segunda-feira, 25 de março de 2013

Nat



Eu sou uma pessoa reservada, faço poucas, mas boas amizades, não falo com todo mundo de cara, mas aos poucos vou me soltando. Há um ano conheci uma menina que tinha um largo sorriso e grandes olhos claros. E do que parecia ser só uma camaradagem nasceu uma amizade com cumplicidade e confiança. Eu tenho esse meu jeito assim sério, mas quando gosto de alguém, precisa de muito para me afastar e essa pessoa conseguiu me cativar e ainda me levou até seu âmbito familiar.
E depois da intimidade instalada, virei a filha morena, a pima dos primos, deixo sem cama o irmão, mudei o nome dele com uma brincadeira e rebatizei também o cachorro da família que quando ouve meu nome levanta a cabeça e abana o rabo. Isso serve só para ilustrar o grau de amizade que chegamos.
Duas pessoas que já passaram por poucas e boas conseguiram se entender e ajudar uma a outra. Fico feliz por isso. Por poder ajudar (8.900,00) e por ser ajudada (Spartacus é um doce, não sei usar direito, onde fica mesmo o sinal de ?).
Bom a despeito dos risos e lágrimas. Inconstâncias de humores (nós mulheres somos assim) tudo está muito bem. Puxão de orelhas de quem nos quer bem são uma forma de mostrar que nos importamos e agüentar meu carinho seco e silencioso também é.
Você sabe que tanto faz o tamanho do problema, estarei sempre lá. E há um ano, sem saber fiquei amiga desses grandes olhos claros que escondem um coração ainda maior.

“Amizades são como pássaros foras de gaiolas, eles sabem que há uma segurança ali, mas não precisam viver dentro delas. Assim são as amizades, sabemos que podemos contar com a pessoa, ela nos mostra o caminho mais correto a seguir, mas nos deixa livres para escolhermos nossa rota e voarmos com nossas próprias asas”.

Obrigada Nat.

Nenhum comentário:

Postar um comentário