Anna Karenina - Sensações e Observações
Resolvi ver o filme, sem muita pretensão, atraída por
seu belo visual. Adoro filmes de época e essa história é uma história muito
conhecida. Então durante o início do filme vi rostos familiares, as trocas de
cenas em um teatro antigo realmente me atraíram coisa de para quem vê muitos
filmes foi um lufada de ar de inovação. Não me incomodei com a sensação de
musical não cantado que foi comentado na resenha reproduzida abaixo, e
realmente apreciei a engenhosidade, mesmo que vinda do baixo orçamento. Depois
ao ler esse artigo sobre o filme pude confirmar a sensação que eu tive durante
o mesmo. A cena de dança, muito similar a Pride and Prejuce onde o casal dança
como se ninguém estivesse lá; mas não foi como na adptação de Austen onde todos
desapareciam e o casal parecia só tamanha era a conexão e intimidade, mas a
sensação de que aquela dança entre um par do trio não tivesse fim e começasse ali
o escândalo do desejo. Havia um quê de “Pride and Prejudice” e fora a atriz
principal de Atonement (Desejo e Reparação).
Foi bom descobrir que todos vieram do mesmo diretor, já que os dois prévios me
agradaram tanto. O estranho foi ver o querido e galante Mr. Darcy, o ator Matthew Macfadyen transformado em um
gordo bufão. Mas ele defendeu bem ao que lhe foi solicitado. Jude Law
finalmente resolveu ser um ator e não somente mais um galã a serviço de
Hollywood. E Keira será sempre minha
atriz preferidas para filmes de época. Sejam adaptações de Austen, Tolstói ou McEwan.
Um filme que agrada aos olhos, uma história que agrada a alma. Palmas para Anna
Karenina.
Sinopse: O filme “Anna
Karenina” tem por base uma das mais famosas obras do autor russo Leo Tolstói
(livro publicado 1873 e 1877) e centra-se na complicada vida de Anna, uma
aristocrata russa que embora seja linda, rica e tenha um estatuto social muito
elevado, se sente bastante infeliz. É casado com o conde Karenin, que é vinte
anos mais velho que ela, mas começa um caso extraconjugal com o conde Conde
Vronski por quem se apaixona, e nesse momento Anna preenche o vazio e a
tristeza que tinha dentro de si, mas este caso de traição e paixão, vai trazer
grandes consequências para todos.
Crítica: Anna Karenina,
outra colaboração entre Wright e Knightley, tem tanto de familiar como de novo.
Imaginativo e pontualmente fascinante, ilustra satisfatoriamente o escândalo
social, a traição e o amor proibido. É marcado por boas actuações, por
pormenores técnicos curiosos e por um ritmo delongado.
Quando Anna (Keira
Knightley) viaja para Moscovo para visitar o seu irmão, conhece por acaso o
Conde Vronsky (Aaron Taylor-Johnson), por quem sente uma imediata atracção.
Kitty (Alicia Vikander), irmã da cunhada de Anna, recebe uma proposta de
casamento de Konstantin Levin (Domhnall Gleeson), que rejeita por aguardar
semelhante proposta de Vronsky. Mas Vronsky enamora-se por Anna e ambos
principiam um caso amoroso que choca a alta-sociedade russa e enfurece o marido
de Anna, Alexei Karenin (Jude Law).
O clássico romance
de Leo Tolstoy já sofreu inúmeros tratamentos televisivos e cinematográficos
nos últimos cem anos. Joe Wright, reconhecido e estimado pelas suas adaptações
de Orgulho & Preconceito e Expiação, arriscou transformar com a sua versada
visão o trabalho icónico de Tolstoy (considerado por muitos o maior romance de
todos os tempos e a grande influência da literatura moderna). O resultado é
outro filme de época de Wright que vive para além dos panoramas e dos
guarda-roupas exuberantes, mas que não alcança completamente a qualidade de
Orgulho & Preconceito ou, tão-pouco, de Expiação. Constrangido por um
reduzido orçamento, Wright tem a engenhosidade de rodar a grande parte do
enredo num velho teatro adaptado ao longo da história às várias situações,
sentimentos e estratos sociais. Nisso, a história avança num voluteio
interessante de planos contínuos e alternações de cenário inesperadas,
sobrevivendo da iluminação e dos sons para entranhar no espectador a noção de
realismo e espaço. Embora, efetivamente, a qualidade teatral de Anna Karenina
passe eventualmente despercebida, ou aceitável, as cenas exteriores (mais
frequentes na segunda metade do filme) surgem como uma lufada de ar fresco e
retiram alguma sensação de claustrofobia que resida no espectador. Além disso,
o aspecto teatral cria por vezes no filme a sensação de um musical não cantado,
marcado pela rotina da execução e pela manifesta encenação. Mas o que também
consegue, por via de tal aspecto, são brilhantes momentos, como um baile na primeira
metade que cria ansiedade e encanto.
Com Anna Karenina,
fica definitivamente comprovado que Keira Knightley nasceu para os filmes de
época. Assume convincentemente os comportamentos, os maneirismos e a postura de
uma sociedade russa industrializada e pré-revolucionária que se debate com a
tradição e com a mudança. Deslumbrante até ao último momento, Knightley é uma
categórica Karenina, sedutora e delirante. Jude Law, por outro lado, é
magnífico a interpretar um marido e pai que parece sempre impávido e confortável,
mas que mascara um forte controlo emocional sempre perto do limite. Aaron
Taylor-Johnson é o mais fraco no triângulo amoroso e a sua interpretação é por
vezes inesperadamente caricata e emocionalmente comprometida. O restante
elenco, maioritariamente britânico, nunca compromete o seu papel e traz
vivacidade comedida a tantas outras personagens da extensa obra de Tolstoy.
A história
secundária de Konstantin Levin e Kitty, embora funcione como o fio moral que
agrega todo enredo (e proporcione também o necessário refúgio dos cenários
exteriores), nunca ganha particular interesse e torna Anna Karenina mais
extenso do que devia ser. Contudo, no fim de contas, o filme é uma adaptação
agradável que merece ser visionada, não só pelos amantes do trabalho de
Tolstoy, como pelos amantes de cinema em geral. Uma vez mais, a colaboração
entre Wright e Knightley (e, porque não, Dario Marianelli – cuja música volta a
deliciar) dá frutos. E mesmo que não esteja ao nível das colaborações
anteriores, está bem melhor que muitos dos recentes filmes de época.
Título Original: Anna Karenina
Realização: Joe Wright
Argumento: Tom Stoppard
Elenco: Keira Knightley, Jude Law e Aaron Taylor-Johnson
Género: Drama
Trailer: Aqui!
Avaliação: 7,0/10
Realização: Joe Wright
Argumento: Tom Stoppard
Elenco: Keira Knightley, Jude Law e Aaron Taylor-Johnson
Género: Drama
Trailer: Aqui!
Avaliação: 7,0/10
Artigo de André Olim
http://www.foradecena.com/critica-anna-karenina/
domingo, março 03, 2013
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"Quando Deus tira algo de você, Ele não está punindo-o, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor".
"A Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não possa protegê-lo".
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"Aquilo que falam de mim, não me diz respeito"
Oração da Serenidade
Deus,
Dai-me a serenidade para aceitar as
coisas que eu não posso mudar,
coragem para mudar as coisas
que eu possa, e sabedoria para
que eu saiba a diferença: vivendo
um dia a cada vez, aproveitando
um momento de cada vez;
aceitando as dificuldades como
um caminho para a paz; indagando,
como fez Jesus, a este mundo
pecador, não como eu teria feito;
aceitando que o Senhor tornaria
tudo correto se eu me submetesse
à sua vontade para que eu seja
razoavelmente feliz nesta vida
e extremamente feliz com o Senhor
para sempre no futuro.
Amém.
Dai-me a serenidade para aceitar as
coisas que eu não posso mudar,
coragem para mudar as coisas
que eu possa, e sabedoria para
que eu saiba a diferença: vivendo
um dia a cada vez, aproveitando
um momento de cada vez;
aceitando as dificuldades como
um caminho para a paz; indagando,
como fez Jesus, a este mundo
pecador, não como eu teria feito;
aceitando que o Senhor tornaria
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Saber Viver
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar
Cora Coralina
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar
Cora Coralina
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O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina Filosófica.
Como ciência prática, ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações.
Allan Kardec
Como ciência prática, ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações.
Allan Kardec


Oração
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Chico Xavier
“Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente.”
“Tudo é amor. Até o ódio, o qual julgas ser a antítese do amor, nada mais é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.”
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim"
“Tudo é amor. Até o ódio, o qual julgas ser a antítese do amor, nada mais é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.”
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim"

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"Boas meninas vão para o céu.

As más vão para qualquer lugar" H.G.Brown
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Bruninho bonitinho,
Se vovozinho pegar
Você dormindo no
Meu sofazinho gostosinho,
Vai cortar seu pir*zinho!
Se vovozinho pegar
Você dormindo no
Meu sofazinho gostosinho,
Vai cortar seu pir*zinho!
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Com seu próximo!
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