segunda-feira, 8 de julho de 2013

Pentagrama e a Maçonaria

ESTRELA DE CINCO PONTAS

A Estrela de Cinco Pontas, também denominada Estrela Pentagonal ou Pentagrama é de origem Pitagórica. Recebeu o nome de Estrela Flamejante do teólogo, médico e alquimista alemão, Enrique Cornelius Agrippa, no final do século XVI.
Foi adotada pela Maçonaria, como um de seus Símbolos, em meados do século XVII, na França, pelo barão de Tschoudy e, desde então, tem aparecido em diversos Ritos Maçônicos.
Sendo a Maçonaria uma Obra de Luz, nela a Estrela de Cinco Pontas assume a sua posição normal, ou seja, com apenas uma das pontas voltadas para cima, sendo, nesse caso, denominada de Estrela Hominal, pois nela se inscreve a figura de um homem, em sua alta espiritualidade. Representa o ser humano, porque nela estão marcadas as cinco extremidades do homem (a cabeça, os dois braços e as duas pernas), seus cinco sentidos (a visão, a audição, o olfato, o paladar e o tato) e ainda os cinco elementos naturais dos seres animados (a matéria, o espírito, a alma, a força e a vida).
Simboliza, assim, o homem perfeito, Deus manifestando-se plenamente no homem, o Iniciado (Mateus 2:2), o Microcosmo.
O homem é um quíntuplo ser: físico, emocional, mental, intuicional e espiritual; quando todos esses elementos constitutivos de sua natureza estão perfeitamente desenvolvidos, tanto quanto o permite o estágio humano da existência, ele se torna o homem perfeito, que cumpriu integralmente o mandamento: “Sede perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito” (Mateus 5:48).
No centro do Pentagrama existe, normalmente, a letra hebraica iôd, símbolo da divindade (é a primeira letra do nome hebraico de Deus), ou a letra “G”, de Geometria. Ela deve ser colocada, no Templo, entre o Sol (no Oriente) e a Lua (no Ocidente), como astro intermediário.

(Palestras Maçônicas para Loja de Estudos /Denizart Silveira de Oliveira Filho
-1ª Ed – Ed. Maçônica A Trolha , 2010)


"O Irmão, obviamente, não tem nenhuma obrigação de
acatar e aceitar as conclusões que apresentamos sobre qualquer assunto.
Ao contrário, melhor será que as torne objeto de crítica severa
e as passe pelo crivo da razão."

TFA. Roberto de Chiara








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