segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Fixação ou Histologia

Nos campos da histologia, patologia, e biologia celular, fixação é um processo químico pelo qual tecidos biológicos são preservados da decomposição ou alteração indesejada para fim de exame. Fixação elimina com qualquer reação bioquímica em andamento, e pode também aumentar a resistência mecânica ou a estabilidade dos tecidos tratados.

O própósito da fixação é preservar uma amostra de material biológico (tecidos ou células) o mais próximo ao seu estado natural como possível no processos de preparação do tecido para exame. Para atingir esta meta, diversas condições devem ser normalmente encontradas.

Primeiro, um fixador usalmente atua desabilitando biomoléculas intrínsicas – particularmente enzimas proteolíticas; as quais de outra maneira digeririam ou danificariam a amostra.

Segundo, um fixador irá tipicamente proteger uma amostra de dano extrínsico. Fixadores são tóxicos para a maioria dos microorganismos comuns (bactérias em particular) as quais podem existir em uma amostra de tecido ou que podem de outra maneira colonizar o tecido fixado. Adicionalmente, muitos fixadores irão quimicamente alterar o material fixado a tornar-se menos palatável (tanto indigerível como tóxico) a microorganismos oportunistas.

Finalmente, fixadores frequentemente alteram as células ou os tecidos num nível molecular aumentam sua resistência mecânica ou estabilidade. Este aumento de resistência e rigidez podem ajudar a preservar a morfologia (forma e estrutura) de uma amostra quando é processada para análises posteriores.

Tipos de fixação

Perfusão

Fixação via fluxo sanguíneo. O fixador é injetado no coração com volume de injeção que combina com o fluxo de saída cardíaca. O fixador espalha-se através do corpo inteiro, e o tecido não morre até que esteja fixo. Isto tem a vantagem de preservar perfeitamente a morfologia, mas as desvantagens estão em que o ser vivos em questão morre e o custo é elevado (por causa do volume de fixador necessário para organismos maiores).

Imersão

A amostra de tecido é imersa em fixador de volume no mínimo de 2/3 maiores que volume do tecido a ser fixado. O fixador deve se difundir através do tecido de maneira a fixar, tanto o tamanho e a densidade do tecido, como também o tipo de fixador deve ser tomado em consideração. O uso de uma amostra maior tornará o processo mais demorado para o fixador alcançar o tecido mais profundo.




















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