Hachi-ko Fiel como nenhum ser humano seria

Quem me conhece, sabe que adoro animais Mumucha, Letucha e Beibucha que o digam. Principalmente cachorros. Desde criança ver filmes de animais que morrem no final era um tormento.

Passei até um tempo sem ver documentários sobre a vida selvagem para não ver os ataques. Sei que são coisas inevitáveis, mas prefiro não ver.

Lembro de quando saiu o livro Marley e eu "A vida e o amor ao lado do pior cão do mundo". Li o livro que inclusive virou filme, passando esse ano no Brasil.

Bom, momentos de tristezas ou doçuras com animais me fazem chorar e só vou dizer que chorei muito no livro e no filme. Sequei lágrima por lágrima, tentando não fazer papel de boba com o Bruno, no cinema do shopping, mas foi inevitável.

Depois do filme, fui ao banheiro lavar ao rosto que estava inchado e vermelho. Quando eu saí Bruno me disse: Saiu uma garota do banheiro dizendo que tinha uma lá dentro TODA INCHADA E TODA VERMELHA! E não é que você saiu logo depois dela?! =))) o0 Hum?

Nesse domingo, na revista do O Globo, a coluna do Arthur Xexéo falava do filme mais triste que ele havia visto. Era um filme antigo chamado 'Em cada coração uma saudade', que passava sempre na época do natal. Um filme que eu não conheço. Mas o final era sempre marcado por ele, abraçado a mãe chorando a sorte de uma família de crianças órfãos.

Então no festival de cinema do Rio esse ano, Xexéo foi ver o filme chamado "Hachiko A dog's story". É uma história verídica, sobre um cão akita, que se passou em Tokyo, em 1925.

Em 21 de maio de 1925 Hachiko, um cão da raça Akita, então com um ano e meio esperava seu dono chegar, o professor universitário Eizaburo Ueno, sempre no trem das 16hs. Só que nesse dia o professor não voltou ele faleceu na universidade. Então Hachiko passou a ser cuidado por parentes e amigos do professor e todos os dias ele ia para a estação de trem, sempre no mesmo horário, na esperança da volta de seu amigo. Muitos anos passaram e quando ele já estava com 11 anos e 4 meses de idade, com dificuldades para andar por causa da saúde e avançada idade, Hachiko foi encontrado morto na estação de trem na qual passou a maior parte de sua vida a espera de Ueno.

Então, comovidos com o amor do cão por seu dono, as autoridades de Tokyo colocaram no local aonde foi encotrado uma pequena estátua de Hachiko na estação em sua homenagem.

Durante a 2ª guerra, todas as estátuas no Japão foram confiscadas e derretidas para a produção de armas e munição, inclusive a de Hachiko. Então em 1948 o governo convocou o filho do artista da estátua original para fazer uma réplica, para ser posta no lugar da anterior. E desde então Hachiko voltou a estação de Shibuya aonde virou ponto referência local.

E mais que isso. Ficou conecida a história de amor e lealdade de animal "irracional" por seu dono e amigo eterno.

O que isso tem haver com o artigo de Xexéo? No mesmo ele diz que o filme ia bem até a metade e que chorou tanto que teve que sair da sala para assoar o nariz (esse é dos meus!). E ele reclassificou Hachiko a dog's life como o filme mais triste que ele já assistiu.

Agora você deve estar pensando, ela já falou sobre cachorros hoje, deve estar satisfeita. Ledo engano! Nas quartas é dia da coluna de Xexéo no segundo caderno do jornal O Globo. E o título dela é: " Chorar no cinema também é cultura" nela ele diz pensar que dia seria bom, que tudo iria correr bem, até abrir o correio eletrônico e dar de cara com a reclamação de leitor mal humorado e que não deve gostar de cachorros, sobre sua última coluna, aonde fala de filmes e sentimentos pessoais, ignorando a conquista do Rio como sede das olimpíadas de 2016.

O 'dono' do e-mail o chama de fútil e diz que ele deve escrever sobre o que os leitores realmente esperam dele. (Mas a coluna não é de Xexéo? Quem decide o que escrever não é ele e o editor?) Pra mim, foi muito mais importante saber um pouco mais do 'homem' Xexéo, seus sentimentos, suas lembranças, do que ler mais alguma coisa, que provavelmente já foi escrito por outro alguém sobre 2016.

Precisamos de uma olimpíada para que os governantes melhorem nossos estados e/ou país? Isso deveria ser uma OBRIGAÇÃO do poder público, não um favor para 2016.

No meu leigo entender, o que nos faz ser fãns de um colunista de jornal é o que ele tem a dizer. Seja sobre um acontecimento nacional ou uma experiência pessoal, o que nos faz tocar fundo é saber que por trás daquele pedaço de papel há uma pessoa com sentimentos, opiniões, vivências e experiências diferentes das nossas para nos ofertar. É cansativo somente ouvir somente o som de nossas próprias vozes, não é, leitor mal humorado?

Obrigada Xexéo, por dividir conosco sentimentos.

Janette Tamburro


Marley


Hachi-ko

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