JANE ENTRE LINHAS: A História de Margorie McCall

A História de Margorie McCall

Entre as piores coisas que uma pessoa pode fazer com o outro, uma das mais degradantes é o ladrão de sepulturas. Roubar bugigangas dos mortos ou talvez o próprio corpo em si por algumas moedas para melhor avanço da ciência não justifica o ato em si. Hoje em dia podemos fazer isso de vontade própria. O ladrão de túmulos ocupa um lugar sinistro na história.

O roubo de corpos foi especialmente prevalente no subúrbio de Dublin Glasnevin, onde o cemitério 124 acres fornecia oportunidades ilimitadas para os bravos, pobres e sem princípios. Escolas de medicina de Dublin necessitavam de um grande número de corpos para dissecação. Restos de adultos valiam por volta de £ 2, enquanto os corpos das crianças eram vendidos pelo tamanho das mesmas. Mas com cadáveres em falta - uma situação apresentou-se para ladrões da época.

No entanto, o caso da Sra Margorie McCall, esposa do proeminente médico John McCall, poderia ter sido o suficiente para assustar os ladrões de túmulos. Pelo menos por um dia ou dois. Em 1705, Margorie McCall foi acometida de "febre" e sua condição se deteriorou rapidamente, para a angústia de seu amado marido John. Margorie sucumbiu ao seu ataque de febre e foi enterrada no cemitério da Igreja Shankill, na Irlanda, não muito longe de sua casa, em Lurgan.

Ela foi enterrada às pressas, com medo de que a febre fosse algo contagioso, e para a maioria de nós isso é o fim da história. Mas para Margorie, ela ainda tinha história para contar.

Seu marido a tinha enterrado com a grande aliança de ouro que ele lhe dera quando ele prometeu seu amor e de alguma forma os ladrões de túmulos descobriram isso. Na calada da mesma noite ela foi enterrada, eles entraram para recuperar seu tesouro. Lá estava ele! Infelizmente para os ladrões de túmulos, os dedos tinham inchado com a febre, por isso era impossível para puxar o anel fora com sucesso. Felizmente para Margorie, um ladrão carregava uma faca afiada que ele não tinha medo de usar.

A dor de faca na carne acordou Margorie de seu estado catatônico e fez os ladrões correrem para o pub mais próximo. Desorientada e com seu dedo cortado sangrando em profusão, mas muito viva Margorie voltou em sua casa. O marido e a família estavam reunidos lamentando sua perda, quando ela chegou, enlameada, vestida com uma mortalha, e sangrando muito em sua mão. John McCall ficou tão completamente assustado, que desmaiou na porta.

Margorie viveu muitos anos felizes com seu marido e quando ela foi finalmente foi posta para descansar, pela última vez, lemos em sua lápide no Cemitério Shankill, Margorie MCCALL - viveu uma vez, ENTERRADA DUAS VEZES.

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Oração da Serenidade

Deus,
Dai-me a serenidade para aceitar as
coisas que eu não posso mudar,
coragem para mudar as coisas
que eu possa, e sabedoria para
que eu saiba a diferença: vivendo
um dia a cada vez, aproveitando
um momento de cada vez;
aceitando as dificuldades como
um caminho para a paz; indagando,
como fez Jesus, a este mundo
pecador, não como eu teria feito;
aceitando que o Senhor tornaria
tudo correto se eu me submetesse
à sua vontade para que eu seja
razoavelmente feliz nesta vida
e extremamente feliz com o Senhor
para sempre no futuro.
Amém.

Saber Viver

Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar

Cora Coralina

Oração

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.