
Carta de Abelardo a Heloísa.
"É certo que quanto maior é acausa da dor, maior se faza necessidade de para elaencontrar consolo, e esteninguém pode me dar, além de ti.Tu és a causa de minha pena,e só tu podes me proporcionar conforto.Só tu tens o poder de me entristecer,de me fazer feliz ou trazer consolo."
Carta de Heloísa a Abelardo
HISTÓRIA
A história de amor entre Abelardo e Heloísa foi uma história dramática. A relação dos dois amantes foi considerado o primeiro caso documentado de amor da era moderna, como paixão e devoção absoluta e recíproca O romance iniciou-se em Paris, Abelardo tinha 37 anos e Heloísa tinha 17 anos.
Abelardo, ao ver a jovem Heloísa, ficou encantado com a sua beleza, e tentou aproximar-se dela, pedindo ao seu tio, o cônego Fulberto que o alojasse em sua casa, pois ficaria mais perto da sua escola, e não teria as preocupações de cuidar de uma casa, ficando com mais tempo para se dedicar aos seus estudos.
O tio de Heloísa viu nesta oferta uma oportunidade para a sua sobrinha evoluir nos seus estudos. Assim, Abelardo tornou-se professor de Heloísa, inicialmente na presença do tio e com o tempo acabaram ficando sozinhos.
Em pouco tempo, cresceu entre ambos um grande amor, deixaram de se preocupar com os livros e o estudo, fascinados um pelo outro, viviam esta paixão de forma intensa.
Numa noite, o tio Fulberto descobriu o amor entre os dois. Furioso, expulsou Abelardo de sua casa.
O amor entre os dois não diminuiu, começaram a encontrar-se nos locais que Heloísa podia freqüentar sem acompanhantes; em sacristias, confessionários, catedrais.
Heloísa engravidou, e para evitar um escândalo, Abelardo levou-a às escondidas da casa do tio Fulberto, para a sua aldeia em Palais, onde ficou aos cuidados da sua irmã, até dar à luz um menino, a que deram o nome de Astrolábio.
Abelardo voltou para Paris, para continuar a ensinar, mas não conseguia estar longe de Heloísa, como tal, foi pedir ao tio Fulberto permissão para casar com Heloísa. Fulberto, embora magoado, consentiu o casamento. Heloísa deixou o filho com a irmã de Abelardo e dirigiu-se a Paris.
O casamento realizou-se durante a noite, às escondidas, numa pequena ala da Catedral de Notre-Dame, de modo a que ninguém desconfiasse. Só estavam presentes os familiares de Heloísa e alguns amigos de Abelardo.
Pouco tempo depois, o casamento foi descoberto e Fulberto envergonhado, resolveu vingar-se de Abelardo. Contratou uns homens para invadirem os aposentos de Abelardo durante a noite e castraram-no.
Na sua angústia e vergonha, Abelardo obrigou Heloísa a ingressar no mosteiro de Santa Maria de Argenteuil. Heloísa tinha vinte anos. Heloísa fez os votos monásticos e ingressou na vida religiosa, por amor a Abelardo. Abelardo retirou-se para o mosteiro de Saint-Denis.
Durante muitos anos Abelardo e Heloísa não se viram, apenas trocavam cartas um com o outro. Nestas cartas Heloísa expressava toda a sua dor, pela triste sorte do seu amor, e toda a sua rebeldia, por ter ingressado na vida religiosa e ter vestido o hábito.
Heloísa e Abelardo nunca deixaram de se amar. Anos mais tarde Abelardo construiu uma escola-mosteiro perto de Heloísa. Viam-se diariamente, mas não se falavam, apenas trocavam cartas.
Abelardo morreu em 1142, com 63 anos de idade. Heloísa mandou construir uma sepultura em sua homenagem.
Em 1162 morre Heloísa e a seu pedido, foi sepultada ao lado de Abelardo.
Em 1817 os restos mortais dos dois amantes foram levados para o cemitière du Père Lachaise
FOTOS: Wikimedia commons
A história de amor entre Abelardo e Heloísa foi uma história dramática. A relação dos dois amantes foi considerado o primeiro caso documentado de amor da era moderna, como paixão e devoção absoluta e recíproca O romance iniciou-se em Paris, Abelardo tinha 37 anos e Heloísa tinha 17 anos.
Abelardo, ao ver a jovem Heloísa, ficou encantado com a sua beleza, e tentou aproximar-se dela, pedindo ao seu tio, o cônego Fulberto que o alojasse em sua casa, pois ficaria mais perto da sua escola, e não teria as preocupações de cuidar de uma casa, ficando com mais tempo para se dedicar aos seus estudos.
.jpg)
Em pouco tempo, cresceu entre ambos um grande amor, deixaram de se preocupar com os livros e o estudo, fascinados um pelo outro, viviam esta paixão de forma intensa.
Numa noite, o tio Fulberto descobriu o amor entre os dois. Furioso, expulsou Abelardo de sua casa.
O amor entre os dois não diminuiu, começaram a encontrar-se nos locais que Heloísa podia freqüentar sem acompanhantes; em sacristias, confessionários, catedrais.
Heloísa engravidou, e para evitar um escândalo, Abelardo levou-a às escondidas da casa do tio Fulberto, para a sua aldeia em Palais, onde ficou aos cuidados da sua irmã, até dar à luz um menino, a que deram o nome de Astrolábio.
Abelardo voltou para Paris, para continuar a ensinar, mas não conseguia estar longe de Heloísa, como tal, foi pedir ao tio Fulberto permissão para casar com Heloísa. Fulberto, embora magoado, consentiu o casamento. Heloísa deixou o filho com a irmã de Abelardo e dirigiu-se a Paris.
O casamento realizou-se durante a noite, às escondidas, numa pequena ala da Catedral de Notre-Dame, de modo a que ninguém desconfiasse. Só estavam presentes os familiares de Heloísa e alguns amigos de Abelardo.
Pouco tempo depois, o casamento foi descoberto e Fulberto envergonhado, resolveu vingar-se de Abelardo. Contratou uns homens para invadirem os aposentos de Abelardo durante a noite e castraram-no.
Na sua angústia e vergonha, Abelardo obrigou Heloísa a ingressar no mosteiro de Santa Maria de Argenteuil. Heloísa tinha vinte anos. Heloísa fez os votos monásticos e ingressou na vida religiosa, por amor a Abelardo. Abelardo retirou-se para o mosteiro de Saint-Denis.
Durante muitos anos Abelardo e Heloísa não se viram, apenas trocavam cartas um com o outro. Nestas cartas Heloísa expressava toda a sua dor, pela triste sorte do seu amor, e toda a sua rebeldia, por ter ingressado na vida religiosa e ter vestido o hábito.
Heloísa e Abelardo nunca deixaram de se amar. Anos mais tarde Abelardo construiu uma escola-mosteiro perto de Heloísa. Viam-se diariamente, mas não se falavam, apenas trocavam cartas.
.jpg)
Em 1162 morre Heloísa e a seu pedido, foi sepultada ao lado de Abelardo.
Em 1817 os restos mortais dos dois amantes foram levados para o cemitière du Père Lachaise
FOTOS: Wikimedia commons
ARTE TUMULAR

Complexo tumular em mármore, em forma de capela em estilo gótico. Em forma retangular, a parte da frente e a posterior composta por três pilares clássicos cada uma. Nas partes laterais, quatro pilares de cada lado. Todo esse conjunto, composto por 14 pilares e um pilar em cada canto, suporta a cobertura tumular, formada por quatro frontões com abertura circular decorada. Sobre cada um ergue-se uma escultura em forma de tocha com chama, representando a paixão. Na parte frontal destacam-se dois relevos circulares do busto dos amantes, acompanhados de alegorias tumular.
Dentro do mausoléu, uma base tumular em forma retangular
.jpg)
.jpg)
*Pedro Abelardo ou Pierre Abélard (*Nantes 1079 - +Chalons 1142). Filósofo francêS
*Eloísa (*Paris 1101 - + Paracleto 1162. Dama francesa e amante de Abelardo.
TÍTULO: Eterno Amor
LOCAL: Divisão 7,CEMITIÉRE DU PÉRE LACHAISE,Paris, França


.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário