Gustav Klimt 150 anos
Gustav
Klimt
(Baumgarten, Viena, 14
de julho de 1862 — Viena, 6
de fevereiro de 1918) foi um
pintor simbolista austríaco
Formação
Após concluir os estudos na “Escola Primária do VII bairro
vienense”, Klimt é admitido, aos 14 anos, na "Escola
das Artes Decorativas", ligada ao "Museu
Austríaco Imperial e Real de Arte e Indústria de Viena", onde foi aluno de Michael Rieser,
Ludwig Minnigerode e Karl Hrachowina. Klimt adquiriu a prática de desenho
ornamental, além de cursos sobre a teoria de projeções, perspectiva, teoria do estilo e outros temas
que acompanhavam as aulas práticas. Em seguida, frequentou a aula especializada
de pintura de Ferdinand Laufberger e, após a morte deste (1881), a de Julius
Vicktor Berger, ligado a Hans Makart.
Dois dos irmãos de Klimt, Ernst e Georg, realizaram
trabalhos para ele e também se formaram na Escola de Artes Decorativas. A formação na pintura e no desenho a
partir do "original histórico" e dos "métodos de cópias
naturalistas" constituíam, até então, a base do curso. O trabalho de
admissão de Klimt na Escola de Artes Decorativas, foi um desenho, segundo um
molde de gesso, de uma cabeça feminina da Antiguidade.
Carreira
Klimt foi o único aluno da Escola das Artes Decorativas, no
século XIX, que conseguiu dar início a uma grande carreira artística,
impulsionado pelos seus professores e pelo diretor do Museu, Rudolf von
Eitelberger. Michael Rieser utilizou seus serviços, bem como o de Franz Matsch
(1861-1942) e do seu irmão Ernst, para os vitrais da
"Igreja Votiva" – o primeiro grande edifício da "era da Ringstraße".
Klimt, Ernst e Matsch fundaram a Künstlercompagnie (Companhia dos Artistas),
aproveitando-se do boom da construção. Através da empresa Fellner und Hellmer,
especializada na construção de teatros, a Companhia dos Artistas conseguiu
trabalhos.
Mesmo depois de formados, Klimt, Ernst e Matsch, continuaram
ligados à Escola. Uma carta dos três dirigida ao diretor do Museu (1884)
reforça o desejo de serem contratados para grandes empreendimentos
(demonstração de que Klimt tentou afirmar-se no mundo da arte historicista),
principalmente na sua cidade natal: "(…)
Os trabalhos que até agora realizamos foram… na sua maioria, para a província e
o estrangeiro; o nosso maior desejo seria, por conseguinte, executar um
trabalho importante na nossa cidade natal e teríamos talvez agora a
oportunidade visto que as novas construções monumentais de Viena se aproximam
do seu termo. De certo, a sua decoração pictórica vai ser exclusivamente
atribuída segundo as partes mais importantes, ocupando, consequentemente,
apenas os melhores artistas (…)".
O desejo de trabalhar na Ringstraße foi realizado (1886-1888). A Companhia
trabalhou em quadros de tetos das escadarias do Teatro Imperial. Na época,
Klimt criou os quadros A
Carroça de Téspis, O
Teatro do Globo em Londres, O
Altar de Dionísio, O
Teatro de Taormina e O Altar de Vênus. A decoração
das imponentes escadarias do Museu da História da Arte estava destinada a Hans
Makart. Com a sua morte, a Companhia dos Artistas foi contratada para a
conclusão: pintura dos quadros dos cantos e dos intercolúnios (espaços de
pintura entre as colunas).
As duas obras – a segunda, inicialmente destinada a Hans
Makart, deveria se manter fiel ao modelo histórico – confrontaram Klimt com o
"otimismo e a crença no progresso da burguesia liberal". Klimt
colaborou com a decoração do Teatro Imperial e, também sob encomenda, fez o seu
retrato. Em 1887, a Companhia é contratada pela Câmara Municipal de Viena para
pintar o interior do antigo Teatro Imperial. Ao final dos trabalhos, Klimt é
premiado com a "Cruz de Mérito de Ouro" (1888), pelos seus trabalhos
nas escadarias do Teatro Imperial. Foi um momento importante para Klimt. O
quadro contribuiu para a
obtenção do reconhecimento da sociedade vienense, sem, entretanto, seduzir
Klimt a alinhar-se com a elite cultural que se intitulava, pouco antes da
virada do século, como a verdadeira responsável pelo progresso material e
cultural (Otimismo cultural da burguesia liberal).
Os
quadros das Faculdades
Em 1883,
com a inauguração do novo edifício da Universidade de Viena, encomendou-se a
Gustav Klimt uma série de painéis que descrevessem o triunfo da luz sobre as
trevas. Os afrescos deveriam ser alusivos às quatro faculdades: Teologia, Filosofia, Medicina e
Jurisprudência. O
primeiro painel, representando a Filosofia, foi de certa forma um choque. Em
vez da descrição da Escola de Atenas, Platão ou Aristóteles, Klimt influenciado por Schopenhauer, representa o mundo como Vontade, em que os seres vagueiam.
Em 1894, famoso como decorador de grandes edifícios
culturais na Ringstraße, Klimt,
junto com Matsch, foi encarregado pelo ministro da Educação, von Hartel, de
criar os quadros para representar as alegorias das faculdades no salão nobre da
universidade reconstruída na Ringstraße. Os quadros confiados à Klimt
foram: A Medicina, A Filosofia e A
Jurisprudência. Klimt rejeitou o tema desejado para os quadros - "A
Vitória da Luz sobre a Obscuridade". Rejeitou a "glorificação das
ciências racionais", diferindo, nas três composições, da "pintura
histórica" em que ele próprio havia participado alguns anos antes.
Coincidentemente, era o início da Secessão e
os esboços, que iam pouco a pouco sendo expostos na Associação dos Artistas,
provocaram um conflito que duraram alguns anos.
A arte de Klimt não pretendia representar o papel racional e
otimista da ciência universitária. Membros da faculdade colocaram-se contra os
seus esquissos. A princípio, o ministro von Hartel ignorou a reação - protestos
dos professores e ataques da imprensa conservadora - porém, a apresentação do
projeto de Klimt para o segundo quadro (A Medicina) na "10ª Exposição da
Secessão" (1901) reavivou a discussão. A ciência médica não estava ali
representada segundo a corporação dos médicos. Nesta fase, Klimt revela a
relação existente entre a cultura patriarcal e o elemento feminino, expõe a sua
concepção do mundo como ”… um
protesto, uma contradição do passado, mas também como um projecto do futuro, de
uma nova cultura feminina.". Juntamente com a corporação dos médicos,
os meios estéticos dirigiam aos quadros de Klimt maldosas críticas contra a
representação do nu,
chegando a provocar o confisco de um número do Ver Sacrum, onde um projeto de A Medicina tinha sido publicado. O Ministério
Público não viu razão para perseguir judicialmente a representação do nu, mas a
reação pública com a exposição de A
Medicina incomodou o
"conselho imperial", que pretendia utilizar a arte como estratégia
política. O ministro da educação, von Hartel, "protetor da Secessão",
viu-se obrigado a justificar a encomenda do Estado e "…parece ter-se
verdadeiramente convencido dessa responsabilidade." A nomeação de Klimt para o cargo de professor
na Academia das Artes Decorativas é recusada pela primeira vez. Carl Schorske reputa à recusa a aparência agressiva
do terceiro quadro, A
Jurisprudência, sobretudo a partir das alterações que Klimt efetuou entre
os esquissos e a versão definitiva.
Klimt não pode expor A
Jurisprudência na
"Exposição Universal de Saint-Louis" (1904) e entendia que a forma de
exposição e expressão artísticas não deveria sofrer imposições. De fato, decide
rescindir o contrato de "Os Quadros das Faculdades" (1905). Devolve
os honorários ao Estado, readquire os esquissos, sai do "grupo Klimt"
da Secessão e vai à Berlim para participar na exposição da "Aliança dos
Artistas Alemães". Aí, recebe o "Prémio Villa Romana".
Os quadros A
Medicina, A Filosofia e A
Jurisprudência foram
retomados à força pelo Estado e, por fim, foram queimados na "Baixa
Áustria", em maio de 1945, no Castelo de Immendorf que foi incendiado
pelas tropas SS em retirada.
Fase
Histórico-Realista
A obra de Klimt passa por fases diferentes: a primeira é
marcada por um carácter histórico-realista, também associada à dualidade de
Viena (realidade e ilusão), desta época datam os desenhos para as alegorias "A Escultura" e "A
Tragédia" (1896 e 1897).
O
friso Stoclet e o auge do período dourado
A sua última grande pintura mural é o Friso Stoclet (1905 a 1909).
Adolphe Stoclet, um magnata belga a viver em Viena com a mulher, mandou
construir um palácio, deixando-o a cargo do Wiener
Werkstatte ("Ateliê
Vienense"), no qual se destacavam o arquitecto Josef Hoffmann e Klimt. É aqui que o pintor
experimenta uma mudança no estilo, surgem os motivos geométricos repetidos,
deixando aparecer apenas algumas partes essenciais realistas, que permitem o
seu entendimento. Aqui é usada uma cobertura ao estilo bizantino, bastante cerrada, como mosaicos, onde o realismo e a abstracção se
confrontam.
Em "O beijo" (1907/08),
ou "Der Kuss" no original em alemão, baseado em si mesmo e na sua amante
Emilie, a mulher fatal aparece submissa, comunica uma sexualidade latente. "O Beijo"constitui o
auge do período dourado e torna-se o emblema da Secessão.
Em "Dánae" (1907/08) a sua provocação afirma-se
de modo mais óbvio, junto à figura da mulher ruiva adormecida surge aquilo que
muitos interpretam como uma torrente de moedas de ouro e espermatozóides. A
lenda de Danae, amada por Zeus na forma de uma chuva dourada, foi transformada
em tema de pintura por vários artistas da história da arte. O tema mitológico
tem em Klimt a representação da procriação - origem do mito Perseu - captada
como um instante eterno, sagrado e superior.
Em Danae, Klimt projetou uma feminilidade pensada de forma
autônoma, descrita mergulhada e absorta em si, entregue às suas energias
instintivas. Nessa medida, Danae é um "ícone do narcisismo feminino",
de tal forma preocupada com ela própria que exclui qualquer outro objeto de
amor para além do seu próprio corpo. Isto é, o princípio masculino não se
encontra patente (como o é em Leda - simbolicamente codificado sob a
forma do pescoço e da cabeça do cisne negro). Em Danae ele reduz-se ao símbolo
abstrato de "um retâmgulo negro no rio de ouro" - um ornamento entre
os ornamentos.
O
fim do período dourado
Na primeira década do século XX o expressionismo faz com que o estilo dourado de Klimt
deixe de ser usado. Em 1909 Klimt parte para Paris onde toma contacto com as obras de Toulouse-Lautrec e com o fauvismo. A partir de então, Klimt passa a
usar cenários menos elaborados, deixando de lado os motivos geométricos e a
sumptuosidade do ouro. Nesta fase pinta "O
Chapéu de Plumas Negras" (1910); "A Vida e a Morte" (1916); "A Virgem" (1913),
surgem também pinturas de jardins, paisagens campestres e do Castelo Kammer,
que reflectem as influências do cubismo que
surgia então. Há a inclusão de elementos naturais (a água, a vegetação), bem
como de construções.
Arte
erótica
As últimas obras de Klimt voltam-se para um lado mais erótico, claramente assumido. No seu atelier
passeiam-se sempre algumas modelos nuas que ele observa e vai desenhando. Daí
resultam mais de 3000 desenhos. Disso são exemplo os desenhos das suas modelos
em poses e atitudes mais intimas: "Mulher
sentada com as coxas abertas", "Adão
e Eva", "A
Noiva"” e "Masturbação
feminina ". Na época
acusaram Klimt em Ornamentação
e Crime do seu exagero erótico.
Para Klimt, a ornamentação enriquece o real.
Os
últimos anos
Com a morte da sua mãe em 1915 também a sua paleta se torna mais
sombria, e as paisagens tendem para a monocromia. Em 1916 participa na exposição de Bund
Österreichischer Kunstler na Secessão de Berlim com Egon Shiele, Kokoschka eAnton
Faistauer.
Klimt morreu a 6 de fevereiro de 1918 de apoplexia, uns meses antes do colapso do Império
Austro-Húngaro, e foi enterrado no Cemitério de Hietzing (Viena).
Deixou uma série de obras inacabadas, entre elas "Adão e Eva", "O retrato de Johanna
Staude" e "A
noiva".
Retrato de
Adele Bloch-Bauer I, vendido em 2006 por 135
milhões de dólares. Neue Galerie, Nova
Iorque.
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"Quando Deus tira algo de você, Ele não está punindo-o, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor".
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Deus,
Dai-me a serenidade para aceitar as
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coragem para mudar as coisas
que eu possa, e sabedoria para
que eu saiba a diferença: vivendo
um dia a cada vez, aproveitando
um momento de cada vez;
aceitando as dificuldades como
um caminho para a paz; indagando,
como fez Jesus, a este mundo
pecador, não como eu teria feito;
aceitando que o Senhor tornaria
tudo correto se eu me submetesse
à sua vontade para que eu seja
razoavelmente feliz nesta vida
e extremamente feliz com o Senhor
para sempre no futuro.
Amém.
Dai-me a serenidade para aceitar as
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Saber Viver
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar
Cora Coralina
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
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O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina Filosófica.
Como ciência prática, ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações.
Allan Kardec
Como ciência prática, ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações.
Allan Kardec
Oração
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
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Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Chico Xavier
“Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente.”
“Tudo é amor. Até o ódio, o qual julgas ser a antítese do amor, nada mais é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.”
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim"
“Tudo é amor. Até o ódio, o qual julgas ser a antítese do amor, nada mais é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.”
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim"
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