O desaparecimento do Boeing da Varig 707

O desaparecimento do Boeing da Varig 707

O desaparecimento do Boeing da Varig 707-323C ocorreu em 30 de janeiro 1979, quando um avião de carga Boeing 707-323C da Varig Linhas Aérea Brasileiras desapareceu saindo do Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, para o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, com uma escala em no Aeroporto Internacional de Los Angeles.

A aeronave antes de ser vendida para a Varig

Nem a aeronave nem os seis tripulantes foram encontrados. O avião envolvido era um 707-323C Boeing, número de construção 19235, número da linha 519, entregue novo a American Airlines sob o registro N7562A em 31 de agosto de 1966, e vendido a Varig e entregue como PP-VLU em 28 de março 1974. O jato era alimentado por quatro motores Pratt & Whitney JT3D-3B.


Tripulação do vôo

Comandante Gilberto Araújo da Silva. Ao seu nome houve um maior destaque, já que em 1973 o Comandante evitou a queda de um avião em chamas sobre o perímetro urbano de Orly.

Gilberto Araújo era detentor da Ordem do Mérito Aeronáutico e também fora condecorado na França pela manobra que realizou no subúrbio de Paris, em julho de 1973, quando pilotava outro Boeing 707. Na ocasião, o avião se aproximava de seu destino, o aeroporto de Orly. Mas com a aeronave em chamas, o comandante decidiu realizar o pouso em uma plantação para evitar um desastre maior.

O fogo havia surgido em um banheiro e se espalhado pelo material plástico que revestia internamente o avião. Cento e vinte e três passageiros morreram asfixiados, entre eles o senador Filinto Miller e o cantor Agostinho dos Santos. Só 11 pessoas sobreviveram.

O piloto sofreu ferimentos na cabeça e na coluna, fraturou duas vértebras e o maxilar. Ficou internado por 17 dias em Paris. Só voltou a pilotar em janeiro de 1974.

Em 31 de janeiro de 1979, a manchete que o jornal Folha de S.Paulo estampava em sua capa reconhecia a fama de Araújo: "Piloto herói de Orly desaparece no Pacífico com Boeing da Varig".

"Era um comandante muito experiente. Se não fosse ele [em Orly], poderia ter sido muito pior", afirma o comandante aposentado Zoroastro Ferreira Lima Filho, 83, colega de Araújo nos tempos da Varig.

Os outros tripulantes eram:

Comandante Erni peixoto Mylius,

2º Oficial Antonio Brasileiro da Silva Neto

2º Oficial Evan Braga Saunders

Engenheiro de vôo José Severino Gusmão de Araújo

Engenheiro de vôo Nicola Exposito

Acidente

Em 30 de janeiro de 1979, foi registrado o desaparecimento do Boeing com partida do Aeroporto Internacional de Narita para o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão. O avião de carga, operado pela Varig, perdeu o contato de rádio 30 minutos após a decolagem, a cerca de 200 km ENE de Tóquio. Notavelmente, a carga incluía 153 quadros de Manabu Mabe, que retornavam de uma exposição de Tóquio, no valor de US $ 1,24 milhões. Nem o naufrágio nem as pinturas nunca foram encontrados.

Este foi um dos raríssimos casos da aviação comercial mundial em que um piloto (comandante Gilberto) se envolve em dois desastres aéreos com vítimas fatais. O desaparecimento foi notado pelos controladores após a falta de comunicação na passagem do Varig 967 sobre um dos pontos imaginários fixos sobre o oceano, usados na navegação e monitoramento de progresso de vôo.

Após uma hora de tentativas frustradas de se estabelecer alguma comunicação, o alarme foi dado e as equipes de busca e salvamento foram acionadas. Com a escuridão reinante, as buscas foram suspensas e só foram retornadas mais de doze horas depois da decolagem, na manhã do dia seguinte. Apesar de mais de oito dias de busca intensa no mar, nenhum sinal de destroços, manchas de óleo ou dos corpos dos tripulantes jamais foi encontrado.

A investigação interna da Varig não conseguiu resolver o enigma. No relatório final sobre o acidente, constou o seguinte: “Não foi possível encontrar nenhum indício que lançasse qualquer luz sobre as causas do desaparecimento da aeronave”. Muitas hipóteses e teorias foram formadas a partir de então para tentar entender o que ocorreu com o Boeing 707 da Varig.

As teorias da conspiração lançaram no ar algumas delas:

Teria ocorrido um seqüestro promovido por colecionadores de arte, já que no porão estavam as obras do pintor Manabu Mabe. No entanto, essas pinturas jamais foram achadas em lugar nenhum.

O Boeing teria sido abatido por soviéticos, interessados em esconder segredos de um caça Mikoyan-Gurevich MiG-25 que supostamente estaria desmontado e sendo levado aos Estados Unidos.

O rádio-operador e ex-co-piloto da Força Aérea Brasileira (FAB) Oswaldo Profeta chegou a escrever um romance chamado “O Mistério do 707” para dizer que o que houve não foi um acidente. Ele acredita que o Boeing pode ter, por algum motivo, penetrado no espaço aéreo soviético, uma área supervigiada. Segundo Profeta é possível que o avião tenha sido abatido.

Uma teoria conta que o Boeing 707 teria sido forçado a um pouso na costa da Rússia, onde os tripulantes teriam sido mortos, mas nada disso foi confirmado.

A hipótese mais plausível, no entanto, considera que, logo após a decolagem, com a aeronave já tendo atingido um nível de cruzeiro elevado, sofreu uma despressurização lenta na cabine, o que não causou a explosão da aeronave – ou seja, não foi uma descompressão explosiva, mas lentamente sufocou os pilotos. O avião, então, segundo a linha de raciocínio, voou com ajuda do piloto automático por muitos quilômetros mais, até que, findo o combustível, caiu sobre o mar em algum ponto extremamente distante dos locais por onde passaram as buscas. Portanto, nenhum destroço foi encontrado, sendo provável – como largamente aceito – que estejam ou no fundo do vasto Oceano Pacífico, ou sobre alguma área inabitada do estado americano do Alasca. O mistério permanece agora com novo caso quase semelhante.

Considerações
Não há nada parecido na história da aviação Brasileira, um mistério que parece não ter fim. Uma matéria da revista Exame informou na época que manchas de combustível foram encontradas a cerca de 5km do suposto local de sumiço do avião. A dúvida persiste: Se a aeronave caiu ou foi destuída no ar. A única certeza é que até hoje 35 anos após o ocorrido nenhum destroço ou vestígio do avião foi encontrado até hoje.   

 





Fonte de pesquisa: desastresaereos.net


Imagens: Folha de São Paulo

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