quarta-feira, 6 de abril de 2011

Como fazer?

 
Como fazemos para não errar? Não decepcionar a nós mesmos e o outro? Criar raízes no coração de alguém é uma tarefa hercúlea! Adivinhar o que se passa na cabeça de quem queremos agradar e não sabemos como fazer, é uma coisa muito difícil.

Duas coisas são certas: Tentamos, por que somos muito idiotas ou muito corajosos. Espero estar na segunda opção. As pessoas são muito diferentes. Tudo que já viveram nos seus passados, suas experiências, o que pretendem para o futuro.

Nunca são iguais. Meu amigo Anderson falou sobre a solidão inerente ao ser humano e ao mesmo tempo o fato de que não nascemos para vivermos sós. É a verdadeira contradição.

O ser humano é uma contradição ambulante. Todos têm uma caixa de Pandora dentro de nós. Só que na maioria das vezes, não sabemos quando, como e se devemos abri-la. Eu quero acertar. Quero ser o que esperam dentro do que posso oferecer, do que eu sou, sem que eu precise ser uma pessoa que não sou.

Quero ter o que quero dentro do que espero. O que sonho, o que desejo. O ser humano é um bicho da classe dos ‘complicados’ todos. Sem exceção. Eu também. Mas estamos aqui pra isso, viver, aprender,
cair, levantar, amar, desejar e lutar!

Lutar pelo o que acreditamos, pelo o que sentimos dentro de nosso peito que é certo, que vai dar certo. Que desejamos muito. A inibição e a timidez são fatores que se não combatidos podem ser fatais em um relacionamento. Quero desfazer o me que incomoda.

Devo seguir a ‘boiada’ ou devo continuar no meu ultra positivismo? Hoje, passados esses sete meses acho que estou na primeira opção. Já magoei e fui muito magoada. Acho que agora estou pronta. Mais calejada, com os pés no chão e a mente na cabeça, não fora dela. Não nas nuvens como antes. Nuvens são coisas para sonhadores. Não sou mais sonhadora. Minha mente está onde deve. E minhas ações devem seguir o ritmo da minha mente, das minhas opiniões.

Em um novo relacionamento, todos temos medo de não conseguirmos nos sentir a vontade com o outro. Por que travamos com algumas pessoas e não com outras? Eu acho que é o medo de errar. A vontade de que tudo dê certo, de que não façamos nada de errado é o que nos inibe. Precisamos acertar o timing. Mas isso, só conseguimos com o tempo e com boa vontade de ambas as partes.

Tudo parece tão surreal. Parece um episódio de Pushing Daisies, onde o casal não podia se tocar por que ela poderia voltar a morrer. Eles viviam juntos, mas e usavam pantufas com guizos para não se tocarem acidentalmente. Eu me sinto assim, como se tudo, por um toque, fosse desaparecer. E às vezes isso realmente acontece. Tudo desaparece como por toque de mágica sem querermos às vezes! Mandamos em nós e em o que nós sentimos e não no outro.

Do outro, só esperamos que recíproca de nossos sentimentos seja a mesma. Nem sempre é. Deve ser assim, por que não é pra ser. Não é o certo, por mais que se queira. Talvez essas coisas aconteçam por uma falta de habilidade nossa, não por uma habilidade extra como em Pushing Daisies. E como é que se faz, numa situação dessas?

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