Um pouco sobre São João Batista

São João Batista, o Precursor de Jesus, filho do padre judeu Zacarias e de Elizabete, era um zeloso juiz de moralidade e destemido pregador do arrependimento. Ele obteve grande celebridade primeiramente em sua terra pátria, depois nas montanhas da Judéia e finalmente em toda a nação. Sua maneira simples e sóbria de viver contribuiu muito para a sua fama e como símbolo daquela puridade moral que ele tanto inculcava zelosamente. Jesus se permitiu ser batizado por ele e, a partir daquele momento, João disse aos seus discípulos que Jesus era certamente o Messias.

A sinceridade, seriedade e a fama com as quais ele pregava em Galiléia logo trouxeram sobre ele suspeita e ódio da corte do Tetrarca Antipas, ou Rei Herodes, que o aprisionou e em 29 de Agosto, em seu trigésimo segundo ou trigésimo terceiro ano de sua vida, e o decapitou. Dia 24 de Junho, seu aniversário, é dedicado à sua memória em toda Cristandade.

O santo padroeiro da irmandade Maçônica primeiramente não foi São João Batista e sim, São João Evangelista, o qual o festival era comemorado em 27 de Dezembro, no dia em que eles tinham sua assembléia geral, provavelmente conduzida dessa maneira porque nessa época do ano os membros estavam mais desligados de seus trabalhos e profissões. Por essa razão, eles escolheram para seus festivais quaternários a Proclamação da Virgem Maria, Michaelmas, e o festival de São João Batista, que era o último festival, pois o clima era melhor e outras circunstâncias foram achadas ser mais convenientes para aquela reunião anual, era geralmente apontado para a época na qual deveria acontecer, de maneira que agora ele ficou um festival geral. Muitas Lojas ainda celebram dia 27 de Dezembro e chamam esse dia de dia menor de São João.

Entre os povos das muitas nações, tem sido um costume há tempos dedicar todos os templos, estátuas, altares, prédios públicos ou qualquer lugar sagrado a alguma divindade, geralmente algum santo ou pessoa de caráter excepcional o qual o trabalho para a sociedade ajudou em seu estabelecimento.

Os romanos da Antigüidade confiavam essa tarefa aos seus cônsules, pretores, censores e outros chefes magistrados e, em último caso, aos seus imperadores. Muitos desses edifícios eram dedicados a algum santo padroeiro de acordo com a fé religiosa local e, mesmo durante o período colonial, as Lojas Maçônicas da Inglaterra eram dedicadas a São João enquanto as Lojas Escocesas eram dedicadas a Santo André. As duas primeiras Lojas em Boston eram divididas.

Enquanto as diferentes religiões dedicavam suas igrejas aos seus diferentes santos, entre os judeus, da sua história primária, todos os seus lugares de louvor eram dedicados a um Deus, Jeová. Assim, a Maçonaria foi dedicada ao Rei Salomão por muitos anos, pois ele foi o primeiro Grande Mestre, mas, posteriormente, do século XI ao século XV, a Maçonaria foi dedicada a São João Batista e era conhecida como a Loja do Sagrado Santo de Jerusalém. Foi durante o século XV que São João Evangelista foi reconhecido e a partir de então a Maçonaria tem sido dedicada aos Sagrados Santos João, incluindo os dois. Até alguns anos atrás não era conhecido que João Batista tinha alguma conexão com Maçonaria ou por que ele deveria ser tão honrado, mas, através da descoberta dos documentos Essênios em Qumram, foi estabelecido que ele foi um membro da sociedade dos Essênios e que ele tinha servido como capelão ou padre. O fato de ele batizar o qualificava como um padre. Enquanto não é definitivamente estabelecida que a sociedade dos Essênios era a mesma que a Maçonaria, existe uma grande similaridade entre as duas e o moral dos ensinamentos das suas é o mesmo. A caridade das duas, assim como a prática de Amor Fraternal era idêntica.

Parte de um artigo de R.W.B. Sydney Grumberg, PDDGM, Historiador de Lojas, em Dezembro de 1998 na loja Trestleboard of Watuppa, AF&AM, Massachussetts Publicado no "The SCMRS Flooor" - Edição No. 3-99 - 30 de Junho de 1999

“Que o teu orgulho e objetivo consistam em pôr no teu trabalho algo que se assemelhe a um milagre.”
Leonardo da Vinci.

Uma explicação se faz necessária:

Em Milão, o primeiro registro de Leonardo da Vinci é um contrato de uma Confraria religiosa intitulada Imaculada Conceição, datado de 25 de Abril de 1483, para a pintura de um retábulo para abrilhantar o altar da capela de São Francisco, o Grande. O resultado seria o terceiro mais importante trabalho pictórico do artista, A Virgem dos Rochedos.

A Virgem dos Rochedos Versão do Louvre (Primeira Versão) 1483-1486

A encomenda era a execução de pinturas com a ajuda dos imãos Ambrogio e Evangelista de Predis, para um grande e complexo altar, já construído anteriormente por Giacomo da Maiano. Leonardo encarregado do painel central, escolheu pintar um enfático momento da infância de Cristo quando o pequeno João Baptista, com a proteção do anjo Uriel, conheceu a Sagrada Família numa gruta do Egito, cena da tradição cristã dos livros apócrifos e de uma Florença deixada para trás, de inúmeras lendas sobre São João Batista. Neste cenário rochoso que evoca a um passeio de infância do artista ao Monte Ceceri (próximo do território florentino), João reconhece e adora Jesus como o Cristo. A pintura mostra uma misteriosa beleza como as graciosas figuras ajoelhadas em adoração em torno do Menino Jesus, em uma paisagem selvagem de queda de rochas e um vale de águas azuis, e coincide com a abandonada Adoração dos Magos devido ao seu naturalismo e contraste de luz e sombra (chiaroscuro), aqui distintamente visível. A pintura solenemente declara a riqueza do conhecimento estilístico do traje e da sua representação, a julgar pela concepção notável do vestuário de Uriel (que compete com a simples túnica enegrecida azul da Virgem), impressa numa figura sóbria e imponente, que perde lugar na segunda versão onde assume outra pose, desta feita, mais singela, cedente a uma nova Virgem vestida de um manto de azul brilhante, suavizando o cenário áspero e contrastando com a representação da primeira versão. Apesar das avantajadas medidas, cerca de 200 por 120 cm (a segunda versão existente cerca de 190 por 120 cm), a pintura da Virgem nas Pedras não é tão complexa quanto a encomenda dos monges de São Donato, constando em cena somente quatro figuras em vez de cerca de cinquenta - cuja forma conjunta completa uma pirâmide triangular - numa paisagem rochosa, em vez de detalhes arquitetônicos. Eventualmente, a pintura foi acabada. De fato, duas versões desta pintura foram feitas, uma entregue a Confraria religiosa e a outra levada para a França pelo próprio Leonardo.

Acredita-se que a versão do Louvre seja a primeira das versões, pintada entre 1483-1486, ou mais cedo. A segunda versão pertecente a National Gallery desde 1880, foi vendida pela igreja em 1781, e certamente em 1785 tornou-se posse de Gavin Hamilton, que a levou para a Inglaterra, onde passou por várias coleções. Nesta versão é provável a participação de outros artistas como Ambrogio de Pedris, e, de certo modo, mesmo tratando-se de uma pintura mais madura, seu naturalismo perde lugar para um idealismo muito maior do que o da versão anterior.

A Virgem dos Rochedos Versão de Londres (Segunda Versão) 1495-1508

Atualmente existe a especulação de uma outra versão (Versão Cheramy), em que Leonardo tenha participado, cronologicamente anterior a versão de Londres.


A Virgem dos Rochedos (Versão Cheramy) (
1494-1497), é uma pintura que juntamente a uma representação de Maria Madalena é atribuída a Giampietrino, pupilo de Da Vinci, da qual acredita-se atualmente que Leonardo possivelmente tenha participado, embora essa afirmação não seja unânime.

Análise de: O Iluminado
Realizada após a versão do
Louvre e anterior a versão de Londres. Foi exibida na mostra Leonardo, Genio e Visione in terra Marchigiana no Museu Mole Vanvitelliana, em Ancona por Carlo Pedretti e Giovanni Morello (2005-2006). A Madona das Rochas são dois painéis pintados por Leonardo em Milão, como uma encomenda de um convento. As freiras solicitaram que nele aparecessem os bebês Jesus e João Batista, a Virgem Maria e o anjo Uriel. Ele pintou, mas suas clientes não o aprovaram daí, ele pintou outro na National Gallery, de Londres. As duas pinturas juntas parecem que a primeira “A Virgem das Rochas” é uma obra contra o maniqueísmo católico.No quadro existem duas figuras inumanas, dois bebês grotescos que representam dois faunos, representações medievais do demônio. O fauno que é abraçado pela mulher em que quase se consegue visualizar uma cauda, faz um gesto de louvação ao outro fauno, que lhe responde com o mesmo gesto de bênção que o papa costuma fazer.Na Idade Média, este gesto representava uma exortação ao demônio, pois quando projetado sob uma luz em uma parede gera imagem de uma figura demoníaca (não fui eu quem inventou isso, naquela época se pensava assim!).Por outro lado, o fauno-João tem uma expressão mais delicada, enquanto o fauno-Jesus, sentado, é mais diabólico. Essa nuança é mais perceptível na versão mais recente da pintura. Muitos estudiosos dizem que a única diferença significativa entre os dois quadros é o fato de o anjo apontar no primeiro. No entanto, isso muda o sentido. No primeiro painel, o ser celestial aponta o mal e olha para o bem. No segundo, não enxerga nenhum dos dois, está com o olhar perdido no infinito, ou seja, no primeiro, ele mostra o “caminho do mal”, tendo em vista o bem e no segundo não se importa nem com o bem, nem com o mal.A Madona é a única figura humana. Ela abraça o mal e afaga o bem, ou melhor, manipula o bem, como se fosse uma manipuladora de um marionete. Com o seu peculiar olhar davinciano não se pode afirmar se ela olha para o bem ou para o mal.Nós, humanos, temos o mal e o bem nas nossas mãos, as forças celestes não se importam com o caminho que escolhemos. Um está contido no outro, o bem venera o mal e o mal venera o bem.Se foi isso mesmo que Da Vinci quis dizer, isso nunca saberemos, mas convenhamos, que minha análise faz sentido, isso faz.

http://veudemaia.blogspot.com/2008/02/madonna-das-rochas.html


























































2 comentários:

Rafael disse...

Eu sou da familia Batista. nasci la em minas!!Grande Homem João Batista.
amor pra todos!! ^^

Jane Tamburro disse...

Fala Rafael, da família Batista! Uma família abençoada! Parabéns!!!
Apareça! Traga amigos!!!
Bjs!!!!

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