Engraçado, tem bastante tempo que não escrevo. Principalmente
sobre eu e meus sentimentos. Aniversário chegando, mais um ano se passou e eu
sempre antes de vislumbrar meu futuro olho para o passado e as coisas que nele
aconteceram. Não vejo problema nisso, meu passado me pertence, faz parte de
mim, do que sou, como reajo as coisas e pessoas. Estou chegando no meu terceiro
ano de vida nova e nunca imaginei que pudesse passar por tudo que passei nesse
curto espaço de tempo. Amores passaram para não mais voltar, sem mágoas. Amigos
que me eram caros não estão mais no meu dia-dia, amigos voltaram trazendo a
alegria de seus corações, amigos se mantiveram firmes como rocha, intocáveis.
Novos amigos, uma família de novos amigos vieram e ocuparam seus devidos lugares.
E sem perceber voltei a ter a alegria de viver. Minha alegria agridoce, mas sem
deixar de ser. Nunca imaginei que poderia ter vivido tanto em tão pouco tempo.
Realizei sonhos carnavalescos, voltei a estudar, pretendo estudar ainda mais,
conheci novas pessoas, fiz novas coisas. Isso tudo sem esquecer o grande amor
de minha vida que sempre esteve e sempre está ao meu lado, nos momentos felizes
e nos de aprendizado, Babi seu fofo, seu lindo, meu tudo! É a alma mais linda
que conheci em minha vida, um presente de Deus para me tornar uma pessoa melhor
e eu espero poder corresponder a tudo que espera de mim, se não, boa parte.
Você me faz justa, reta, honesta. Seu amor me faz feliz, acolhida, amada. Suas
broncas, me fazem mais sábia. Não quero muito nesse aniversário, somente
amigos, família, beijos e abraços. Acho que tudo que eu poderia resgatar já
resgatei. As lindas almas que me acompanham nessa caminhada, os risos, as
trocas de olhares, as palavras ditas juntas em sincronia, a amizade pura e
simples, sem nada pedir de volta. E depois desses três anos, me vejo
recuperando a alegria de comemorar meu aniversário. Deixando para trás tudo que
vivi, mas sem me lamentar, pois passei o que tive que passar, vivi com quem
tive que viver e tudo isso sou eu, minha alma entrelaçada a outras para ajudar
ou resgatar, o que precisar. De muito pouca coisa me arrependo na minha vida,
pois meus erros e acertos fazem de mim quem sou hoje e hoje eu gosto do que
vejo no espelho. Não que eu tenha conquistado tudo que eu quero, não, estou
longe disso, mas de ter começado, de ter sido apoiada quando esmoreci de
persistir, de recomeçar quando preciso foi. E essa sou eu. Um ano menos jovem,
mas um ano mais sábia, um ano a menos no alcance dos meus objetivos cada vez
mais perto. Amando quando foi preciso, pois foi preciso e sentido, fechando
ciclos, abrindo outros. Eu mesma, em constante mutação.
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