Joana Vasconcelos nasceu em Paris, em 1971. Vive e trabalha
em Lisboa. Expõe regularmente desde meados da década de 1990. O reconhecimento
internacional do seu trabalho aumentou com a participação na 51.ª Exposição
Internacional de Arte – la Biennale di Venezia, em
2005. Momentos relevantes na sua carreira recente incluem o projeto Trafaria
Praia, Pavilhão de Portugal na 55.ª Exposição Internacional de Arte
– la Biennale di Venezia (2013), a individual no Château de
Versailles, em França (2012), a participação na coletiva “The World Belongs to
You”, no Palazzo Grassi/François Pinault Foundation, em Veneza (2011), e a sua
primeira retrospetiva, apresentada no Museu Coleção Berardo, em Lisboa (2010).
A natureza do processo criativo de Joana Vasconcelos assenta na apropriação, descontextualização e subversão de objetos pré-existentes e realidades do quotidiano. Esculturas e instalações, reveladoras de um agudo sentido de escala e domínio da cor, assim como o recurso à performance e aos registos vídeo ou fotográfico, colaboram na materialização de conceitos desafiadores das rotinas programadas do quotidiano. Partindo de engenhosas operações de deslocação, reminiscência do ready-made e das gramáticas nouveau réaliste e pop, a artista oferece-nos uma visão cúmplice, mas simultaneamente crítica, da sociedade contemporânea e dos vários aspetos que servem os enunciados de identidade coletiva, em especial aqueles que dizem respeito ao estatuto da mulher, diferenciação classista, ou identidade nacional. Resulta desta estratégia um discurso atento às idiossincrasias contemporâneas, onde as dicotomias artesanal/industrial, privado/público, tradição/modernidade e cultura popular/cultura erudita surgem investidas de afinidades aptas a renovar os habituais fluxos de significação característicos da contemporaneidade.
A natureza do processo criativo de Joana Vasconcelos assenta na apropriação, descontextualização e subversão de objetos pré-existentes e realidades do quotidiano. Esculturas e instalações, reveladoras de um agudo sentido de escala e domínio da cor, assim como o recurso à performance e aos registos vídeo ou fotográfico, colaboram na materialização de conceitos desafiadores das rotinas programadas do quotidiano. Partindo de engenhosas operações de deslocação, reminiscência do ready-made e das gramáticas nouveau réaliste e pop, a artista oferece-nos uma visão cúmplice, mas simultaneamente crítica, da sociedade contemporânea e dos vários aspetos que servem os enunciados de identidade coletiva, em especial aqueles que dizem respeito ao estatuto da mulher, diferenciação classista, ou identidade nacional. Resulta desta estratégia um discurso atento às idiossincrasias contemporâneas, onde as dicotomias artesanal/industrial, privado/público, tradição/modernidade e cultura popular/cultura erudita surgem investidas de afinidades aptas a renovar os habituais fluxos de significação característicos da contemporaneidade.
Joana Vasconcelos realizou exposições individuais e projetos na 56.ª Exposição Internacional de Arte – la Biennale di Venezia (2015); Waddesdon Manor - The Rothschild Foundation, Buckinghamshire, Reino Unido (2015); Manchester Art Gallery (2014); Tel Aviv Museum of Art (2012); Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa (2013); CENTQUATRE, Paris (2012); Kunsthallen Brandts, Odense, Dinamarca (2011); Es Baluard, Palma de Maiorca (2009); Pinacoteca do Estado de São Paulo (2008); Palazzo Nani Bernardo Lucheschi, Veneza (2007); The New Art Gallery Walsall, Reino Unido (2007); CaixaForum, Barcelona (2006); Passage du Désir/BETC EURO RSCG, Paris (2005); Centro Andaluz de Arte Contemporáneo, Sevilha (2003); Museu da Eletricidade, Lisboa (2001); e Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto (2000).
Joana Vasconcelos participou em múltiplas exposições coletivas, incluindo instituições como as seguintes: Museo Thyssen-Bornemisza, Madrid (2015); Kulturhuset Stadsteatern, Estocolmo (2014); FRAC Bourgogne, Dijon, França (2013); ARTIUM, Vitoria-Gasteiz, Espanha (2012); National Museum of Women in the Arts, Washington, DC (2011); Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2010); Garage Center for Contemporary Culture, Moscovo (2009); FRAC Île-de-France/Le Plateau, Paris (2008); MUDAM, Cidade do Luxemburgo (2007); Istanbul Modern, Istambul (2006); MUSAC, Leão, Espanha (2005); Stenersenmuseet, Oslo (2004); MARCO, Vigo, Espanha (2003); Mucsarnok, Budapeste (2002); e a XXVI Bienal de Arte de Pontevedra, Espanha (2000).
O trabalho de Joana Vasconcelos tem sido destacado em vários livros. Mais recentemente, salientam-se os seguintes: Joana Vasconcelos: Material World (Thames & Hudson, 2015); Nature Morte, de Michael Petry (Thames & Hudson, 2013); Sculpture Now, de Anna Moszynska (Thames & Hudson, 2013); The Naked Nude, de Frances Borzello (Thames & Hudson, 2012); Arte Portuguesa: História Essencial, de Paulo Pereira (Temas e Debates e Círculo de Leitores, 2011); Tactile: High Touch Visuals, coordenado por Sven Ehmann, Matthias Huebner e Robert Klanten (Gestalten, 2009); e Regard sur la sculpture contemporaine, de Gérard Xuriguera (FVW, 2008).
O trabalho de Joana Vasconcelos tem sido analisado em revistas como a Art Actuel (Stains, França); Art+Auction (Nova Iorque); Artforum (Nova Iorque); Art Press (Paris), Beaux Arts (Issy-les-Moulineaux, França); Connaissance des Arts (Paris); Contemporary (Londres); Flash Art (Milão); Le Quotidien de l’Art (Paris); Tema Celeste (Milão); e The Art Newspaper (Londres). O seu trabalho também tem sido referenciado em vários jornais internacionais, dos quais se destacam os seguintes: El Mundo (Madrid); El País (Madrid); Financial Times (Londres); International Herald Tribune (Paris); L’Express (Paris); Le Figaro (Paris); Le Monde (Paris); Libération (Paris); The Daily Telegraph (Londres); e The Independent (Londres).
O trabalho de Joana Vasconcelos encontra-se representado em várias coleções públicas e privadas, das quais se destacam as seguintes: Amorepacific Museum of Art, Seul; ARTIUM, Vitoria-Gasteiz, Espanha; Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; Câmara Municipal de Lisboa; Centro de Artes Visuales Fundación Helga de Alvear, Cáceres, Espanha; Domaine Pommery, Reims, França; Fondation Louis Vuitton pour la création, Paris; FRAC Bourgogne, Dijon, França; Fundação EDP, Lisboa; Gerard L. Cafesjian Collection, Erevan, Arménia; MACE – Coleção António Cachola, Elvas; MUSAC, Leão, Espanha; Museu Coleção Berardo, Lisboa; National Museum of Women in the Arts, Washington, DC; Pinault Collection, Paris e Veneza.
Artista representada por:
Galería Horrach Moyà, Palma de Maiorca (www.horrachmoya.com);
Casa Triângulo, São Paulo (www.casatriangulo.com);
Pearl Lam Galleries, Hong Kong/Xangai/Singapura (www.pearllam.com).
fundacaojoanavasconcelos.com
vasconcelostrafariapraia.com
vasconcelos-versailles.com
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