Evita Perón - Morte e Vida de um ícone.
María Eva Duarte de Perón, conhecida como Evita, (província de Buenos Aires, 7 de Maio de 1919 — Buenos Aires, 26 de Julho de 1952) foi umaatriz e líder política argentina. Tornou-se primeira-dama da Argentina quando o general Juan Domingo Perón foi eleito presidente.
Infância
Existem dúvidas sobre o local de nascimento de Eva. No registro
de nascimento consta ter sido na cidade de Junín na província de
Buenos Aires. Todavia, existem indícios de que na realidade nasceu
em uma estância, sessenta quilômetros ao sul de Junín, próximo ao povoado de
Los Toldos (nomunicípio de General
Viamonte).
A infância em Los Toldos e
depois em Junin foi pobre, mas digna. A mãe, Juana
Ibarguren, era uma costureira obsessiva com limpeza, extremamente organizada e
amante do estancieiro Juan Duarte, que tinha outra família, legítima, em
Chivilcoy, com outros 6 filhos. Depois da morte de Juan em um acidente de
automóvel, Juana mudou-se com os filhos, todos dele, para Junin para fugir das
humilhações da condição de amante. O estancieiro registrou como todos os filhos
bastardos que teve com a costureira. Curiosamente não registrou Eva e muitos
historiadores relacionam esse fato, tido como uma frustração para Evita, aos
condicionantes psicológicos que a levariam a buscar afirmação e sucesso na vida.
Talvez por isto, já no poder, era muito marcante o traço de
valorização dos laços familiares dos pobres argentinos. Quando Juan Duarte
morreu, Juana e os filhos com ele, Eva, Juancito, Elisa, Blanca e Erminda, todos ainda
muito pequenos, saíram da zona rural onde moravam para visitar o pai morto e
dar-lhe o último beijo. Foram escorraçados do velório pela viúva e pelos filhos
legítimos dele. Juana bateu o pé e insistiu que os filhos tinham o direito de
beijar o pai morto. Depois de negociações e para evitar bate-boca numa
cerimónia fúnebre, foi-lhes permitido que o fizessem, na condição de em seguida
sumirem dali. E foi o que fizeram. Depois disso Juana partiu e se mudou com os
filhos com Juan para Junin, na província de Buenos Aires. Nessa época Eva, como
toda adolescente provinciana, sonhava em ser artista, ser uma estrela do teatro, do cinema.
Eva tinha verdadeira paixão pela atriz norte-americana Norma Shearer, o modelo de mulher e de artista
desde a infância. Assistia dezenas de vezes os filmes no cineminha de Junin e
jurava para si mesma que ainda teria uma casa com telefones brancos e lençóis
de cetim, como Norma nos filmes, sem se permitir, é claro, um mínimo de visão
crítica que lhe desse conta de que aquilo tudo era apenas de celulóide e
nada mais.
Saía das sessões com as as mãos suadas e com os olhos revirados.
Mas foi imbuída desta vontade de vencer, de ser Norma, de rolar com meias
longas de seda com costura atrás, cabelos louros cacheados, sobre altos
colchões de mola e lençóis de cetim rosa e principalmente de ter uma identidade
que a bastardia lhe roubou, que a estimulou a deixar Junin e partir para tentar
a carreira de atriz em
Buenos Aires.
Adolescência
"Só me casarei com um príncipe ou um presidente", dizia Maria Eva Duarte quando vivia em Los Toldos , sua cidade
natal no meio do pampa. Desprezada por todos como filha ilegítima, a criança
almejava um futuro radiante como ouvia nas novelas de rádio, lia nas revistas
de cinema e via nos filmes de Hollywood. O pai, don Juan Duarte, proprietário
de terras, havia literalmente comprado sua mãe, a bela Juana Ibarguren, em
troca de um jumento e uma carroça. Da união nasceram quatro meninas e um
menino. Evita, a caçula, em 7 de maio de 1919. Ela mal conheceu o pai, que em
seguida regressou ao católico lar onde o esperavam a esposa e filhos legítimos.
Dona Juana enfrentou sozinha as vicissitudes e, quando a caçula Evita estava
com 11 anos, mudou-se com os filhos para Junín, uma vila na mesma província de
Buenos Aires. O preconceito, porém, era igual. Os colegas de escola, por
exemplo, não tinham permissão de cortejar Evita, em razão da origem. Não
obstante, suas três irmãs mais velhas progrediram socialmente. Encontraram
trabalho e fizeram bons casamentos. Restaram os rebeldes: Juancito e Eva, a
sonhadora decidida a tentar a vida no mundo do espetáculo. Humilhações demais
lhe renderam um caráter duplamente genioso e uma vontade indomável. Aos 15
anos, em um dia 2 de janeiro de 1935, ela partiu para a capital, Buenos Aires. Apelidada
de "Paris da América do Sul", a cidade fora arruinada pela crise
mundial de 1929-30 e dependia das exportações de carne e de trigo, Eva, pálida
e morena, batia incansavelmente às portas dos teatros. Seu único trunfo, a
obstinação. Fora a teimosia que se tornou lendária, ela não tinha grande coisa
a oferecer. Sem real talento artístico nem extraordinária beleza, ela era
ignorante, arredia. Às humilhações vividas, somaram-se outras. Histórias
bastante banais: diretores que exerciam a sedução, amantes de algumas horas. À
mãe e às irmãs, que lhe suplicavam a volta para Junín, respondia sempre:
"Primeiro, a celebridade".
Em janeiro de 1935, com apenas quinze anos de idade e acompanhada
de Agustín Magaldi, cantor de tangos e amigo da
família, considerado o Gardel do
interior argentino, Eva partiu para a capital com uma malinha contendo suas
poucas roupas, talvez apenas com um vestido "de sair" e mais uns
trapinhos cuidadosamente lavados e engomados por Dona Juana. Com dezesseis
anos, decidiu seguir a carreira artística em Buenos Aires. Em 1937 estreou no cinema no
filme Segundos
Afuera e, em seguida,
foi contratada para fazer radionovelas.
Casamento
Em 1944 conheceu Juan Domingo Perón,
então vice-presidente da Argentina e
ministro do Trabalho e da Guerra. No ano seguinte, Perón foi preso por militares descontentes
com sua política, voltada para a obtenção de benefícios para os trabalhadores.
Evita, então apenas a atriz Eva Duarte, organizou comícios populares que
forçaram as autoridades a libertá-lo. Pouco depois se casou com Perón, que se
elegeu presidente em 1946.
Famosa por sua elegância e seu carisma, Evita conquista para o peronismo o
apoio da população pobre, na maioria migrantes de origem rural a quem ela
chamava de "descamisados".
"Ligando a figura mundialmente conhecida, de “Evita”, uma
glória ‘hollywoodiana’ de proporções desmedidas, com a moça simples, a criança
ultrajada, podemos chegar à conclusão de que Eva foi, possivelmente, uma
personalidade dividida. De um lado, repleto de altruísmo e generosidade, há a
moça simples, ‘revoltada com a injustiça’, de outro, no entanto, a mulher
seduzida pelo poder. No âmago de suas preocupações sociais mais profundas, como
o salário e as seguranças empregatícias para a dona de casa, encontra-se uma
infância pobre e uma mãe humilhada pelas circunstâncias. Promovida pelo
peronismo, e sendo principal fator de legitimação deste, a figura de Eva irá se
confundir com a de uma grande estadista. Eva torna-se mais importante do que a
própria imagem da Argentina real, uma vez que esta imagem é representada
revestida de um aparato e de uma glória que não correspondem à realidade social
da época."
Carreira política
O mais impressionante na história da vida de Eva foi o caminho
meteórico que ela percorreu na vida pública. Entre a total obscuridade ao mais
absoluto resplendor pessoal e político da vida e em seguida a morte, tudo
ocorreu em apenas 7 anos. Nesse curto período ela saiu do anonimato para se
tornar uma das mulheres mais importantes e poderosas do mundo. Na breve
existência (morreu aos 33 anos de idade) há muitos mistérios, muitos fatos
obscuros, mas há principalmente uma personalidade tragicamente marcante.
"Figura chave de um regime ancorado no paternalismo e na
demagogia, Evita resiste, no entanto, como uma imagem ao mesmo tempo alheia e
superior ao mesmo. Mais do que uma estadista, mais do que um pivô ou um esteio
sobre o qual o governo de Perón se apóia, Evita ganha voz própria porque ela
encarnou em si uma série de ambições e de pretensões sociais. Sua
transcendência está consubstanciada na sua fantástica ascensão sócio-política.
Uma bela mulher, que venceu na vida através dos mecanismos próprios a uma
mulher, só poderia espelhar um sistema de poder centrado na sedução. É só
através da sedução coletiva das massas, e do fascínio, da ascese que esta
sedução acarreta, que pode firmar-se um regime deste tipo."
O Coronel Perón, vice-presidente da República e Ministro da Guerra e
Chefe da Secretaria de Trabalho e Provisões, organizou, no ginásio do Luna Park, em Buenos Aires, um evento artístico para
angariar fundos para as vítimas do terremoto. Eva, que nessa época já tinha um
programa de rádio onde declamava versos, participava de rádio-novelas e falava
sobre a biografia de mulheres famosas, foi ao evento acompanhada de uma amiga
com quem dividia um quarto de pensão. No evento Eva se aproveitou de um ligeiro
descuido de uma outra atriz principiante que se sentava ao lado do Coronel na primeira
fila de cadeiras. Ela precisou se levantar e Eva sentou-se nesta poltrona, ao
lado do vice-presidente. Encantada e embevecida por ter ao seu lado aquele
homem de 1,90 de altura, porte atlético, sorriso irresistível e envergando um
uniforme militar branco impecavelmente passado, ficou com as mãos suando,
trêmula, mas segura o bastante para dizer a ele a frase que provavelmente tenha
servido para mudar a história da Argentina pelos futuros 40
anos:"-Coronel, obrigada por existir." Era 22 de janeiro de 1944.
O escritor argentino Tomás Eloy Martínez,
autor de Santa Evita (1995) garante que a frase
"Voltarei e serei milhões", atribuída a Evita e inscrita em bronze em
seu túmulo, nunca foi pronunciada. Embora defenda esse ponto de vista, o
escritor acha que isso pouco importa pois escrever a História difere pouco de
inventar história e que a realidade e a ficção, principalmente na América
Latina, se confundem.
Em 1945, durante a festa de comemoração de seus 50 anos, Perón,
em companhia de Eva, Juancito, Domingo Mercante além de alguns poucos casais e
amigos ouviu soar a campainha da porta de entrada de seu apartamento. Já sem
gravata e em mangas de camisa branca o coronel foi atender a porta. Nesse
momento o apartamento foi invadido pelo Cel Ávalos que, em marcha, informou ao
aniversariante, fria e formalmente, que não havia mais como o exército dar-lhe
apoio político e que a indicação do amigo Nicolini para os Correios fora a gota
dágua. No bolso da camisa branca de Perón, que tinha as mangas arregaçadas até
o cotovelo, se via o alfinete da caneta de pena de ouro há pouco recebida como
presente de aniversário de Juan Ramón Duarte, o Juancito.
Depois da saída do coronel Ávalos, Perón disse a Juan, com um
sorriso enigmático: "Parece que seu presente veio em boa hora. Pelo jeito
vou precisar usá-la para assinar minha renúncia." Embora Juancito não
conseguisse naquele momento entender como poderia alguém dizer uma frase dessas
com um sorriso nos lábios, seu sangue gelou e sentiu que iria desmaiar.
Juancito ainda não havia descoberto como decifrar essa carta enigmática, a
juntar as peças desse quebra-cabeças que atendia pelo nome de Juan Domingo
Perón.
Poucos dias depois Perón foi preso por ordem de Edelmiro Farrel,
então presidente provisório da República. A revolta popular foi incontrolável e
o presidente viu-se com uma batata quente nas mãos. Fraco e adoentado, Farrel,
vendo a temperatura política subir rapidamente resolveu trasladar Perón da
prisão para o hospital militar em Buenos Aires onde ficou custodiado. Dali Perón
negociou e impôs condições para a própria libertação. Político habilíssimo usou
a prisão como fórmula de vitimização e de mobilização popular a seu favor. Eva,
desesperada, mergulhou de cabeça numa campanha furiosa, desenfreada e
descabelada pela libertação de Perón. Dois dias depois e onze dias após a
prisão, era possível ver de novo, na sacada do Palácio do Governo um vulto
acenando para a multidão de dezenas de milhares de simpatizantes, sorriso nos
lábios, os dois braços ao alto. Era Perón.
Perón, um homem das planícies da Patagônia, um solitário que nunca deixava
saber exatamente o que sentia, tinha uma personalidade peculiar e ambígua. Era
uma pessoa externamente e outra, que nem ele conhecia bem, internamente. Sempre
sorria, conquistava pelo sorriso, mas o que lhe marcava a complexa e ao mesmo
tempo tôsca personalidade era o olhar, o olhar do caçador de guanacos. Animal típico da Patagônia, o
guanaco exigia de seu caçador extrema habilidade em dissimular. Para
fugir da cusparada venenosa o caçador precisava distrair o animal, fazer algum
gesto ou movimento para desviar seu olhar. Só assim seria possível abatê-lo.
Como hábil caçador de guanacos, o coronel Perón ouviu a declaração encantada de
Eva no Luna Park. Só não sabia que também ela era uma caçadora proverbial de
guanacos e naquele momento pactuou-se ali uma sociedade de idéias e interesses
que os levou aos limites do poder, da glória, da riqueza e por fim, da ruína,
da desmoralização, mas jamais do esquecimento e da indiferença. Os nomes de Eva
Perón, a Evita, e Juan Domingo Perón impregnaram-se de forma definitiva no
imaginário do povo argentino, como ocorre com nossas imagos mais primitivas,
lembranças arquetípicas indeléveis como os registros do DNA em nossas células.
“Mas nem Mussolini nem Hitler levaram a sua loucura
auto-induzida ao ponto de tentarem publicamente usurpar o lugar de Deus. Perón tentou.
(...) Foi nesse ponto que começou a divinização de Perón. Evita deu o tom: ‘Só
há um Perón... Ele é um Deus para nós... Nosso sol, nosso ar, nossa vida. ’ Um
ministro de governo equiparou Perón a Cristo, Maomé e Buda, como fundador de
uma grande doutrina religiosa! A máquina de propaganda começou a espalhar
folhetos e alusões dessa espécie. Ao mesmo tempo, empreendia-se uma campanha
para canonizar Evita. Em outubro de 1951, ela foi apresentada a uma multidão
peronista como ‘Nossa Senhora da Esperança’ e o próprio Perón rematou a reunião,
proclamando um novo feriado, o ‘Dia de Santa Evita’. Depois da morte de Evita,
em 1952, a
neurose deliberada se agravou. Um porta-voz peronista, falando da sacada do
palácio do governo, dirigiu-se a ela como ‘mãe nossa que estais no céu’.
Exibiu-se um filme intitulado Evita imortal e a revista Mundo Peronista
divulgou na capa uma Evita santificada, a quem não faltava a auréola.”
Por causa da personalidade arrebatada e por ser uma defensora
incansável dos pobres, miseráveis e explorados Eva muitas vezes foi confundida
como sendo uma militante de esquerda, embora nunca o tenha sido. Ela rejeitava
ferrenhamente este rótulo, tendo inclusive muitas vezes se indisposto com os
comunistas ortodoxos da Argentina, que viam na ação assistencialista até mesmo
um fator de atraso nas conquistas da classe operária. O voto feminino, por
exemplo, reivindicação histórica das mulheres comunistas argentinas, foi
implantado por um golpe de voluntarismo de Evita. Isso irritou profundamente a
militância comunista, como Julieta Lanteri, Carolina Musill, Victoria Ocampo,
Alicia Moreau, que defendiam a tese de que a conquista deveria ser
historicamente conduzida. Quando a lei do voto feminino foi sancionada por
Perón elas disseram: "agora não queremos mais votar".
Evita
Em determinado momento, fruto de criação da atriz Eva Duarte,
surgiu a personagem "Evita". A própria Eva tinha consciência da
existência autônoma de sua personagem, que ela transformou quase numa segunda
personalidade. Assim Eva Péron se refere a Evita:
"Quando escolhi ser "Evita" sei que escolhi o
caminho do meu povo. Agora, a quatro anos daquela eleição, fica fácil
demonstrar que efetivamente foi assim. Ninguém senão o povo me chama de
"Evita". Somente aprenderam a me chamar assim os "descamisados". Os homens do governo, os
dirigentes políticos, os embaixadores, os homens de empresa, profissionais,
intelectuais, etc., que me visitam costumam me chamar de "Senhora"; e
alguns inclusive me chamam publicamente de "Excelentíssima ou Digníssima
Senhora" e ainda, às vezes, "Senhora Presidenta". Eles não vêem
em mim mais do que a Eva Perón. Os descamisados, no entanto, só me conhecem
como "Evita". Eu me apresentei assim pra eles, por outra parte, no
dia em que saí ao encontro dos humildes da minha terra dizendo-lhes que
preferia ser a "Evita" a ser a esposa do Presidente se esse
"Evita" servia para mitigar alguma dor ou enxugar uma lágrima. E,
coisa estranha, se os homens do governo, os dirigentes, os políticos, os embaixadores,
os que me chamam de "Senhora" me chamassem de "Evita" eu
acharia talvez tão estranho e fora de lugar como que se um garoto, um operário
ou uma pessoa humilde do povo me chamasse de "Senhora". Mas creio que
eles próprios achariam ainda mais estranho e ineficaz. Agora se me perguntassem
o que é que eu prefiro, minha resposta não demoraria em sair de mim: gosto mais
do meu nome de povo. Quando um garoto me chama de "Evita" me sinto
mãe de todos os garotos e de todos os fracos e humildes da minha terra. Quando
um operário me chama de "Evita" me sinto com orgulho
"companheira" de todos os homens."
As divergências ideológicas não impediram depois da sua morte,
que as bandeiras que ela defendia de ódio aos ricos e poderosos, que ela
chamava de oligarcas e da mais absoluta e intransigente defesa dos pobres e
oprimidos fossem violentamente disputadas pela direita, pelo centro e até pela
extrema esquerda, personificada no grupo guerrilheiro Tupamaro. No entanto,
para esses pobres que ela carinhosamente chamava de grasitas, Evita nunca foi uma
líder ideológica. Para eles ela era muito mais. Era mais que a mulher do grande
Perón, mais que uma benfeitora, mas a líder espiritual da nação argentina,
quase uma santa. Essa ambigüidade conceitual foi sabiamente usada por todas as
correntes ideológicas argentinas que usaram o justicialismo peronista para
chegar ou tentar chegar ao poder depois da chamada Revolução Libertadora, o
golpe de Estado que depôs Perón em 1955.
Morte
Morreu aos 33 anos, de câncer
uterino. Quando ela morreu, seu corpo foi
entregue ao patologista espanhol, Dr. Pedro Ara, para ser embalsamado. Dr. Ara substituído de álcool no
sangue primeiro e depois por glicerol, que mantém o corpo intacto e dá à pele
um quase transparente. Todo o
processo de embalsamamento durou quase um ano. Embalsamado, seu corpo ficou exposto à
visitação pública até que, durante o golpe de Estado que derrubou Perón em1955,
seu cadáver foi roubado e enterrado em Milão, Itália. Dezesseis anos mais tarde, em 1971,
o corpo foi exumado e transladado para a Espanha. Ali foi entregue ao ex-presidente Perón,
que vivia exilado em Madri.
O médico argentino que embalsamou Evita revelou que fora um trabalho perfeito,
uma vez que, Evita parecia "uma boneca" devido a sua baixa estatura,
pele alva e vestido de cetim branco. Após a vinda do esquife da Espanha numa
caixa de vidro...Evita parecia adormecida.
"Evita havia se diluído, estava em todos os lugares! A sua
identificação à sua pátria fora tão completa e consumada que agora, morta
enquanto integridade física coesa, ela vivia, enquanto mito, em todos os
recantos da Argentina."
"A Peregrinação do corpo de Evita Peron." A história do corpo mais cobiçado da história.
Em 1955, Perón foi derrubado por um golpe militar. Durante os meses que se seguiram, o culto da memória de Eva continuou a crescer. Geral Lonardi decidiu destruir o corpo incorrupto de Eva, que ainda permanecia na sala 63 do edifício do Trabalho Confederado Geral (CGT). Mas antes que pudesse implementar o seu plano, foi afastado do poder pelo general Pedro Eugenio Aramburu. O novo chefe de Estado advertiu que o corpo estava ameaçando se tornar uma bandeira de um renascimento futuro da peronismo. De então ordenou que o corpo foi transferido secretamente para outro lugar.
Então, corpo de Eva desapareceu entre meia-noite e 15 horas do dia 16 de novembro de 1955, e permaneceu escondido por dezesseis anos. A noite o corpo foi roubado, Dr. Ara estava na sala 63, cumprindo uma de suas inspeções periódicas do cadáver embalsamado. Ele ouviu o som de botas ecoando os soldados enquanto subiam as escadas do edifício. A porta se abriu eo coronel Carlos Moore-Koenig, chefe da inteligência do exército, escoltado por uma explosão de queima. Ignorando os protestos do Dr. Ara, ordenou aos seus homens para tirar o corpo de Eva de seu caixão, que colocasem em um caixão de madeira simples levou-o. Disse o Dr. Koenig Ara, que levou o corpo para proporcionar "um enterro decente."
A notícia sobre o roubo do corpo espalhou-se rapidamente e os peronistas proibiram manifestações organizadas, exigindo o retorno do corpo. No governo circularam rumores de que foi Perón mesmo quem organizou o roubo do corpo.
A maior parte da história do roubo ainda é um mistério. O que se sabe é que depois que o caminhão militar deixou o prédio da CGT, passou a noite estacionado perto do estádio do River Plate, em seguida, passou quase três dias vagando pelas ruas de Buenos Aires, sem ser atribuir um destino fixo.
Geral Aramburu abandonou sua intenção de destruir o corpo, temendo a reação da população. Eva foi colocada em uma caixa, lacrada e levada para um armazém perto da sede do serviço de inteligência do exército, onde permaneceu por um mês em janeiro de 1956. Depois o corpo foi escondido no elegante chão Koenig Moore, Major Antonio Arandia.
Arandia, temendo que alguma pista orientasse os peronistas para sua casa, dormia com uma arma debaixo do travesseiro. Uma noite, ele acordou assustado quando ouviu passos que se aproximavam da sala. Quando a porta se abriu, disparou duas vezes no escuro vulto no portal. Sua esposa grávida estava morta no tapete do quarto. Quando questionado sobre os acontecimentos por parte do juiz militar, Arandia disse: "Quando eu matei minha mulher, eu atirei em um fantasma cujo rosto era o de Eva Perón". A "maldição de Evita" tinha reivindicado a sua primeira vítima.
A caixa contendo o cadáver de Eva foi levada para o quarto andar da sede do serviço de inteligência, a agência que correu Moore-Koenig, e identificado com uma etiqueta que dizia "Equipamento de rádio". Quando Moore-Koenig foi substituído pelo coronel Hector Cabanillas, ordenou que o corpo fosse removido do quartel. Em setembro ou outubro de 1956, o cadáver foi colocado em um caixão e se mudou novamente, primeiro a Roma e depois Milão. Durante a última etapa da viagem, o corpo foi acompanhado por uma irmã leiga da Sociedade de São Paulo, que foi informada de que o cadáver pertencia a uma viúva italiana chamada Maria Maggi de Magistris, que tinha acabado de morrer na cidade de Rosario, Argentina. Sob esse nome, Eva foi enterrado no cemitério da trama Mussocco de Milão, e lá permaneceu por 15 anos.
Nos anos 70, o tenente-general Alejandro Lanusse, um dos poucos oficiais que sabia a verdade sobre o desaparecimento, arranjou as coisas de modo que o corpo de Eva fosse devolvido a seu marido, chegou na casa de Peron em Madrid no dia seguinte. Perón que estava com 74 anos não estava à espera do corpo de Evita. Acompanhado de sua nova esposa, Isabel, e do Dr. Ara. O caixão foi colocado no corredor aberto. Peron que explodiu em lágrimas e disse: "Não está morta, apenas dormindo."
Em 1972, Perón retornou à Argentina, mas preferiu deixar o corpo de Eva,em Madrid. Em seguida, ele
foi novamente eleito presidente, com Isabel como a vice-presidente. Seu governo foi breve: ele morreu em
1974. Isabel tornou-se presidente
e ordenou que o corpo de Eva fosse transferido para sua terra natal. Milhares de argentinos se alinharam em
lágrimas ao longo da rota entre o aeroporto internacional de Ezeiza, em Buenos Aires , para
receber sua amada Evita.
Em 1955, Perón foi derrubado por um golpe militar. Durante os meses que se seguiram, o culto da memória de Eva continuou a crescer. Geral Lonardi decidiu destruir o corpo incorrupto de Eva, que ainda permanecia na sala 63 do edifício do Trabalho Confederado Geral (CGT). Mas antes que pudesse implementar o seu plano, foi afastado do poder pelo general Pedro Eugenio Aramburu. O novo chefe de Estado advertiu que o corpo estava ameaçando se tornar uma bandeira de um renascimento futuro da peronismo. De então ordenou que o corpo foi transferido secretamente para outro lugar.
Então, corpo de Eva desapareceu entre meia-noite e 15 horas do dia 16 de novembro de 1955, e permaneceu escondido por dezesseis anos. A noite o corpo foi roubado, Dr. Ara estava na sala 63, cumprindo uma de suas inspeções periódicas do cadáver embalsamado. Ele ouviu o som de botas ecoando os soldados enquanto subiam as escadas do edifício. A porta se abriu eo coronel Carlos Moore-Koenig, chefe da inteligência do exército, escoltado por uma explosão de queima. Ignorando os protestos do Dr. Ara, ordenou aos seus homens para tirar o corpo de Eva de seu caixão, que colocasem em um caixão de madeira simples levou-o. Disse o Dr. Koenig Ara, que levou o corpo para proporcionar "um enterro decente."
A notícia sobre o roubo do corpo espalhou-se rapidamente e os peronistas proibiram manifestações organizadas, exigindo o retorno do corpo. No governo circularam rumores de que foi Perón mesmo quem organizou o roubo do corpo.
A maior parte da história do roubo ainda é um mistério. O que se sabe é que depois que o caminhão militar deixou o prédio da CGT, passou a noite estacionado perto do estádio do River Plate, em seguida, passou quase três dias vagando pelas ruas de Buenos Aires, sem ser atribuir um destino fixo.
Geral Aramburu abandonou sua intenção de destruir o corpo, temendo a reação da população. Eva foi colocada em uma caixa, lacrada e levada para um armazém perto da sede do serviço de inteligência do exército, onde permaneceu por um mês em janeiro de 1956. Depois o corpo foi escondido no elegante chão Koenig Moore, Major Antonio Arandia.
Arandia, temendo que alguma pista orientasse os peronistas para sua casa, dormia com uma arma debaixo do travesseiro. Uma noite, ele acordou assustado quando ouviu passos que se aproximavam da sala. Quando a porta se abriu, disparou duas vezes no escuro vulto no portal. Sua esposa grávida estava morta no tapete do quarto. Quando questionado sobre os acontecimentos por parte do juiz militar, Arandia disse: "Quando eu matei minha mulher, eu atirei em um fantasma cujo rosto era o de Eva Perón". A "maldição de Evita" tinha reivindicado a sua primeira vítima.
A caixa contendo o cadáver de Eva foi levada para o quarto andar da sede do serviço de inteligência, a agência que correu Moore-Koenig, e identificado com uma etiqueta que dizia "Equipamento de rádio". Quando Moore-Koenig foi substituído pelo coronel Hector Cabanillas, ordenou que o corpo fosse removido do quartel. Em setembro ou outubro de 1956, o cadáver foi colocado em um caixão e se mudou novamente, primeiro a Roma e depois Milão. Durante a última etapa da viagem, o corpo foi acompanhado por uma irmã leiga da Sociedade de São Paulo, que foi informada de que o cadáver pertencia a uma viúva italiana chamada Maria Maggi de Magistris, que tinha acabado de morrer na cidade de Rosario, Argentina. Sob esse nome, Eva foi enterrado no cemitério da trama Mussocco de Milão, e lá permaneceu por 15 anos.
Nos anos 70, o tenente-general Alejandro Lanusse, um dos poucos oficiais que sabia a verdade sobre o desaparecimento, arranjou as coisas de modo que o corpo de Eva fosse devolvido a seu marido, chegou na casa de Peron em Madrid no dia seguinte. Perón que estava com 74 anos não estava à espera do corpo de Evita. Acompanhado de sua nova esposa, Isabel, e do Dr. Ara. O caixão foi colocado no corredor aberto. Peron que explodiu em lágrimas e disse: "Não está morta, apenas dormindo."
Em 1972, Perón retornou à Argentina, mas preferiu deixar o corpo de Eva,
O corpo foi novamente exposto em uma capela, desta vez ao lado do caixão de Juan Perón. Perón foi enterrado pouco depois, mas Eva foi parar em um tanque novo. Isabel foi derrubada, e só em outubro de
Sua última casa foi construída como um cofre de banco, a fim de deter qualquer um que tentasse se aproveitar do cadáver novamente.
Cemitério
Construção em formato de capela, em granito negro reto e
quadrado. Na parte central de um portal em bronze ricamente decorado dá acesso
ao mausoléu. Encimando o portal o nome da família. De cada lado do portal
placas indicativas.
Posteridade
Para muitos, Eva Perón foi, na verdade, a única voz retumbante
no coração do povo pobre e trabalhador da Argentina; foi, para os miseráveis, a
única referência confiável e capaz de unir, se quisesse, com um gesto apenas,
todas as vontades em uma só, todas as vozes em uma só, a voz do povo explorado
e expoliado pela classe rica e insensível às suas necessidades mais
elementares. Para esses adoradores, este milagre, só Evita conseguiu operar.
Depois de transformar Jesus Cristo em "Superstar" do
rock, num musical que faz sucesso em todo mundo, a dupla Andrew Lloyd Webber (música) e Tim Rice(libreto) revisitou o maior mito da
Argentina - Maria Eva Duarte de Peron (1919-1952), para a opera-rock Evita:
"Foi como alegoria gloriosa da Argentina, através de um
especial da BBC inglesa, que dois jovens, Tim Rice e Andrew Lloyd, conheceram
Evita. Em meados da década de 1970, mais de 20 anos após a sua morte, Eva Perón
ainda era o símbolo máximo da Argentina. Ao mesmo tempo intrigados e
fascinados, movidos pelo carisma daquela mulher, realizaram a ópera-rock mais
exuberante que já foi escrita. Supera todas as suas similares em brilho,
fascínio, luxo...É a eloqüente ressurreição de uma figura fascinante. Através
desta ópera – a mais consagrada da segunda metade do século XX – Evita continua
viva em todos os palcos do mundo. Ela tornou-se uma figura ainda mais conhecida
e comentada. Ela é hoje não apenas parte da história e da cultura portenha,
como também do cenário cultural mundial."
Na atualidade, mais de 50 anos após sua morte, Maria Eva Duarte
de Péron está mais viva do que nunca, e continua a engendrar polêmicas, mesmo
no meio acadêmico:
"Um dos principais sociólogos da Argentina, Juan José
Sebreli, publicou recentemente “Cômicos e Mártires – Ensaio contra os mitos”,
livro que desatou intensa polêmica, já que nele ousa intrometer-se com os
maiores – e intocáveis – mitos da História argentina. O livro – que na Espanha
recebeu o prêmio Casamérica – analisa o fenômeno dos mitos do ex-astro do
futebol Diego Armando Maradona; o cantor de tangos Carlos Gardel;o líder
guerrilheiro Ernesto ‘Che’ Guevara, e a “Mãe dos pobres”, Evita Perón. “Evita
exaltou, de forma significativa, a subordinação da mulher ao homem”, disparou
Sebreli, enquanto bebia um ‘cortado’ no café ‘El Olmo’. Durante a entrevista
que lhe fiz em fevereiro, ele torpedeou o mito de Evita como paladina do gênero
feminino. “Além do voto para as mulheres, ela jamais pensou em reivindicações
feministas essenciais, como, por exemplo, o divórcio e a despenalização do
aborto”, disse. Evita é sustentada como mito tanto pela direita como pela
esquerda, explicou Sebreli, que indicou que “embora em seu discurso estivesse
do lado dos operários, ela respaldou de forma enérgica a repressão às greves
realizadas contra o governo de seu marido. Evita, longe de ter sido uma
defensora dos operários, ajudou na domesticação do sindicalismo argentino. Ela
era a perseguida e a perseguidora, a mulher do chicote”. Sebreli afirma que, ao
contrário da lenda, Evita nunca esteve na mobilização de trabalhadores que no
dia 17 de outubro de 1945 foi às ruas pedir a liberação do então coronel Juan
Domingo Perón, detido por seus colegas militares. “Evita era ninguém, só era a
amante de Perón…Essa imagem dela liderando as massas naquele dia decisivo
apareceu anos depois. É preciso desmascarar isso. Evita estava naquele dia na
cidade de Junín, com seus parentes”. “Perón não é mito. Ele é figura histórica.
Ninguém se interessa profundamente em Perón hoje em dia, a não ser que seja um
historiador. Mas, todos conhecem Evita. É seu jeito de ser, o look. E, de
quebra, ainda está ali o musical e o filme sobre o musical. Perón foi um
político, mas Evita foi o ornamento estético do fenômeno político do Peronismo.
Veja bem: um ornamento estético muito importante”, explica. Segundo o
sociólogo, “Perón pode ser discutido hoje em dia. Mas , Evita é intocável.
Quase o mesmo caso do Che e de Maradona. As pessoas fazem poucas piadas
paródicas sobre eles. O dia em que começarem as piadas, será o fim de seus
mitos”.
Fotos tumulares: VRubiales
Descrição Tumular: Helio Rubiales
Infobae (Digital Edition, 2009/06/05)
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"Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos, morremos sozinhos. Somente através do amor e da amizade podemos criar a ilusão por um momento que não estamos sozinhos."
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"Para obter algo que você nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez".
"Quando Deus tira algo de você, Ele não está punindo-o, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor".
"A Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não possa protegê-lo".
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Oração da Serenidade
Deus,
Dai-me a serenidade para aceitar as
coisas que eu não posso mudar,
coragem para mudar as coisas
que eu possa, e sabedoria para
que eu saiba a diferença: vivendo
um dia a cada vez, aproveitando
um momento de cada vez;
aceitando as dificuldades como
um caminho para a paz; indagando,
como fez Jesus, a este mundo
pecador, não como eu teria feito;
aceitando que o Senhor tornaria
tudo correto se eu me submetesse
à sua vontade para que eu seja
razoavelmente feliz nesta vida
e extremamente feliz com o Senhor
para sempre no futuro.
Amém.
Dai-me a serenidade para aceitar as
coisas que eu não posso mudar,
coragem para mudar as coisas
que eu possa, e sabedoria para
que eu saiba a diferença: vivendo
um dia a cada vez, aproveitando
um momento de cada vez;
aceitando as dificuldades como
um caminho para a paz; indagando,
como fez Jesus, a este mundo
pecador, não como eu teria feito;
aceitando que o Senhor tornaria
tudo correto se eu me submetesse
à sua vontade para que eu seja
razoavelmente feliz nesta vida
e extremamente feliz com o Senhor
para sempre no futuro.
Amém.
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K.I.S.S.E.S.
Saber Viver
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar
Cora Coralina
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar
Cora Coralina
O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina Filosófica.
Como ciência prática, ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações.
Allan Kardec
Como ciência prática, ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações.
Allan Kardec
Oração
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Chico Xavier
“Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente.”
“Tudo é amor. Até o ódio, o qual julgas ser a antítese do amor, nada mais é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.”
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim"
“Tudo é amor. Até o ódio, o qual julgas ser a antítese do amor, nada mais é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.”
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim"
.
"Boas meninas vão para o céu.
Beijo BEM DADO!
Mulher Maravilha
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Robert Pattinson Ai Meu Deus!
Addicted
FREEDOM
Yes, I do
Bruninho bonitinho...
Bruninho bonitinho,
Se vovozinho pegar
Você dormindo no
Meu sofazinho gostosinho,
Vai cortar seu pir*zinho!
Se vovozinho pegar
Você dormindo no
Meu sofazinho gostosinho,
Vai cortar seu pir*zinho!
Seja antes de tudo Humano...
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