Uma pessoa querida reencontrou um antigo e forte amor. De surpresa, sem menos esperar. Foi um baque, me disse.
É eu sei o que é isso. Estou no mesmo processo. Tentando tirar de meu coração uma pessoa que se alojou lá. Seria engraçado, se não fosse tragicômico no mínimo, eu diria. Você sentir e agir como se tivesse quinze anos. É um sentimento estranho o amor, tira-nos o chão e pior, ainda a razão! E o coração o que faz? Sofre! Por quê? Por que a gente teima em pensar com ele e não com o cérebro, que é o correto. Aí a pessoa que se instalou lá, teima, até por nossa culpa em não sair. Ela não nasceu no seu coração você permitiu que ela entrasse, mas nunca imaginou que sofreria.
E a gente sofre. E como! Tenta com todas as forças tirar-la de lá. Mas quem disse que é fácil? O querer é uma coisa a qual nos acostumamos com facilidade. O sentimento morno no coração, que te aquece e te faz suspirar. As borboletas no estômago quando você vê o amor. Nem que seja virtualmente. Tudo isso é bom, quando correspondido. Mas e quando não? A sensação antes prazerosa torna-se um sofrer sem fim. O silêncio tortura, a tristeza bate e fica-se sem rumo.
Os jogos de seduzir e valorizar-se são infantis. Age-se como se tivesse quinze anos novamente. Provocamos, inventamos e até temos ajuda de amigos. Ridículo! Eu não consigo levar esse tipo de coisa por muito tempo, até por que eu sou direta, não gosto de meias palavras, nem de promessas não cumpridas. Eu sou o que você vê. Goste ou não. É isso e será assim. Cansei de jogos. Cansei de brincar. Isso nunca fez meu estilo, nem quando eu tinha 15 anos, quanto mais agora. Bom, da minha parte o jogo acabou. Lancem suas fichas.
Jane
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