Beato João Paulo II
Papa João Paulo II
264º papa
Nome de
nascimento Karol Józef
Wojtyła
Nascimento18 de maio de 1920 Wadowice, Pequena Polônia
Polônia
Eleição 16 de Outubro de 1978
Entronização 22 de Outubro de 1978
Fim do
pontificado 2 de Abril de 2005 (26 anos)
Antecessor João Paulo I
Sucessor Bento XVI
Beato João
Paulo II (Papa)
Padroeiro: Co-patrono da Jornada Mundial
da Juventude
"Precisamos
de Santos sem véu ou batina. Precisamos de Santos de calças jeans e
tênis.(...)Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma
espiritualidade inserida em nosso tempo(...)Precisamos de Santos sociáveis,
abertos, normais, amigos, alegres, companheiros. Precisamos de Santos que
estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não
sejam mundanos".
Beato João Paulo II
Beato João Paulo II
Beato Papa João Paulo II (em latim: Ioannes Paulus PP. II, em italiano: Giovanni Paolo II, em polaco: Jan Paweł II), nascido Karol Józef Wojtyła (18 de Maio de 1920 – 2 de Abril de 2005), foi o papa e líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana e Soberano da Cidade do Vaticano de 16 de Outubro de 1978 até a sua morte. Teve o terceiro maior pontificado documentado da história; apenas os papas São Pedro reinou trinta e quatro anos, e Papa Pio IX reinou por trinta e um anos. Foi o único Papa eslavo e polaco até a sua morte, e o primeiro Papa não-italiano desde o holandês Papa Adriano VI em 1522.
João Paulo II foi aclamado como
um dos líderes mais influentes do século XX. Teve um papel fundamental para o fim
do comunismo na Polónia e talvez em toda a Europa, bem como significante na melhora das relações da
Igreja Católica com o judaísmo, islã, Igreja Ortodoxa, e a Comunhão Anglicana.
Apesar de ter sido criticado por sua oposição à contracepção e a ordenação de
mulheres, bem como o apoio ao Concílio Vaticano II
e sua reforma das missas, também foi elogiado.
Foi um dos líderes que mais
viajou na história, tendo visitado 129 países durante o seu pontificado. Sabia
falar os seguintes idiomas: italiano, francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego clássico
e latim, além do polaco, sua língua nativa. Como parte de sua
ênfase especial na vocação universal à santidade, beatificou 1.340 pessoas e
canonizou 483 santos, quantidade maior que todos os seus predecessores juntos
pelos cinco séculos passados. Em 2 de abril de 2005,
faleceu devido a sua saúde débil e o agravamento da doença de Parkinson.
Em 19 de Dezembro de 2009 João Paulo II foi proclamado "Venerável"
pelo seu sucessor papal, o Papa Bento XVI. Foi
proclamado Beato em 1 de
Maio de 2011 pelo Papa Bento XVI na Praça de São Pedro
no Vaticano.
História pessoal
Karol Józef Wojtyła nasceu em Wadowice, uma pequena localidade ao sul da Polónia, a 50 quilómetros de Cracóvia; filho de um tenente do exército dos Habsburgos, de quem herdou o nome, também
chamado Karol Wojtyła. O seu irmão Edmund, formou-se em medicina e começou a
clinicar para crianças.
Em 1931, morreria o irmão, de escarlatina. Karol perderia o pai poucos dias
antes de completar 22 anos. Nesta altura a Polónia enfrentava, juntamente com
grande parte da Europa, as consequências da invasão alemã e depois soviética da Segunda Guerra Mundial.
Assistiu, portanto, ao assassinato de vários dos seus amigos e colegas.
Manifestando interesse pelo teatro — cuja participação potenciava apoios à resistência
polaca contra o nazismo —, pela música popular e pela literatura, a sua juventude foi marcada por
intensos contactos com a então ameaçada comunidade judaica de Cracóvia, e pela experiência da ocupação alemã,
durante a qual trabalhou numa fábrica de produtos químicos para evitar a sua
deportação à Alemanha Nazista.
Atleta (chegou a actuar como jogador de futebol numa equipa amadora de Wadowice) e,
muito religioso, (foi fundador de uma Congregação Mariana
no seu colégio), Karol Wojtyła foi ordenado sacerdote católico em 1 de Novembro de 1946 pelo
então cardeal-arcebispo
de Cracóvia, Adam
Stefan Sapieha.
Foi docente de Ética na Universidade
Jaguelónica e posteriormente na Universidade
Católica de Lublin. Em 28 de Setembro de 1958 foi nomeado bispo
auxiliar de Cracóvia e quatro anos depois chega ao cargo máximo na
sua diocese. Em 30 de Dezembro de 1963 é apontado por Paulo VI como arcebispo de Cracóvia. Na qualidade de bispo
e arcebispo, Wojtyła participa no Concílio Vaticano II,
contribuindo para a redacção de documentos que se tornariam na Declaração
sobre a Liberdade Religiosa (Dignitatis Humanae)
e a Constituição Pastoral da Igreja no Mundo Moderno (Gaudium et Spes), dois dos mais
historicamente importantes e influentes resultados do concílio. Foi elevado a cardeal pelo Papa Paulo VI em 28 de Junho de 1967.
Hábitos religiosos
Segundo o livro Why a
Saint? publicado em Janeiro de 2010 por Slawomir
Oder, monsenhor que cuida do processo de beatificação de João Paulo
II, o Papa realizava a prática conhecida no cristianismo como mortificação, ou seja, auto-flagelação, para
atingir um grau mais próximo de Deus. Oder diz que no armário do pontífice
existia uma cinta utilizada para executar o ato e que também Karol Wojtyla
dormia algumas vezes no chão para praticar ascetismo.
Eleição
Quando da morte do Papa Paulo VI, em 6 de Agosto de 1978, esteve
presente no conclave de 26 de Agosto de 1978, que escolheria
Albino Luciani
para um dos pontificados mais curtos da História. Trinta e três dias depois de
votar no conclave, no dia 28 de Setembro de 1978, o então cardeal de Cracóvia, Karol Wojtyła, ficou a
saber da triste morte de João Paulo I. De
volta a Roma, ele foi escolhido Papa
em 16 de Outubro de 1978.
O conclave que se sucedeu ao inesperado
falecimento do Papa João Paulo I,
foi dominado por duas correntes que tiveram como candidatos o conservador
arcebispo de Génova Giuseppe Siri, e o mais liberal arcebispo de Florença Giovanni Benelli. Crê-se que a eleição de Karol
Wojtyła tenha sido uma solução de compromisso e que constituiu uma surpresa.
Adotou o nome de João Paulo II em
homenagem ao seu antecessor e rapidamente colocou-se do lado da paz e da
concórdia internacional, com intervenções frequentes em defesa dos direitos
humanos e das nações.
Foi o Papa mais novo desde o Papa Pio IX porque foi eleito na época com 58
anos. No entanto, tornou-se o Papa cuja ação foi mais decisiva no século XX: as suas viagens ultrapassaram em
número e extensão as de todos os antecessores juntos, reunindo sempre
multidões; para muitos tinha o carisma do Papa João XXIII; participou em eventos
ecuménicos (foi o primeiro a pregar numa igreja luterana e numa mesquita, o primeiro a visitar o Muro das Lamentações,
em Jerusalém); procedeu a numerosas beatificações e canonizações; escreveu 14 encíclicas.
Brasão e lema
Descrição: Escudo
eclesiástico. Campo de azul, com uma cruz latina de jalde adestrada acompanhada de uma letra
"M" do mesmo, no cantão
senestro da ponta. O escudo está assente em tarja branca. O
conjunto pousado sobre duas chaves "decussadas", a primeira de jalde
e a segunda de argente, atadas por um cordão de goles, com os seus pingentes. Timbre: a tiara
papal de argente com três coroas de jalde. Sob o escudo, um listel de blau com
o mote: "TOTVS TVVS", em letras de jalde. Quando são postos suportes,
estes são dois anjos de carnação, sustentando cada um, na mão livre, uma cruz
trevolada tripla, de jalde.
Brasão pontifício de João Paulo II.
Interpretação: O escudo
obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. O campo de blau representa
o firmamento celeste e ainda o manto de Nossa Senhora, sendo que este esmalte
significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza. A cruz é o
instrumento da salvação de todos os homens e representa Jesus Cristo e, sendo de jalde (ouro),
simboliza: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio. A
letra "M" representa a Virgem Maria, que segundo a doutrina católica
seria a principal intercessora do gênero humano, e esteve todo o tempo junto à
cruz de seu Filho ("Iuxta crucem lacrimosa" Cf. Jo 19,25),
sendo de jalde (ouro), tem o significado já descrito deste metal. Os elementos
externos do brasão expressam a jurisdição suprema do papa.
As duas chaves "decussadas", uma de jalde (ouro) e a outra de argente
(prata) são símbolos de suposto poder espiritual e poder temporal. E são uma
referência do poder máximo do Sucessor de Pedro, relatado no Evangelho de São
Mateus, que narra que Jesus Cristo disse a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos
céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que
desligares na terra, será desligado no céu" (Mt 16, 19).
Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder supostamente dado por
Cristo a São Pedro e aos seus sucessores. A tiara papal usada como timbre, representa, por
sua simbologia, os três poderes papais: de Ordem, Jurisdição e Magistério, e
sua unidade na mesma pessoa. No listel o lema "TOTVS TVVS", é uma
expressão da imensa confiança do papa na Virgem Maria: "Sou todo teu, Maria",
sendo que ele colocou toda a sua vida sacerdotal sob a proteção da Virgem.
Pontificado
Mapa
que representa os países que o Papa João Paulo II visitou ao longo do seu
pontificado. É o Papa que visitou o maior número de países.
Com mais de 26 anos, é o terceiro
pontificado
mais longo da História da Igreja Católica. Alguns números que se
destacam são o de viagens pastorais fora da Itália (mais de 100, visitando 129 países e mais
de 1000 localidades), cerimónias de beatificação (147) e canonizações (51), nas quais foram proclamados
1338 beatos e 482 santos. É considerado pelo seu carisma e habilidade para
lidar com os meios de comunicação social, o Papa mais popular da História.
A primeira metade do seu
pontificado ficou marcada pela luta contra o comunismo na Polónia e restantes países da
Europa de Leste e do mundo. Muitos polacos consideram que o marco inicial da
derrocada comunista foi o discurso de João Paulo II em 2 de Junho de 1979,
quando falou a meio milhão de compatriotas em Varsóvia e destacou o trabalho do
Solidariedade. "Sem o discurso de Wojtyla,
o cenário teria sido diferente. O Solidariedade e o povo não teriam se sentido
fortes e unidos para levar a luta adiante", acredita o escritor e
jornalista Mieczylaw Czuma. "Foi o papa que nos disse para não ter
medo." Dez anos depois, as eleições de 4 de Junho de 1989 foram uma
"revolução sem sangue" e encorajaram outros países do bloco comunista
a se liberar de Moscovo. A data tornou-se simbólica da fim do socialismo
real. O movimento sindical Solidariedade, liderado por Lech Walesa, obteve a vitória nas primeiras
eleições parcialmente livres de todo o bloco comunista.
João Paulo II criticou fortemente
a aproximação da Igreja com o marxismo nos países em
desenvolvimento, e em especial a Teologia da Libertação.
"Não é possível compreender
o homem a partir de uma visão econômica unilateral, e nem mesmo poderá ser
definido de acordo com a divisão de classes.", disse aos bispos
brasileiros em 26 de Novembro de 2002. Durante a sua visita a Cuba,
em Janeiro de 1998, que marcou o fim de 39 anos de relações tensas entre a
Igreja Católica e o regime de Fidel Castro, condenou o embargo económico dos E.U.A. ao país. Em 2003, por intermédio do
cardeal Angelo Sodano,
enviou uma carta ao presidente Fidel Castro criticando "as duras penas
impostas a numerosos cidadãos cubanos e, também as condenações à pena
capital".
Condenou também o terrorismo e o ataque ao World Trade Center
ocorrido em 11 de Setembro de
2001, nos Estados Unidos da América.
Em relação ao Concílio Vaticano II,
no qual João Paulo II participou, ele tentou ativamente continuar as reformas e
as ideias saídas deste Concílio, nomeadamente sobre o ecumenismo e sobre a abertura da Igreja ao mundo
moderno. O Cónego João Seabra afirmou que João Paulo II "é um homem do
Concílio, na sua doutrina, na sua concepção do mundo, na sua pastoral. O seu modelo de Igreja é da Lumen Gentium, a sua liturgia é da Sacrosanctum Concilium,
a sua pastoral social é da Gaudium et Spes, João Paulo II é o Concílio em Marcha. Nesse
sentido o concílio, na maneira como foi lido e aplicado pelo grande Papa João
Paulo II, teve uma grande importância na queda do comunismo".
Diálogo inter-religioso
Promotor de uma aproximação às
outras grandes religiões monoteístas do mundo, João Paulo II enfrentou no
entanto acusações de "proselitismo agressivo" feitas pelo mundo ortodoxo. A reconciliação com os judeus marcou a
sua viagem à Terra Santa em Março
de 2000 e uma "viragem" nas relações entre as duas religiões.
Motivou o diálogo interreligioso,
o ecumenismo e a cultura da paz, sendo o primeiro Sumo
Pontífice a visitar o Muro das Lamentações,
em Jerusalém, a 26 de Março de 2000, e onde pediu
perdão pelos erros e crimes cometidos pelos filhos da Igreja no passado. Foi o
primeiro a pregar numa sinagoga, a entrar numa mesquita (em Damasco, Síria), e a promover jornadas ecuménicas de
reflexão pela paz em Assis (Oração
Mundial pela Paz). Fez a primeira visita de um Sumo Pontífice católico à Grécia desde a separação das Igrejas Católica e
Ortodoxa no cisma de 1054.
João Paulo II, determinou a
devolução à Igreja Ortodoxa Russa
do Ícone de "Nossa Senhora de Kazan",
a "Theotokos" e sempre Virgem Maria. No dia 28 de Agosto de 2004, a "Solenidade da
gloriosíssima Dormição da Theotokos", delegação representativa da
Igreja Católica, chefiada pelo Cardeal Walter Kasper, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos,
entregou o Ícone, depois de um solene ofício na Catedral da Dormição
no Kremlim, em Moscovo, em que participaram numerosos fiéis.
Diálogo com os jovens
Foi grande incentivador do Movimento Escoteiro,
visitando eventos mundiais e europeus da maior organização juvenil do mundo.
Deu início aos encontros internacionais com os jovens denominados Jornada Mundial
da Juventude
Diálogo com os mortos
Perante cerca de 20 mil pessoas
na Basílica de São Pedro, em 2 de Novembro de 1983, disse (no contexto orativo
católico) :
"O diálogo com os mortos não
deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está limitada pelos
horizontes do mundo".
Diplomacia
A mediação pontifícia de João
Paulo II permitiu que o Chile e a Argentina chegassem a um acordo no conflito
sobre os seus limites territoriais na região austral (Canal de Beagle) que ameaçava levar os dois
países à guerra. Em 22 de dezembro de 1978
o Papa enviou o cardeal italiano Antonio Samoré ao governo dos dois países como
emissário pessoal o que levou a assinatura dos Acordos de Montevidéu, no
Palácio Taranco, a 18 de Janeiro de 1979 - através do qual os dois Estados
recorreram formalmente à mediação do papa - e à conclusão do dissentimento
sobre a Região Austral, com a assinatura do Tratado de Paz e Amizade assinado
diante do papa, na Capela Paulina (Vaticano), no dia 29 de novembro de 1984.
Visitas papais
Ao todo foram 104 as visitas
realizadas por João Paulo II pelo mundo quebrando o antigo costume dos papas
não saírem do Vaticano ou de fazê-lo pouquíssimas vezes em circunstâncias
especiais ou em ocasiões extraordinárias.
Visitas ao Brasil
O Papa João Paulo II esteve no Brasil quatro vezes. Numa delas, porém, permaneceu apenas no
aeroporto, na viagem para a Argentina em 1982. Na primeira, chegou ao meio-dia
de 30 de Junho de 1980 e percorreu treze cidades em apenas doze dias. A
maratona teve um total de 30.000 quilómetros. Durante 12 dias João Paulo II
percorreu as cidades de Brasília; Belo Horizonte; Rio de Janeiro; São Paulo;
Aparecida do Norte; Porto Alegre; Curitiba; Manaus; Recife; Salvador; Belém;
Teresina e Fortaleza. Entrou por Brasília e partiu por Manaus.
A terceira foi entre 12 e 21 de
Outubro de 1991. O Papa não costumava beijar o solo de um país que ele já tinha
visitado, mas no Brasil ele quebrou a tradição. Visitou sete cidades e fez 31
discursos e homilias.
Esteve também no Brasil entre 2 e
6 de Outubro de 1997. O Papa sempre demonstrou grande amor pelo Brasil, o país
com mais católicos no Mundo.
Destacou-se, numa dessas visitas
ao país, a música "A bênção, João de Deus", composta para a ocasião
por Péricles
de Barros.
Em visita à cidade do Rio de Janeiro
declarou: "Se Deus é brasileiro, o Papa é carioca".
Visitas a Portugal
João Paulo II visitou Portugal 4 vezes: em 1982, 1991 e 2000 foram
visitas apostólicas e em 1983 fez escala em Lisboa onde discursou.
A primeira visita, de 12 a 15 de Maio de 1982,
ocorreu um ano após o atentado de que foi vítima em 13 de Maio de 1981. Nessa
visita o Papa João Paulo II depositou a bala do atentado sofrido no ano
anterior em plena Praça de São Pedro no altar de Nossa Senhora de Fátima.
Ainda hoje a mesma bala se encontra na coroa de Nossa Senhora de Fátima
no Santuário de Fátima.
Em 14 de Maio visitou o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira
de Portugal, em Vila Viçosa. Na manhã
de 15 de Maio visitou o Santuário de Nossa
Senhora do Sameiro, em Braga, e à tarde viajou de helicóptero até o Porto,
onde presidiu uma missa celebrada junto à câmara municipal, na avenida dos Aliados.
Em 2 de Março de 1983 fez uma
escala em Lisboa na viagem à América Central.
A sua última visita, em que
beatificou os videntes de Fátima Jacinta e Francisco, teve lugar em 12 e 13 de
Maio de 2000, em Fátima.
Documentos Pontifícios
Ao todo são 14, as encíclicas escritas por João Paulo II ao longo
do seu pontificado e diversos os pronunciamentos sobre todos os campos da
atividade humana onde houvesse necessidade de se dar um critério ético ou moral
de ação.
Tentativa de assassinato
Três anos depois de ter sido
eleito Papa, é vítima de grave atentado na Praça de São Pedro,
no dia 13 de Maio de 1981, por parte do turco Ali Agca, o atentado contra o papa terá sido
decidido pelo ditador comunista Leonid Brejnev e organizado por serviços militares
soviéticos, os serviços búlgaros teriam servido de "cobertura",
enquanto que a Stasi, da RDA,
teria sido encarregada da "desinformação".
Agca passou 19 anos em prisões
italianas, sendo depois extraditado para a Turquia, onde foi condenado a prisão perpétua
pelo assalto a um banco nos anos 1970 e pelo assassínio de um jornalista em
1979, pena depois comutada para dez anos de prisão.
Internado de urgência na
Policlínica Agostini
Gemelli, o papa foi submetido a delicada cirugia de cinco horas e
vinte minutos, com extirpação de 55 centímetros de intestino. A 20 de Junho, 17
dias depois de ter alta, é internado de novo na mesma clínica de Roma para ser
tratado de uma infecção de cytomegalovirus, resultante da operação anterior.
Coincidentemente, os tiros
disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de
Fátima teria feito a sua primeira aparição
aos três pastorinhos.
O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as
balas" e salvo a sua vida nesse dia. Um ano depois, a 13 de Maio de 1982 e
já recuperado, João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa
Senhora de Fátima para agradecer à Virgem o ter salvo. O Santo Padre
ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário. Essa bala foi posteriormente
colocada na coroa da Virgem, onde permanece até hoje.
Saúde frágil
A saúde de João Paulo II foi
motivo de preocupação para os muitos milhões de católicos em todo o Mundo. O
histórico clínico daquele que foi apelidado de "Atleta de Deus",
devido á sua extraordinária compleição física, tem ínicio nos anos 1940, quando
é atropelado em Cracóvia por um caminhão militar alemão, sofrendo um fratura de
crânio. A 12 de Julho de 1982, sofre nova intervenção de quatro horas na
Policlínica Gemelli, para remoção de um tumor benigno do cólon (com as
dimensões de uma laranja) e da vesícula biliar. A 11 de Novembro de 1993 sofre
uma queda durante uma audiência no Vaticano, com fractura de uma omoplata, vindo a
ser operado na mesma Policlínica. Em 1994 sofre nova queda, quando saía do
banho no seu aposento privado, com fratura no fémur direito. É-lhe implantada
uma prótese de titânio em substituição da cabeça do fémur. Ainda nos anos 1990,
começa a manifestar sintomas de Parkinson, que
se acentuam cada vez mais: tremor da mão esquerda, coluna curvada, olhar
ausente. A 8 de Outubro de 1996 ingressa uma vez mais na Gemelli, para remoção
do apêndice. Em Março de 2002 é diagnosticada uma artrose no joelho direito, o que o obriga a
deslocar-se numa cadeira de rodas especial, que utiliza para presidir às
celebrações e outros atos. Em Setembro de 2003, durante a visita à Eslováquia, já são visíveis as dificuldades de
João Paulo II para respirar e mover-se. Em Setembro do mesmo ano, tem que
anular uma audiência geral devido a oclusão intestinal. A 10 de Fevereiro de
2005, na sequência de um processo gripal, padece de laringo-traqueíte aguda,
pelo que volta à Gemelli. A 24 de Fevereiro de 2005 é submetido a uma
traqueostomia, com o fim de facilitar a respiração.
Os últimos dias de João Paulo II
Já com a doença de Parkinson
muito avançada, no dia 30 de Março de 2005, surgiu à janela do seu escritório
para tranquilizar os católicos, e já era muito evidente o seu estado
extremamente debilitado. No último Domingo de Páscoa, o Papa ainda abençoou os
fiéis, mas pela primeira vez no seu pontificado não conseguiu pronunciar a
tradicional 'Urbi et Orbi'. Às 21h37, hora de Roma, do dia 2 de Abril de 2005,
o Mundo parou perante a notícia da morte do Santo Padre mais viajado de sempre.
As exéquias fúnebres decorreram na Praça de São Pedro, pela manhã do dia 7 de
Abril de 2005. A
cerimônia fúnebre durou três horas, sob alta segurança, presidida pelo então,
decano dos cardeais, o Cardeal Joseph Ratzinger. Assistiram 2500 convidados,
entre Chefes de Estado, primeiros-ministros, e outras personalidades. O corpo
de João Paulo II está sepultado nas Catacumbas Vaticanas.
Beatificação
No dia 13 de Maio de 2005 o seu
sucessor Bento XVI fez uma
exceção à regra do Código de Direito Canônico
em relação à beatificação de João
Paulo II, tal como este havia feito em relação à Madre Teresa de
Calcutá. Abrindo mão dos cinco anos que são dados para o início do
processo (que se dá a partir da morte daquele que vem a falecer em fama de
santidade).
O seu processo de beatificação
foi aberto em 28 de Junho do mesmo ano. No dia 19 de dezembro de 2009 o Papa Bento XVI proclamou-o "Venerável", ao promulgar o decreto que
reconhece as virtudes heróicas do Servo de Deus João Paulo II, um importante
passo dentro do processo de beatificação que fica aguardando a existência de
um milagre realizado pela intercessão do papa polaco.
No dia 14 de Janeiro de 2011 o Papa Bento XVI aprovou o decreto sobre um
milagre atribuido ao Papa Wojtyla, permitindo a sua beatificação que aconteceu em Roma
no dia 1 de Maio de 2011. Desde de Junho de 2005 até Abril de 2007 foram
realizados o inquérito diocesano principal romano e em diversas dioceses, sobre
a vida, as virtudes e a fama de santidade e de milagres. Em vista da
beatificação, a postulação da causa apresentou ao exame da Congregação para as
Causas dos Santos a cura do Mal de Parkinson da Irmã Marie Simon Pierre
Normand, religiosa do Insitut des Petites Soers des Maternités Catholiques.
Os peritos se manifestaram a favor da inexplicabilidade científica da cura e a Congregação
para as Causas dos Santos emitiu uma sentença considerando milagrosa
a cura da religiosa francesa, a seguir à intercessão de João Paulo II. A
beatificação de João Paulo II, presidida pelo seu sucessor, é um fato sem
precedentes: nenhum papa elevou às honras dos altares o seu imediato predecessor.
Seis anos após seu falecimento,
no dia 1° de maio de 2011
às 10h37 (horário de Roma), sua beatificação foi proclamada pelo Papa Bento XVI. Ele, acolhendo o pedido do
vigário de Roma, Agostino Vallini, leu a fórmula latina que
incluiu o papa polaco entre os beatos. Seu processo de beatificação foi o mais
rápido dos últimos 700 anos, sendo o processo de canonização mais rápido até
hoje o de Santo Antonio de
Lisboa que foi canonizado apenas 11 meses após sua morte. A
celebração de seu dia será o 22 de outubro, aniversário de sua eleição ao pontificado.
A cerimónia foi acompanhada na Praça de São Pedro
por mais de um milhão de pessoas, vindas de todos os continentes, com aplausos
e cantos religiosos. Bento XVI celebrou a cerimónia - com paramentos que
pertenceram a seu antecessor - acompanhado por cardeais presentes em Roma,
como Stanisław Dziwisz
e por Mieczysław Mokrzycki,
ex-primeiro e segundo secretário particular de João Paulo II.
Bento XVI recebeu uma relíquia contendo o sangue
de João Paulo, que lhe foi entregue por Marie Simon Pierre Normand. O milagre
com que foi tocada a religiosa foi um dos fatores decisivos para a beatificação
de João Paulo II. Bento XVI também declarou que o processo de beatificação foi
acelerado devido à grande veneração popular por Wojtyla.
Homenagens
Estátuas
Estátua de João Paulo II em frente à catedral metropolitana, na cidade do Rio de Janeiro.
Existem várias estátuas em
homenagem a João Paulo II espalhadas pelo mundo.
Uma estátua de João Paulo II foi
inaugurada em 23 de Fevereiro de 2008 em Santa Clara, Cuba
para recordar os dez anos da sua visita ao país. A estátua foi levada como um
presente à comunidade católica de Cuba pelo secretário de Estado do Vaticano
cardeal Tarcísio Bertone.
Em Fátima, que o
Papa visitou por três vezes, foi inaugurada uma estátua da autoria de Czeslaw
Dzwigaj, de nacionalidade polaca, por ocasião do 90.º aniversário
das aparições de Nossa
Senhora, celebrado em Maio de 2008. As palavras que o Papa proferiu
na Capelinha quando da primeira visita a Fátima, em 1982, estão gravadas na estátua
de João Paulo II que se encontra na praça exterior, junto à nova Igreja
da Santíssima Trindade. A estátua de João Paulo II que retrata o
momento de oração na Capelinha, junto à imagem de Nossa Senhora testemunha as
Aparições do Anjo e também a actualidade do mistério das três pessoas da
Santíssima Trindade. É em bronze e mede 3,5m de altura.
Em 1 de Julho de 2009 a Policlínica Gemelli
de Roma, onde o Papa foi internado em nove ocasiões
(a primeira, em 13 de maio de 1981, após o atentado sofrido na Praça de São
Pedro; a última, em março de 2005 ao final de sua enfermidade) e onde passou um
total de 153 dias e 152 noites, inaugurou uma estátua em sua homenagem. A
estátua foi construída de um bloco procedente das pedreiras de Carrara, pesando
todo o conjunto 47 toneladas e alcançando 4,6 metros . A estátua
pesa 18 toneladas e mede 3,05
metros , e tem uma base de cerca de 20 toneladas e uma
cruz de metal. Está com os olhos fixos na janela do quarto do 10.º andar, onde
o Papa ficava internado e de onde concedia a bênção aos fiéis. A estátua mostra
uma imagem do Papa João Paulo II como recordada pelos médicos e religiosas que
o assistiram até à sua morte, ou seja, com o rosto e o corpo marcados pela
doença que ele nunca quis esconder. Os trabalhos para a elaboração desta
escultura demoraram cerca de sete meses, sem considerar os numerosos projetos
realizados anteriormente. A cerimónia de inauguração foi animada pela Banda
Musical de Armas dos Carabineiros, dirigida pelo maestro Tenente Colonnello
Massimo Martinelli.
Praças
Uma praça em homenagem ao Papa
João Paulo II chamada Praça do Papa, foi criada em Campo Grande
no local onde, em 1991, foi realizada uma missa durante a sua visita à cidade.
Existem, também, outras praças com o mesmo nome em Belo Horizonte e em Vitória,
em sua homenagem. Ambas se localizam no Brasil. Na cidade de Curitiba também existe um parque em sua
homenagem, no local onde o Papa passou quando esteve na cidade. Em Porto Alegre, próximo ao Estádio Olímpico
Monumental, há uma rótula (entre as avenidas Erico Veríssimo, José
de Alencar, da Azenha e Gastão Mazeron [Cascatinha]), onde está um monumento
que lembra sua missa rezada no local. Em Natal, também existe um monumento em
homenagem ao Papa João Paulo II, localizado no bairro de candelária, o qual é
chamado papodromo. Em Cabo
Verde também se homenageou o Papa com uma praceta na Cidade
da Praia, a praça "Cruz do Papa", onde se encontra a estátua daquele
que abençoou este arquipélago. A localização é estratégica, pois a vista está
direccionada para o local onde se realizou a missa em 1990.
Outras homenagens
Em São Paulo, o túnel do Vale do Ananhangabaú,
leva o nome de Papa João Paulo II; Na cidade de Mogi Mirim o Estádio de Futebol do Mogi Mirim Esporte
Clube recebeu o nome de Papa João Paulo II após o sequestro da filha
do ex-presidente do Clube. Também é conhecido com um dos Papas mais amados da
Igreja e de outras religiões. É também, escolhido pela sua torcida, o padroeiro
do Fluminense Football
Club, do Rio de Janeiro.
Críticas
O papa foi alvo várias vezes de
críticas de vários setores da sociedade. Entre os principais pontos de sua
atuação pública que foram questionados estão:
- A reafirmação de doutrinas tradicionais contra a ordenação de mulheres, a contracepção, a Teologia da Libertação, o homossexualismo e casamento homossexual, e o aborto em todos os casos;
- Seu apoio à Opus Dei e a canonização de seu fundador, Josemaría Escrivá.
- Sua defesa de visões conservadoras sobre questões ligadas aos gêneros sexuais, sexualidade, eutanásia e o papel da mulher na sociedade. A revista Time referiu que seu próprio comportamento por ocasião de sua agonia contradisse sua pregação sobre o prolongamento artificial da vida.
- Sua condenação do uso de preservativos mesmo para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS, e para a evitação de filhos em famílias pobres e já numerosas;
- Sua posição ambígua nos escândalos sexuais envolvendo clérigos, favorecendo secretamente políticas de acobertamento e intimidação das vítimas, enquanto a público fazia declarações condenatórias.
- Foi criticado também por praticar a centralização do poder de forma autoritária, revertendo uma tendência liberal e colegiada iniciada por João XXIII. Também encontrou objeções sobre suas frequentes viagens, que teriam deixado a estrutura administrativa da Igreja desamparada em várias crises importantes, além de serem causa de alta despesa para os países visitados.
- Onze teólogos dissidentes protestaram contra o processo de sua beatificação, baseados no argumento de que suas declarações e atitudes sobre vários pontos eram contrárias aos requisitos formais.
- O papa foi reconhecido mundialmente por seus esforços pela paz, e obteve diversas homenagens inclusive recebendo como honraria diversas cidadanias e a chave simbólica de varias cidades, inclusive a do Rio de Janeiro.
- Em 22 de Outubro de 1996, em um discurso à Pontifícia Academia das Ciências sessão plenária no Vaticano, o Papa João Paulo II declarou a evolução das teorias da Charles Darwin como factual, e totalmente compatível com os ensinamentos da Igreja Católica Romana, já que a evolução do ser humano não inplica em oposição a criação divina, prega pela igreja.
- Muitas críticas foram levantadas por grupos que alegaram que as instituições e programas benemerentes da Igreja espalhados pelo mundo eram uma fachada para buscar a conversão de populações não-católicas.
- Foi acusado ainda de acobertar o envolvimento do Vaticano em escândalos financeiros que ligavam o Banco do Vaticano a grupos de crime organizado como a Máfia e a Cosa Nostra, e de proteger sistematicamente o principal articulador dessas ligações, o arcebispo Paul Marcinkus, que saiu livre de acusações. Também foi acusado de interferir na política de vários países, direta ou indiretamente, e de obstaculizar investigações sobre criminosos de guerra envolvidos em genocídios e em desvios de imensas somas em dinheiro durante a Segunda Guerra Mundial, como Ante Pavelić, Klaus Barbie, Adolf Eichmann e outros, que teriam sido protegidos pelo Vaticano naquela época.
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de 1989, página visitada a 23-3-2008
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"Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos, morremos sozinhos. Somente através do amor e da amizade podemos criar a ilusão por um momento que não estamos sozinhos."
Orson Wells
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"Para obter algo que você nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez".
"Quando Deus tira algo de você, Ele não está punindo-o, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor".
"A Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não possa protegê-lo".
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Oração da Serenidade
Deus,
Dai-me a serenidade para aceitar as
coisas que eu não posso mudar,
coragem para mudar as coisas
que eu possa, e sabedoria para
que eu saiba a diferença: vivendo
um dia a cada vez, aproveitando
um momento de cada vez;
aceitando as dificuldades como
um caminho para a paz; indagando,
como fez Jesus, a este mundo
pecador, não como eu teria feito;
aceitando que o Senhor tornaria
tudo correto se eu me submetesse
à sua vontade para que eu seja
razoavelmente feliz nesta vida
e extremamente feliz com o Senhor
para sempre no futuro.
Amém.
Dai-me a serenidade para aceitar as
coisas que eu não posso mudar,
coragem para mudar as coisas
que eu possa, e sabedoria para
que eu saiba a diferença: vivendo
um dia a cada vez, aproveitando
um momento de cada vez;
aceitando as dificuldades como
um caminho para a paz; indagando,
como fez Jesus, a este mundo
pecador, não como eu teria feito;
aceitando que o Senhor tornaria
tudo correto se eu me submetesse
à sua vontade para que eu seja
razoavelmente feliz nesta vida
e extremamente feliz com o Senhor
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K.I.S.S.E.S.
Saber Viver
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar
Cora Coralina
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar
Cora Coralina
O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina Filosófica.
Como ciência prática, ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações.
Allan Kardec
Como ciência prática, ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações.
Allan Kardec
Oração
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Chico Xavier
“Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente.”
“Tudo é amor. Até o ódio, o qual julgas ser a antítese do amor, nada mais é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.”
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim"
“Tudo é amor. Até o ódio, o qual julgas ser a antítese do amor, nada mais é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.”
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim"
.
"Boas meninas vão para o céu.
Beijo BEM DADO!
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Bruninho bonitinho,
Se vovozinho pegar
Você dormindo no
Meu sofazinho gostosinho,
Vai cortar seu pir*zinho!
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