Você
não acreditou quando eu disse que não seria eterno, que não esperaria uma vida,
que você talvez um dia deixasse de ser importante. Estava acostumado a ter tudo
e todos aos seus pés, encantados com sua eloquência seu carisma, sua beleza.
Mas eu sou diferente. Eu tenho dois pólos, um que ama demais, se entrega,
participa, faz tudo pelo par. Amo, amo de verdade, amo em letras maiúsculas.
Mas eu avisei: Não deixe passar muito tempo, não me deixe por um motivo fútil. Não
me deixe. Mas você com toda a segurança que tem quem está acostumado a ser
servido não acreditou e tudo passou. Eu quando amo, faço isso com todas as fibras do meu ser, mas quando
deixo de amar é como um pedaço de papel que se consumiu em chamas e o vento
levou. Acabou. Não acreditam em mim; não me importo, eu sei quem eu sou, o que
sou e o que mereço. Quem sabe um dia você me mostre que eu errei no julgamento.
Mas primeiro, deve me convencer que você também errou. Eu sei admitir e pedir
desculpas quando necessário, e você? Seu orgulho suporta isso? Eu prefiro ser
uma pessoa que pediu desculpas, ama e é amada. E você? Dará o braço a torcer
por um amor real, sólido e com futuro? Ou devemos deixar de lado a civilidade e
cortar de vez os nós que nossas vidas deram quando nos encontramos. Será?
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