Voltando ao assunto: Odeio onde moro.
Dirigi-me ao metrô
às 16:00 por que achei que 16:00 ainda era horário de gente. Enganei-me. O
primeiro trem passou e não tive coragem de me mover. Era medo, foi algo
primitivo, juro! O trem para tijuca parecia que estava subindo aos céus! Espaço entre as pessoas,
civilidade, educação, juro, nem parecia Brasil. Mas esse não era o meu trem.
O meu parecia que iria descer as profundezas do
inferno. Fechei o olho e saí empurrando tudo que estava perto de mim e tinha
alguma mobilidade. Quando entrei, me senti como Leônidas vislumbrando a
possibilidade mesmo que com apenas 300 homens vencerem Xerxes, na batalha de
Termópilas. Como Leônidas, me enganei também.
Fiquei presa na porta, lógico. E eu e todos sabemos
que ficar na por NÃO é legal. A menos que esteja indo para a Tijuca, por que lá
é legal, o trem é decente. As pessoas em volta falavam: quando chegar a
Central, saia e volte.
Jura? Terei que fazer isso mesmo? Não quis, mas fiz
por que eu fui simplesmente fui CUSPIDA para fora do trem. E nos limites da
faixa amarela voltei, por que sou brasileira e não desisto com facilidade. Mas
como estava na rua desde cedo, andei horrores, desci em no Nova América, comi,
e fui para casa. Com outro meio de transporte.
É isso aí!
Da saga "eu odeio onde moro" 2 vai ter festinha da
escola da rua. Montaram uma tenda profissional com direito a vergalhão fincado
no chão.
"Eu odeio onde moro" 3 a mecânica só
de inveja resolveu fazer sua própria festa. Vai ser o UFC julhino. E sabe quem
vai perder? Os moradores que, claro, não merecem ter descanso no seu fim de
semana.#todocastigopracornoépouco
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