Vi o filme,
Temple Grandin mostra que
com dedicação,
atenção, carinho e
principalmente
compreensão a pessoa
autista pode
sim ter uma vida normal,
estudar, se
formar e se manter
independente.
Um belo filme
de uma bela e dura
vida com o melhor
final que podemos
esperar. Recomendo. Para
quem quiser
saber mais sobre o Autismo
recomendo
blog que está abaixo.
Bjs
AUTISTAS FAMOSOS - DRA. TEMPLE GRANDIN
TEMPLE GRANDIN
Até os três anos e meio, Temple só se comunicou por intermédio de gritos, assobios e murmúrios de boca fechada. Sua mãe percebeu que já aos seis meses ela não se aninhava no colo: ficava rígida, rejeitava o corpo que queria abraçá-la. Na escola, batia na cabeça das outras crianças. Em vez de argila ou massinha sintética, usava as próprias fezes para modelar e espalhava suas criações pelo quarto. Às vezes ignorava sons altíssimos, mas reagia com violência aos estalidos de uma folha de celofane. O cheiro de uma flor recém-colhida podia deixá-la descontrolada ou fazê-la refugiar-se em seu mundo interior. Somente quando já tinha quase trinta anos conseguiu dar um aperto de mão e olhar nos olhos de outra pessoa. Construiu uma "máquina de abraço" para pressioná-la sem o desconforto intenso que um outro corpo humano provoca nela. O grau de autismo de Temple Grandin não é o mais alto, e por isso o mundo que ela criou não se parece com uma fortaleza onde ninguém pode entrar. Temple se tornou uma profissional extremamente bem-sucedida. Projeta equipamentos e instalações para a pecuária. Todos os corredores e currais que desenha são redondos, pois o gado tem mais facilidade em seguir um caminho curvo - primeiro porque, não vendo o que há no fim do caminho, fica menos assustado; segundo porque o desenho curvo aproveita o comportamento natural do animal, que é descrever círculos. Ela faz uma analogia: com as crianças autistas é preciso agir do mesmo modo, isto é, trabalhando a favor delas, ajudando-as a descobrir e desenvolver seus talentos ocultos. De certa forma, esta autobiografia nos diz que as pessoas todas podem se tornar menos "estranhas".
Com esse filme Claire Danes ganhou o Globo de Ouro, o Emmy Awards e o SAG Awards em 2010.
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