ESTRELA DE CINCO
PONTAS
A Estrela de Cinco Pontas, também denominada Estrela
Pentagonal ou Pentagrama é de origem Pitagórica. Recebeu o nome de Estrela
Flamejante do teólogo, médico e alquimista alemão, Enrique Cornelius Agrippa,
no final do século XVI.
Foi adotada pela Maçonaria, como um de seus Símbolos,
em meados do século XVII, na França, pelo barão de Tschoudy e, desde então, tem
aparecido em
diversos Ritos Maçônicos.
Sendo a Maçonaria uma Obra de Luz, nela a Estrela de
Cinco Pontas assume a sua posição normal, ou seja, com apenas uma das pontas
voltadas para cima, sendo, nesse caso, denominada de Estrela Hominal, pois
nela se inscreve a figura de um homem, em sua alta espiritualidade. Representa
o ser humano, porque nela estão marcadas as cinco extremidades do homem (a cabeça,
os dois braços e as duas pernas), seus cinco sentidos (a visão, a audição, o
olfato, o paladar e o tato) e ainda os cinco elementos naturais dos seres
animados (a matéria, o espírito, a alma, a força e a vida).
Simboliza, assim, o homem perfeito, Deus
manifestando-se plenamente no homem, o Iniciado (Mateus 2:2), o Microcosmo.
O homem é um quíntuplo ser: físico, emocional,
mental, intuicional e espiritual; quando todos esses elementos constitutivos de
sua natureza estão perfeitamente desenvolvidos, tanto quanto o permite o
estágio humano da existência, ele se torna o homem perfeito, que cumpriu
integralmente o mandamento: “Sede perfeitos, como vosso Pai celestial é
perfeito” (Mateus 5:48).
No centro do Pentagrama existe, normalmente, a letra
hebraica iôd, símbolo da divindade (é a primeira letra do nome hebraico de
Deus), ou a letra “G”, de Geometria. Ela deve ser colocada, no Templo, entre o
Sol (no Oriente) e a Lua (no Ocidente), como astro intermediário.
(Palestras
Maçônicas para Loja de Estudos /Denizart Silveira de Oliveira Filho
-1ª Ed –
Ed. Maçônica A Trolha , 2010)
"O Irmão, obviamente, não tem nenhuma
obrigação de
acatar e aceitar as conclusões que apresentamos
sobre qualquer assunto.
Ao contrário, melhor será que as torne objeto
de crítica severa
e as passe pelo crivo
da razão."
TFA. Roberto de Chiara
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