O nó está apertando, como uma gravata sem uma camisa. Difícil entrar em um estado de concentração. Escrever parece ser a única saída.
Um amigo me chamou para falar de sua vida amorosa e pedir conselhos. Logo eu?! Tenho cara de conselheira... Sempre tive e ainda tenho paciência e boa vontade com os problemas dos outros. Quem está de fora na maioria das vezes enxerga melhor a situação e não custa nada ajudar. A diferença de idade é quase o dobro, os objetivos e interesses parecem serem diferentes. Talvez seja esse o problema. De onde você tirou essa seriedade toda? Perguntou-me. Mas eu sou séria, disse. Não! Você não tem idade para isso, disse. Você lembra quantos anos tenho? Perguntei. Sim. Então sabe que não sou criança. E mesmo estando muito séria, como estou hoje sim, mesmo leve e feliz minha opinião seria a mesma, pois pensaria da mesma maneira. Mesmo depois de alguns argumentos mantive minha posição. Que era a de tentar entender o que se passava com ele. O porquê do fim do encanto. A conversa teve que ser interrompida. Mas não sem antes eu pedir para ele dar uma chance ao amor, por que o homem não nasceu para viver só. Nem perecer só. Todos devem se dar uma chance e tentar serem felizes. A vida é uma estrada longa que não deve ser percorrida só.
Jane.
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