O meu tio e a TV
O meu tio sempre reclamou da
falta de necessidade da TV em restaurantes. Eu sempre relevei, mas nunca também
gostei. As TVs em restaurantes ou são sem som são coisas totalmente sem
propósito. Tem as sem som, onde você fica tentando entender o que os atores
estão dizendo ou as que berram em cima de nossas cabeças nos impedindo de
interagir com as pessoas reais que estão conosco no ambiente.
Hoje fui a um restaurante e nas
duas TVs, estrategicamente posicionadas em cada extremidade do salão tínhamos a
situação 01. “O filme mudo” dos males o menor. E na TV estava passando
“Esquenta”.
Bom, eu falei com Nat o seguinte:
Esquenta era um programa falso. Pois estavam lá hoje que eu percebi: um
comediante, uma aspirante a mulher sexy, uma nada, um dançarino, uma criança
com cara de personagem de terror, um cantor-engraçadinho e dois cantores.
Então eu percebi o seguinte hoje,
dia 28\12 todos vestidos de branco comemorando previamente a chegada de 2015: O
Marcelo Adnet finge que é engraçado, a Bruna Marquezine finge que representa. Uma
garota pseudo celebridade do youtube que só tinha cabelo e óculos fingia que
era algo, um menino-nina fingia que dançava, a criança com cara de personagem
de terror até agora não descobri o que era, o mussunzinho finge que canta e se
acha engraçado, a Preta Gil e o Lulu Santos fingem que cantam e a Regina Casé
finge que apresenta.
É um programa falso, de gente
falsa, que fui obrigada a olhar de vez em quando entre um assunto e outro na
mesa. Agora, por que sou obrigada a ver isso na rua se escolho não ver isso em
minha casa? Portanto, vejo hoje, que meu tio tem razão, por que se ao sairmos
de nossos lares para termos uma refeição com família e amigos, não temos a
necessidade de que uma TV nos entretenha. As pessoas a nossa volta são para
isso. Então vamos parar de olha a imagem em tela plana HDTV digital e conversar
com quem esta gloriosamente em technicolor feito por Deus ao nosso lado. Ao
saímos de casa devemos curtir quem nos acompanha. Se fosse para ver TV
ficaríamos em casa e escolheríamos o que nos melhor agradasse.
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