quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Sem voltar a dormir

Ela teve um sonho, nítido como se fosse real. O segundo andar de uma mansão havia um segurança a sua porta. Os pais do rapaz dormiam no quarto ao lado mas a porta era distante como se o quarto fosse tão grande que fazia uma curva. O segurança estava lá não com o intuito de proteger, mas encarcerar. Ela sai a porta range. Ela fala com o segurança: _ Está fazendo barulho, não? Pode ver isso amanhã? Sim, ele responde secamente sem olhá-la. Ela vai ao banheiro. Na volta, a porta novamente reclama. O ambiente é escuro a única luz é uma fraca e difusa luz na mesa de cabeira que separa as duas camas. Mas com a abertura da porta a luz no quarto é aumentada, mas ela consegue ver em fração de segundos o quarto. Pesadas cortinas descem do teto ao chão em listas de tons de vermelho que parecem escuros com listas mais finas e claras, são duas cortinas, uma em cada estreita janela. O quarto é pequeno, quase claustrofóbico e essa é a razão de ser do tamanho que é. Quase exato das camas, sem armários, sem banheiro, como se fosse uma luxuosa prisão. Existem duas camas de solteiros a perto das janelas está coberta com a colcha do mesmo material e padronagem das cortinas só que não está desfeita. Por cima dela há um homem deitado enviesado com os pés para fora, a cabeça no travesseiro e as mãos por debaixo da cabeça. A cama perto da porta também tem a mesma colcha, mas está revirada, mostrando que por debaixo da padronagem vermelha em listas há dois belos e brancos lençóis. Um no colchão e outro por debaixo da colcha. Ele vira o rosto a ela com os olhos abertos. Ela diz: _ Me desculpe, se te acordei, fui ao banheiro. Isso enquanto voltava a deitar na cama desfeita. Então ele se levanta, senta na em sua própria cama e enquanto ela se deita ele se debruça sobre ela, com as duas mãos no colchão em cada lado de seus ombros ela já completamente deitada o ver se aproximar seu rosto cada vez mais perto até chegar com seu olho esquerdo bem próximo ao dela e diz: Não se preocupe, eu não durmo mesmo! Ela de bruços, em seu quarto, na segurança de sua casa, em sua cama acorda em um sobre salto. E não volta mais a dormir.

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