Hoje
são 08 de março o Dia Internacional da Mulher.
Alguns
dizem que não deveria haver o dia da mulher pois elas reivindicam condições de
trabalho e salários equivalentes aos homens e que os mesmos não tem um dia
dedicado a eles. Mas vamos parar para pensar. No tempo de nossas avós a
quantidade de mulheres que trabalhavam fora era muito pequena. Somente em caso
de morte do cônjuge e/ou a necessidade extrema.
Depois
o tempo passou a mulher não mais quis ser denominada “do lar” e passou a querer
mais de si, para si, da sociedade e do parceiro. A quantidade de mulheres
trabalhando aumentou e nisso a mulher viu a independência a sua frente. Com
isso o nível de escolaridade aumentou a quantidade de mulheres nas
universidades e o desejo de equiparação salarial. Agora a nova geração está
divida não em lados, mas em muitas funções mesmo quando não é a chefe da
família e tendo mesmo assim que dividir as funções de mãe, profissional e
esposa cabendo a elas na maior parte do tempo uma parcela maior de
responsabilidades com os filhos e a casa, quando não por sua administração via
terceiros.
Mas
reclamamos? Não! Acordamos cedo, fazemos o café de marido e filhos, levamos ou
não para escola, acompanhamos por celular a movimentação diária dos filhos
enquanto trabalhamos, voltamos esgotadas, descabeladas, quando dá malhamos,
quando não passamos umas privações pelos belos vestidos que nos damos, sentamos
no chão da sala e brincamos com as crianças, vamos aos quartos e acompanhamos
seus estudos, sentamos a mesa jantamos e no fim ainda nos lembramos que o
parceiro que temos precisa de atenção, que o desejo mútuo arde e deixamos por
um momento de sermos mães para sermos mulheres. Mulheres no sentido mais amplo
da palavra que possam imaginar. E não é só o 08 de março que é nosso, o 23 de
abril, o 12 de agosto, o 13 de setembro, o 1º de novembro. São todos os dias de
todos os anos.
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