PAPISA JOHANNA

Bom, como vou começar esse artigo? Eu sou uma pessoa religiosa, mas não sigo dogmas. Acho que todas tem um pouco de bom para dar, quando se fala de ser bom, honesto, justo, amigo, bom caráter. Mas as proíbições, os preconceitos, não fazem parte de mim. Julgo as pessoas pelo o que elas são e pelo o que elas fazem, não por quem elas rezam. Queria que isso ficasse bem claro, apesar da minha formação católica. Sou simpatizante de outras coisas. Sem preconceitos. É como se fosse ecumênica.

Quando eu fiquei sabendo sobre a História de Johanna, eu fiquei muito empolgada! Pesquisei trocentos sites, busquei mil imagens, alguma coisa que provasse. Mas eu não quero fazer um “cut and past” de qualquer site. Eu quero dar a minha opinião sobre o assunto. Apesar de o Vaticano “morrer” dizendo que isso não aconteceu, eu acho que pode muito bem ter acontecido sim. O papado de uma mulher, disfarçada de homem, pode muito bem ter acontecido. O que complica é o momento do parto.

Aonde as informações ganham outros tons? Morte sem parir, O parto e depois a morte, o linchamento, o enterro no local do acontecido dela e do bebê. Eu nunca terei certeza do acontecido. Ninguém terá! Até porque os relatos começam de 30, 40 anos depois. Foi especulado que as dores do parto, aconteceram em meio a procissão de São Pedro de Latrão, em uma via, uma vez chamada de a Via Sacra (caminho sagrado), mas agora conhecida como o "temível rua" entre o Coliseu e a igreja de São Clemente, onde Johanna deu à luz perante a multidão. Após sua morte, foi dito que ela havia sido enterrada no lugar. O Papa sempre se desvia da rua e é acreditado por muitos que isso seja feito por causa da aversão ao evento. Seu nome e papado foram supressos da lista dos santos Pontífices, tanto por causa do sexo feminino e por conta da vergonha que este assunto acomete ao Vaticano.

As versões divergem e ganham mais cores exatamente neste ponto, mas todas coincidem em que a multidão reagiu com indignação, por considerar que o trono de São Pedro havia sido profanado. Johanna teria sido amarrada num cavalo e apedrejada até a morte. Noutro relato, Johanna teria morrido devido a complicações no parto, enquanto os cardeais se ajoelhavam clamando: "Milagre, milagre!".

[A história foi publicada pela primeira vez no século XIII pelo escritor Esteban de Borbón e espalhada pelos séculos, porém sem provas. O teólogo David Blondel e o filósofo alemão Wilhelm Leibnitz, além dos enciclopedistas franceses, rotularam a história como falsa, voltou a ser difundida pelo escritor grego Emmanuel Royidios no romance A Papisa Joana, traduzido para inglês em1939 pelo escritor Lawrence Durrell.


Um dos sinais mais interessantes da existência de Joana é um decreto publicado pela corte de Roma, proibindo que se colocasse Joana no catálogo dos papas: «Assim, acrescenta o sensato Launay, não é justo sustentar que o silêncio que se lançou sobre essa história, nos tempos imediatamente posteriores ao acontecimento, seja prejudicial à narrativa feita mais tarde. É verdade que os eclesiásticos contemporâneos de Leão IV e de Bento III, por um zelo exagerado pela religião, não falaram nessa mulher notável; mas os seus sucessores, menos escrupulosos, descobriram afinal o mistério…»
• O filme Pope Joan foi lançado em 1972, com Liv Ullmann como Joana, com participação de Olivia de Havilland e Trevor Howard como Papa Leão IV.
• Donna Woolfolk Cross escreveu em 1996 o romance Pope Joan, adaptado para o cinema (Pope Joan, que foi lançado em 22 de outubro de 2009 na Alemanha com o título Die Päpstin).


Essa parte, foi obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Papisa_Joana"]

Chegou até minhas mãos, o filme Die Päpstin. E estou esperando o livro, que já está encomendado. Eu não queria falar sobre ela somente com o que li nos sites. Então esperei e o filme veio antes. Mas o livro está sendo aguardado ansiosamente!

A história começa em meados de 800 D.C. Um pastor inglês foi para a Alemanha “converter” os pagãos, e lá casou-se e teve três filhos. Mathew, Johannes e Johanna. A educação era restrita aos homens, mas Johanna era especial. Aprendia de ouvido, e tinha uma curiosidade muito grande. A mãe, a ensinou o uso das ervas para a manutenção da saúde e a cura. Sua inteligência a precedia e o convento de Fulda a chamou para estudar. Mas o pai só permitiu que Johannes fosse. Mathew, que ensinou Johanna a ler e escrever veio a falecer jovem. E mesmo sem a permissão do pai Johanna foi. Lá ela foi morar com um nobre, chamado Conde Gerold, pois não poderia dormir com os meninos do convento. Quando Gerold vai para a guerra, sua esposa aproveita a desconfiança que tinha de Johanna e Gerold e a arranja um casamento com uma pessoa muito inferior intelectualmente, enquanto seu irmão Johannes, que não tinha nenhuma tendência ao sacerdócio, foi chamado para um outro convento. Houve um ataque a cidade, e todas as pessoas da cidade, inclusive as que estavam na igreja foram mortas, menos Johanna que estava desacordada. Vendo-se só no mundo, ela tomou uma decisão. Pegou a carta do irmão e se apresentou como Johannes no convento. Lá tornou-se médica e após anos e quando doente, viu que sua identidade poderia ser descoberta, ajudada pelo outro médico do convento, que sabia de sua condição mas manteve segredo, Johanna fugiu. De lá foi ajudada por uma família a qual prestou socorro no passado, inclusive ensinando a ler e escrever um menino, que agora já homem estava em uma boa posição, e manteve também seu segredo. Restabelecida, ela partiu para Roma. O Vaticano, sofria com a doença de seu querido Papa Leão IV. Johanna foi chamda para tratá-lo. Ela percebeu que o mesmo sofria de gota. Tratou-o e após esse episódio passou a ser “o” médico particular dele e seu mais influente conselheiro. No Vaticano, reencontrou Gerold, que declarou seu amor, mas aceitou a escolha de vida de Johanna. Mantendo-se ao seu lado mesmo assim. As intrigas, corrupções e assassinatos em Roma e no Vaticano eram comuns e não demorou para que Leão IV fosse assassinado. Mas por um golpe de sorte, ou azar, Johannes Anglicus tornou-se João VIII e seu papado durou por volta de 03 anos. Mas ela engravidou de Gerold e a consequência, está lá no começo do texto.

Especulações:

*Não há documentos que comprovem o papado de João VIII. Sabe-se que o mesmo se deu entre os de Leão IV e BentoIII.
*Em algum momento durante a prossição, ela sentiu-se mal e caiu semi-consciente ao solo. Dois cardeais a levaram para igreja de San Clemente, lá ela pariu. A notícia se espalhou e com ela a revolta do povo, que a amarrou as patas traseiras de um cavalo que a arrastou para fora das muralhas da cidade.
*Em outras versões ela foi apedrejada e enterrada no local. Seu corpo foi coberto com uma grande pedra na qual estava gravada no verso misterioso de seis P: Petre Pater Patrum Papiss parto Pandita.
*Parece que o primeiro a tomar conta do Papa Johanna, foi Mariano Scotus (1028-1086), beneditino teólogo e matemático, autor da Crônica da Universal, em que ele escreveu que, no ano 854 Leão IV morreu e foi sucedido por Johanna, uma mulher, por dois anos, cinco meses e quatro dias. Estudiosos consideram este como fonte confiável.
*O Papa Joan foi citado por Sigiberto de Ghembloux, autor do Chorographia.
*Boccaccio também ficou interessado na história da papisa Joana, no final de sua vida, ele escreveu uma opereta em latim, De mulieribus claris, onde os retratos esboçados de mais de cem mulheres que tiveram um papel importante no mundo clássico e cristão. Um desses retratos é dedicado a um determinado papa Giovanni Angelicus
*Após o acontecido, foi imediatamente eleito um novo papa, Bento III, e quando, 15 anos depois, em 872, outro João foi eleito papa, ele foi chamado John VIII em vez de IX.
*Há o boato de que foi erguida entre o Vaticano e Latrão, uma estátua em memória da Papisa. Outros dizem, que na realidade, seria a efígie de uma deusa pagã (Mithra ou Juno) com uma criança nos braços.
*Existe a informação que a carta do Tarô chamada “A Sacerdotisa” é em homenagem a Johanna e sua história.
*Dizem que após a história de Johanna, quando havia o conclave, o bispo escolhido era obrigado a sentar em um “trono” que tinha um buraco no centro. Onde era constatado por meio do tato, que o candidato era realmente homem. Há evidências desse trono, que existe até hoje, embora não seja mais usado.

Bento III

O registro oficial papal diz que se tornou papa Bento III, no ano 855, e reinando como o herdeiro de São Pedro, de apenas três anos. Os críticos argumentam que esses dados foram falsificados para ocultar o ano em que Johanna reinou como Alta Sacerdotisa. Até o século 17, a história de Joanna, foi tratada como uma história verdadeira. O teólogo David Blondel foi indicado para provar de acordo com o inquérito, que nunca houve uma Papisa! Mas mesmo aqui não há grandes dúvidas. Uma parte diz que Blondel foi um inimigo da Igreja, outros dizem que foi um aliado, que a igreja usada como confirmação para a credibilidade.

Após o caso de Johanna, seguiu-se a instituição da cadeira 'Sella stercoraria', para confirmar o sexo dos papas. A 'Sella stercoraria' foi instituída após o fato inédito do parto de um Papa! O que levou a Igreja a proceder, a partir de então, uma verificação da virilidade nos eleitos. Um sacerdote, a serviço do primeiro escalão, examinava os órgãos sexuais manualmente com o Pontífice sentado numa cadeira aberta na parte de baixo. (teoricamente para prevenir as incontinências urinárias). Do final do século XI até o século XVI, reza a lenda, existiu uma cadeira de mármore com abertura no assento. A perfuração era uma fenda de 13,2 cm por 13.7cm. Terminado o exame, o clérigo encarregado exclamava “Duos habet et bene pendentes” (Tem dois e bem pendurados). Para evitar constrangimentos, as procissões pontificais passaram a fazer um desvio técnico para evitar a igreja de São Clemente, lugar do parto. Foi nomeado na seqüência um novo Papa, Bento III, e sua ascensão alterada nos anais da Igreja para 855. Além da cadeira, não restou qualquer resquício do pontificado de Johanna. Depois de Leão X, o exame deixou de ser praticado, ou porque os padres compreenderam o ridículo de um uso tão inconveniente, ou porque as luzes do século não permitiram mais um espetáculo que ofendia a moral pública. A cadeira furada, que não era mais necessária, foi tirada do lugar onde estava colocada e levada para a galeria que conduz à capela, no palácio de Latrão. O padre Mabillori, na sua viagem à Itália em 1685, fez uma descrição dessas duas cadeiras, que examinou com a maior atenção, e afirma que eram de pórfiro e semelhantes, na forma, a uma cadeira para enfermos.

A Papisa do Tarô

O segundo Arcano Maior do Tarô é a Papisa, antes chamada Grande Sacerdotisa. A mudança de nomenclatura está ligada aos rumores sobre a existência da Papisa Johanna. A carta exibe a letra hebraica BETH e é representada pela imagem de uma mulher madura, vestida com trajes de cerimônia. Simboliza figura materna de grande carisma e saber acumulado. Nos baralhos modernos, a Papisa remete à intuição e crescimento espiritual. Nos tarôs clássicos mostra tudo que é escondido: segredos disfarçados que não podem ser revelados. Nos tarôs Visconti-Sforza, Marselha Convos, Marselha Marteau e Marselha Grimaud, aparecem como uma mulher atormentada e grávida, que olha para alguma coisa fora do limite da carta e sua fisionomia é de desagradável surpresa. No tarô Rider-Waite, o primeiro a usar as figuras dos arcanos maiores, a mão direita da Papisa segura o símbolo da sabedoria - um pergaminho e a esquerda, espigas de trigo - símbolo da generosidade. A lua sobre a cabeça da Papisa significa a intuição, seu dom maior. O gato, símbolo da magia, está a seus pés. Ela é a mãe cuidadosa e que tem o poder fertilizante da mulher ao mesmo tempo. Tudo que semeia dá frutos, embora a colheita - sempre farta - muitas vezes demore a acontecer.

De resto, a lenda foi reformada pela existência de uma estátua de mulher com criança nas mãos, que na Idade Média se achava junto À igreja de São Clemente em Roma. Essa estátua seria, conforme os cronistas medievais, a da Papisa Joana; estaria acompanhada de uma inscrição, da qual quatro variantes nos são referidas pelos historiadores da Idade Média:

“Parce pater patrum papissae prodito partum”.
“Parce pater patrum papissae prodere partum”.
“Papa pater patrum papissae pandito partum”.
“Papa pater patrum peperit papissa papellum”.

Ora os arqueólogos admitem, seria a estátua mencionada a que se encontra hoje no Museu Chiaramonti de Roma; seria uma estátua de origem pagã a representar talvez Juno que amamenta Hércules. As diversas formas da inscrição acima parecem não ser mais do que tentativas medievais para reconstituir uma frase fragmentária assim encontrada ao pé dessa estátua de origem pagã:

P... PATER PATRUM P P P

Sabe se que Pater Patrum era o título característico dos sacerdotes de Mitra (justamente debaixo da igreja de São Clemente em Roma foi encontrado grandioso santuário de Mitra). Mais ainda: sabe se que a abreviação P P P é freqüente na epigrafia latina, significando muitas vezes própria pecúnia posuit, ou seja, construiu à custa própria. Donde se conclui com verossimilhança que a “estátua da Papisa Joana” não é senão uma efígie em uso no culto de Mitra, custeada e colocada no santuário respectivo pelo sacerdote pagão P... (talvez Papinus) em inícios da era cristã. A inscrição abreviada e mutilada pela injúria dos tempos, prestando se a interpretações diversas, teria dado lugar às conjeturas dos poetas medievais que corroboravam a lenda da Papisa Johanna, apesar de existirem.

Há muita evidência nesta história, sua estátua está entre bustos dos papas na Catedral de Siena, na Itália. Sob os bustos você pode ler as palavras "Johannes VIII, femina ex Anglia", em "Inglês João VIII, inglesa".

Conta-se que um dia, enquanto Johanna presidia ao consistório, foi trazido à sua presença um endemoninhado para ser exorcismado. Depois das cerimônias de uso, perguntou ela ao demônio em que tempo queria ele sair do corpo daquele possesso. O espírito das trevas respondeu imediatamente: "Eu vo-lo direi, quando vós, que sois pontífice e é o pai dos pais, deixardes ver ao clero e ao povo de Roma uma criança nascida de uma papisa".

Johanna, assustada com aquela revelação, apressou-se em terminar o conselho e retirou-se para o seu palácio. No momento em que se recolheu para os seus aposentos interiores, o demônio se apresentou diante dela e lhe disse: "Santíssimo padre, depois do vosso parto, pertencer-me-eis em corpo e alma e apoderar-me-ei de vós para que queimeis comigo no fogo eterno".

Esta ameaça terrível, ao invés de desesperar a papisa, reanimou o seu espírito e fez nascer no seu coração à esperança de acalmar a cólera divina com um arrependimento profundo. Impôs-se rudes penitências, cingiu seus membros delicados com um cilício grosseiro e dormiu sobre as cinzas. Finalmente, os seus remorsos foram tão ferventes que Deus, tocado das suas lágrimas, enviou-lhe uma visão.

Apareceu-lhe um anjo e ofereceu-lhe como castigo de seu crime, em nome de Jesus Cristo, o seu reconhecimento como mulher diante de todo o povo de Roma, ou a sua entrega às chamas eternas. Joana aceitou o opróbrio e esperou corajosamente o castigo que o seu procedimento sacrílego merecera.

Joana não pôde suportar o excesso de sua humilhação e a vergonha de ter sido vista por todo o povo numa situação tão terrível. Fez, assim, um esforço supremo para dizer o último adeus ao cardeal que a amparava nos braços, e a sua alma voou para o céu. Desta forma, morreu a papisa Joana, no dia das Rogações, em 855. Depois de ter governado a igreja de Roma durante mais de dois anos.

A criança foi sufocada pelos padres que cercavam a mãe, mas os romanos, em memória do respeito e da dedicação que durante tanto tempo haviam consagrado a Johanna, consentiram em prestar-lhe os últimos deveres e, sem pompa, colocaram o cadáver da criança no seu túmulo. Johanna foi enterrada no mesmo lugar onde sucedera aquele trágico acontecimento.

Ali se edificou uma capela, ornada com uma estátua de mármore representando a papisa vestida com hábitos sacerdotais, com a tiara na cabeça, tendo nos braços uma criança. O pontífice Bento III mandou quebrar essa estátua em fins do seu reinado, mas as ruínas da capela viam-se ainda em Roma no décimo quinto século.

Grande número de visionários preocupava-se gravemente em investigar o castigo que Deus infligiria à papisa depois de sua morte. Uns consideravam a ignomínia dos seus últimos momentos como uma expiação suficiente, o que estava de acordo com a opinião vulgar de que os papas, quaisquer que fossem os seus crimes, não podiam ser condenados. Outros, menos indulgentes que os primeiros, afirmavam que Joana foi condenada por toda a eternidade a ficar suspensa de um dos lados das portas do inferno, com o seu amante do outro, sem nunca poderem se unir.

Os ultramontanos, confundidos pelos documentos autênticos da história e não podendo negar a existência da papisa Joana, consideraram toda a duração do seu pontificado como uma vagatura da santa sede e fazem suceder a Leão IV o papa Bento III, sob o pretexto de que uma mulher não pode desempenhar as funções sacerdotais, administrar os sacramentos e também conferir ordens sagradas. Mais de trinta autores eclesiásticos alegam este motivo para não incluírem Johanna no número dos papas; mas um fato essencialmente notável vem dar um desmentido formal à sua opinião.

Em meados do décimo quinto século, tendo sido restaurada a catedral de Sienna por ordem do príncipe, mandou-se esculpir em mármore os bustos de todos os papas até o Pio II, que reinava então, e colocou-se no lugar da papisa o seu próprio retrato, entre Leão IX e Bento III, com o nome de "João VIII, papa mulher”. Este fato importante autorizaria a contar Johanna como o centésimo oitavo pontífice que teria ornado a Igreja. Contudo nem por isso fica menos provado que o reinado da papisa é autêntico e que uma mulher ocupou gloriosamente a cadeira sagrada dos pontífices de Roma.

Sobre: Pope Joan

Até metade do sétimo século o papado de Johanna é universalmente conhecido e aceito como verdadeiro, então a Igreja Católica começa um concentrado esforço para destruir as embaraçosas notas históricas sobre essa personagem.

Há duas principais objeções:
- A alegação: a ausência de qualquer referência nos documentos contemporâneos;
Respostas:
a) Investigação histórica sobre o século IX se baseia em documentos dispersos, incompletos, contraditórios e duvidosos e não há registros do tribunal, mapas cadastrais, relatórios agrícolas, ou diários da vida diária; além do Pontificado Liber (trabalho definido pelos estudiosos "propaganda") existe uma documentação contínua dos papas do século IX, não é mencionada, por exemplo, o sucessor de Johanna, Bento III (certamente não é o alvo de uma campanha de demolição histórico); uma cópia antiga do pontificalis livro com o registro do papado de Johanna ainda existe, o registro no papa feminino é obviamente uma das últimas comprovações desajeitadamente inseridas no corpo principal do texto Blondel, historiador protestante que examinou o texto em 1647 concluiu que o "texto" foi escrito no século XIV;

b) o historiador Frederico Spanheim cita mais de quinhentos manuscritos antigos contendo vestígios do papado de Johanna, incluindo obras de autores aclamados como Petrarca e Boccaccio;

c) Mesmo que a história de Johanna tenha sido uma invenção dos reformadores protestantes interessada em mostrar a corrupção papista, sua história apareceu pela primeira vez, centenas de anos antes do nascimento de Martin Luther e sua estátua estava entre os outros papas na Catedral de Siena, até 1601, quando, por ordem de Clemente VIII o busto sofreu uma metamorfose "súbita" passando a ser o busto do Papa Zacharias; em 1276, depois de ter encomendado uma pesquisa detalhada sobre os registros papal, o Papa João XX mudou o seu título para João XXI reconhecendo oficialmente o nome de Pope João VIII (Johanna).

Outras evidências históricas estão bem documentadas no julgamento por heresia de 1413 contra Jan Hus, apenas uma de suas declarações foram impugnadas por 28 cardeais, 4 patriarcas, 30 metropolitas, 206 bispos e 440 teólogos presentes: "Muitas vezes os Papas têm caído em pecado e erro, por exemplo, quando João VIII, que era uma mulher, foi eleito papa. "

II oposição: a falta de tempo suficiente desde seu papado possam ter ocorrido.
Dois testes conclusivos:
a) Uma moeda com o nome de Bento III de um lado e do Imperador Lothar († 28 de setembro 855) mostra que não era Bento, porque ele subiu ao trono depois de 855;

b) De resto, a lenda foi reformada pela existência de uma estátua de mulher com criança nas mãos, que na Idade Média se achava junto a igreja de São Clemente em Roma. Essa estátua seria, conforme os cronistas medievais, a da Papisa Johanna; estaria acompanhada de uma inscrição, da qual quatro variantes nos são referidas pelos historiadores da Idade Média:

“Parce pater patrum papissae prodito partum”.
“Parce pater patrum papissae prodere partum”.
“Papa pater patrum papissae pandito partum”.
“Papa pater patrum peperit papissa papellum”.

Ora os arqueólogos admitem, seria a estátua mencionada a que se encontra hoje no Museu Chiaramonti de Roma; seria uma estátua de origem pagã a representar talvez Juno que amamenta Hércules.

Atores Principais do Filme Pope Joan
Johanna Wokalek – Johanna Angelicus
David Wenham – Conde Gerold
John Goodman – Pope Sergius - Leão IV









 Catedral de Siena








 Suposição do templo de Mitra

IMAGENS DO FILME
















A SUPOSTA RUA EM ROMA


ARTE EM HOMENAGEM A PAPISA



ATORES DO FILME DIE PÄPSTIN - POPE JOAN

















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