quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Que loucura...

Para além de Palmira: conheça seis sítios arqueológicos afetados pela guerra na Síria

Juliana Sada e Rodrigo Valente | Barcelona - 29/12/2015 - 06h00
Krak des Chevaliers foi bombardeado por governo sírio após ser tomado por forças opositoras, enquanto outros locais sofrem com saques e destruição do EI
   

Quim Bahi / Flickr CC

Vista aérea das ruínas de Palmira
1. Palmira
A mais famosa ruína síria, considerada patrimônio mundial da humanidade pela Unesco desde 1980, é conhecida por suas impressionantes construções. Palmira já tinha sido danificada pelo conflito, mas as maiores perdas vieram com a ação do Estado Islâmico. O arco triunfal e diversos templos, como de Bel e Baal-Shamin, foram implodidos. Além disto, tumbas e estátuas monumentais foram destruídas ou saqueadas.
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Ruínas de Palmira
Reibai / Flickr CC
Palmira
Reibai / Flickr CC
Palmira
2. Krak des Chevaliers
Arian Zwegers / Flickr CC
Krak des Chevaliers
O mais célebre castelo construído pelos cruzados no Oriente Médio está a 65 quilômetros da cidade de Homs e era um dos destinos turísticos mais importantes da Síria. Em julho de 2013, a enorme construção de pedra erguida entre os séculos 12 e 13 foi tomada por forças opositoras ao presidente Bashar al-Assad. Após bombardear o castelo com aviação militar, o governo sírio conseguiu retomar o controle do local. Segundo a Unesco, várias partes da construção sofreram graves danos e colapso parcial.
Varun Shiv Kapur / Flickr CC
Krak des Chevaliers
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Krak des Chevaliers: Inscrições na parede do castelo
3. Centro Histórico de Alepo
Ed Brambley / Flickr CC
Vista de Alepo, a maior e umas das principais cidades da Síria
Palco de alguns dos mais violentos combates da guerra civil, Alepo é a maior cidade Síria, assim como uma das mais antigas. Entre os destaques do patrimônio, estão uma cidadela do século 13 e uma mesquita do século 12, ambas impactadas pelo conflito. Segundo a Unesco, a cidade, que é patrimônio mundial da humanidade desde 1986, tem sofrido destruições regulares com bombardeios, explosões e tiroteio.
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Pátio da mesquita Ummayad, em Alepo
yeowatzup / Flickr CC
Detalhe de construção em Alepo
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Vista da cidade de Alepo
4. Apamea
yeowatzup / Flickr CC
Ruínas da cidade de Apamea
As ruínas da cidade da época clássica e bizantina de Apamea sofrem principalmente com os saques. O local já era vítima antes da guerra, por não estar suficientemente protegido e por conter cobiçados tesouros. Em 2012, a Interpol soltou um comunicado pedindo cooperação para interceptar mosaicos romanos que haviam sido roubados de Apamea.
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Ruínas da cidade de Apamea
upyernoz / Flickr CC
Ruínas da cidade de Apamea
upyernoz / Flickr CC
Ruínas da cidade de Apamea
5. Dura Europos
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Ruínas do templo de Artemis em Dura Europos
Assim como Palmira, esta antiga cidade do vale do rio Eufrates fazia parte da rota comercial que ligava o Mediterrâneo ao Extremo Oriente. Centro importante nos períodos helenístico e romano, suas ruínas incluem pinturas murais, uma sinagoga e restos de um baptistério cristão. O sítio foi alvo de saques e destruição pelo Estado Islâmico.
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Ruínas do templo de Bel em Dura Europos
David Holt / Flickr CC
Dura Europos
Institute for the Study of the Ancient World / Flickr CC
Ruínas de uma sinagoga em Dura Europos
6. Mari
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Ruínas de Mari, na Síria
Esta importante cidade-estado mesopotâmica da Idade do Bronze ficava no vale do rio Eufrates, próxima à fronteira com o Iraque. Suas ruínas são compostas de construções de adobe, muitas das quais voltaram a ser enterradas depois de escavadas e estudadas. O sítio arqueológico já sofria com o abandono e, com o conflito, passou a sofrer saques.
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Ruínas de Mari, na Síria
Wikimedia Commons
Parte dos muros que cercam as ruínas de Mari
Fonte: Opera Mundi

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