Vejam só como são as coisas... há pouco tempo sofremos isso. Graças a Deus ninguém se feriu. Mas eram dois meliantes armados.
Sou assinante do O Globo e confesso que não fiquei sabendo dessa notícia!
Sempre acreditei que para resolver um problema basta existir a vontade de resolvê-lo. Claro que algumas questões são mais complexas que outras, mas o que quero dizer é que as pessoas assumem que certas coisas “são assim mesmo, não tem jeito, é a vida…” e assim o problema continua ou até se agrava.
O golpe da “saidinha do banco” já é antigo e existe por todo o Brasil: o sujeito saca uma boa quantia no caixa e logo na esquina do banco é abordado por ladrões que vão direto onde o cara guardou o dinheiro. Não precisa ser Sherlock Holmes para saber que existiam pessoas da quadrilha dentro do banco observando o movimento. Talvez o próprio caixa, o segurança ou alguém se passando por cliente.
Como os assaltos acontecem na rua, os bancos não dão a mínima. Jamais indicaram ter qualquer preocupação com a segurança dos seus próprios clientes. Pelo menos os comuns, porque os VIPs são atendidos em áreas especiais, agências diferenciadas ou na própria casa. Eles devem acreditar que o problema da maioria dos seus clientes deve ser deles mesmos ou então do governo.
E o governo, enquanto isso, faz o que os governos fazem melhor: nada.
Todos menos um: pelo menos o governo municipal de João Pessoa, na Paraíba, saiu da letargia e aprovou e fez cumprir (essa parte é importante!) novas leis para dividir com os bancos a proteção de quem vai sacar dinheiro.
Desde abril, os bancos foram obrigados a ampliar o sistema de vigilância com câmeras: Toda agência tem que ter, no mínimo, três câmeras em torno do banco. Isso pode não impedir o assalto, mas pelo menos o meliante fica gravado e a polícia pode identificá-lo. Os próprios seguranças do banco podem chamar a polícia se avistar o bandido nas imediações.
Outra medida importante foi a instalação de painéis de quase dois metros de altura. A divisória separa o ambiente dos caixas e a fila de espera. O painel oferece mais sigilo e tranquilidade para quem vai sair do banco com muito dinheiro. Se o cliente ainda for assaltado em uma “saidinha” o cúmplice mais provável é um dos caixas (ou uma das pessoas que estavam sendo atendidas, mas isso seria mais difícil).
Finalmente, a lei ainda proíbe o uso de celular na área de espera. Dessa forma, mesmo que ainda tenha algum mau elemento desconfiando de que alguém esteja sacando muito dinheiro, fica mais difícil ele avisar aos seus comparsas.
São três medidas simples. Tão simples que a gente acha que não devem surtir muito efeito. Entretanto, bastou essas medidas para que este tipo de crime em João Pessoa caísse cerca de 90%!
Atitudes simples podem resolver muitos problemas. A solução para este problema parece ter sido encontrada por João Pessoa. O que os outros municípios ou o próprio Banco Central estão esperando para tornar essas medidas nacionais?
Os bancos, infelizmente, só vão se movimentar caso sejam obrigados por lei ou se passarem a ser responsabilizados na Justiça, tendo que indenizar clientes assaltados.
Fonte da notícia: O Globo
O golpe da “saidinha do banco” já é antigo e existe por todo o Brasil: o sujeito saca uma boa quantia no caixa e logo na esquina do banco é abordado por ladrões que vão direto onde o cara guardou o dinheiro. Não precisa ser Sherlock Holmes para saber que existiam pessoas da quadrilha dentro do banco observando o movimento. Talvez o próprio caixa, o segurança ou alguém se passando por cliente.
Como os assaltos acontecem na rua, os bancos não dão a mínima. Jamais indicaram ter qualquer preocupação com a segurança dos seus próprios clientes. Pelo menos os comuns, porque os VIPs são atendidos em áreas especiais, agências diferenciadas ou na própria casa. Eles devem acreditar que o problema da maioria dos seus clientes deve ser deles mesmos ou então do governo.
E o governo, enquanto isso, faz o que os governos fazem melhor: nada.
Todos menos um: pelo menos o governo municipal de João Pessoa, na Paraíba, saiu da letargia e aprovou e fez cumprir (essa parte é importante!) novas leis para dividir com os bancos a proteção de quem vai sacar dinheiro.
Desde abril, os bancos foram obrigados a ampliar o sistema de vigilância com câmeras: Toda agência tem que ter, no mínimo, três câmeras em torno do banco. Isso pode não impedir o assalto, mas pelo menos o meliante fica gravado e a polícia pode identificá-lo. Os próprios seguranças do banco podem chamar a polícia se avistar o bandido nas imediações.
Outra medida importante foi a instalação de painéis de quase dois metros de altura. A divisória separa o ambiente dos caixas e a fila de espera. O painel oferece mais sigilo e tranquilidade para quem vai sair do banco com muito dinheiro. Se o cliente ainda for assaltado em uma “saidinha” o cúmplice mais provável é um dos caixas (ou uma das pessoas que estavam sendo atendidas, mas isso seria mais difícil).
Finalmente, a lei ainda proíbe o uso de celular na área de espera. Dessa forma, mesmo que ainda tenha algum mau elemento desconfiando de que alguém esteja sacando muito dinheiro, fica mais difícil ele avisar aos seus comparsas.
São três medidas simples. Tão simples que a gente acha que não devem surtir muito efeito. Entretanto, bastou essas medidas para que este tipo de crime em João Pessoa caísse cerca de 90%!
Atitudes simples podem resolver muitos problemas. A solução para este problema parece ter sido encontrada por João Pessoa. O que os outros municípios ou o próprio Banco Central estão esperando para tornar essas medidas nacionais?
Os bancos, infelizmente, só vão se movimentar caso sejam obrigados por lei ou se passarem a ser responsabilizados na Justiça, tendo que indenizar clientes assaltados.
Fonte da notícia: O Globo
Atitudes simples, que não requerem do banco maiores despesas (principalmente a do bloqueio com uma parede na frente dos caixas e a proibição do uso do celular na área dos caixas.), mas os bancos, que fazem tudo de graça para nós correntistas (hehehe) devem achar alguma desvantagem nisso tudo. Se deu certo em João Pessoa, porque não virar regra?
Vamos protestar! Vamos nos movimentar! Os bancos agem como os governos! Visando sempre os seus lados, esquecendo os cidadãos que estão sempre nas mãos somente de Deus para se protegerem.
Jane
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