela. (!?)

O Flautista de Hamelim

Nessa historia, um tocador de flautas mágico é contratado por uma cidade para livrá-la de uma infestação de ratos. Ele cumpre seu papel, mas quando volta para receber, a cidade se recusa a pagar. Aí vem a vingança, ele usa os poderes de sua flauta para raptar todas as crianças da cidade e só às devolve após receber seu pagamento. Até aqui ok. Mas a versão original conta que o flautista não devolve as crianças depois de receber da cidade. Na verdade ele faz com que elas todas se afoguem num rio. E, em algumas versões ainda mais antigas, há referencias a pedofilia em massa dentro de uma caverna escura. (Cruzes!)

Fontes: (tradução livre e modificada por mim) e Listverse


1 comentários:

Noel disse...

Essa do "escritos mais antigos falarem sobre orgias dentro da caverna",em relação ao conto do Flautista,é puro Hoax.
Nas versões mais antigas(as verdadeiras)o Flautista leva as crianças embora,pra dentro de uma caverna.O que acontece la dentro,ou pra onde o portal da caverna leva,não é revelado.
Nas originais,tmb não ha referencia a praga de ratos,que foi uma adição posterior,bem como finais alternativos,nos quais o Flautista joga as crianças no rio Weser,assim cmomo fez com os ratos.

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