Sobre: Crepúsculo, Lua Nova, Knowing e 2012. Por Bruno e Jane

O TEXTO A SEGUIR PODE CONTER SPOILERS, OU APRESENTAR CONTEÚDO OFENSIVO A FÃS FANÁTICOS DA SAGA VAMPIRESCA DE STEPHENIE MEYER.

A Saga Crepúsculo: Propaganda é a alma do negócio.

Senhoras e senhores, vampiros e lobisomens, peço que assistam ao vídeo abaixo antes de lerem o texto que lhes escrevo a seguir. (Se é que alguém realmente vai ler!)

http://www.youtube.com/watch?v=VybXGd5vD1M

Kevin Smith é diretor, roteirista de cinema e quadrinhos, ator e produtor. No vídeo acima o eterno Silent Bob, descreve exatamente a atmosfera dentro de uma sessão de Lua Nova.

Na última quarta-feira fui ao cinema com minha companhia favorita para esse tipo de programa, Janette ou para mim, “tia” assistir a continuação da história de “Dona Bella e seus dois monstrinhos”.
Não li os livros da série (e nem pretendo), mas assisti Crepúsculo ano passado e até que gostei, claro não é uma maravilha, principalmente pela difamação “purpurinada” dos vampiros, mas é um filme legal sim.
Após o “sucessinho” do primeiro filme, começaram os preparativos para o segundo e lógico quem assistiu e gostou vai querer saber como continua história. Logo eu e minha tia éramos dois desses, isso até nossa sessão começar.
Lua Nova é ruim! (Me matem garotinhas de 12 anos! Mas é a verdade). O filme não tem o romance do primeiro e muito menos a ação que foi mostrada em todos os trailers da extensa campanha até sua estréia. Nem Dakota (que mesmo “enfeiada” para o papel continuou linda!) salvou, sua participação nesse filme deve ter sido especial, talvez ela não tenha cobrado nem cachê!
Sinto-me na necessidade de comentar sobre algumas coisas que ocorreram durante a sessão que talvez tenham sido o que realmente valeu disso tudo.
Sentamos ao lado de um grupo de três garotas, estavam todas animadinhas, não prestei atenção no que estavam falando, mas via-se claramente que estavam ali mais para ver os “lobos” desnudos do que para prestar atenção no filme com exceção de uma delas que deveria ser daquelas fãs assíduas da qual posso destacar algumas coisas que realmente foram engraçadas. Em certo momento do filme a menina emitiu alguns sons estranhos que deram ao entender de que ela estaria chorando, sim CHORANDO, me pergunto até agora, por que do choro, espero realmente que seja por ter gasto o precioso dinheiro dela com um filme que não vale o ingresso (nem mesmo de meia-entrada). A mesma garota em algumas partes sacava sua câmera fotográfica e gravava alguns trechos do filme (leiam as partes em que apareciam os bombados sem camisa). Em um desses trechos, para ser mais exato no trecho citado no vídeo que pedi para vocês assistirem antes da leitura, em que Mogli, o menino lobo, digo, Jacob o lobisomem salva a Bella e tira sua camisa, não pude me conter ao lembrar o vídeo de Kevin Smith e soltei uma bela gargalhada que foi seguida de algumas palavras feias proferidas pela garota que com certeza foram dedicadas a mim, pois atrapalhei a filmagem pirata que ela estava fazendo do filme.
Quem conhece a mim e minha tia sabe que somos adoradores de cinema e nosso silêncio é absoluto dentro de uma sessão, mas isso não foi possível em Lua Nova, a cada cena eram mais e mais comentários ou gargalhadas. Simplesmente não conseguíamos levar o filme a sério, tanto pelas atuações fracas, pelas cenas “non-sense”, pelas caras de nojo de Edward e Jane ou pelo olhinho safado do Aro, nem mesmo os efeitos especiais foram bons, alguns jogos de vídeo-game hoje em dia já tem os gráficos mais realistas do que os lobos vistos no filme, isso tudo sem contar a bela paisagem de uma das maravilhas do mundo moderno, nosso querido Cristo Redentor, que mais me pareceu ter sido desenhado no paint.
Sei que se conselho fosse bom nós venderíamos, mas darei um mesmo assim. Não assistam Lua Nova, assistam os trailers, o importante do filme esta todo nos vídeos de divulgação. Sinto-me enganado após toda a campanha de divulgação feita para o filme que no fim das contas já tinha nos entregue toda a ação.
Não consigo pensar em nenhuma frase melhor para descrever Lua Nova do que: "Propaganda é a alma do negócio".

RJ, 03/12/2009.
Bruno Tamburro.

BOM, AGORA O MEU RELATO:

Bom, esse post era pra ter saído ano passado, logo depois de termos visto o filme, mas alguns problemas pessoais me tiraram todo o ânimo. Que se estendeu pelo Natal e Ano Novo; mas, isso é um problema que eu tenho que digerir de uma forma ou de outra; e quem sabe um dia, quando tudo ficar mais claro pra mim, resolver. Por enquanto é tudo muito doído. Esse problema acrescentado a minha natureza melancólica não me deixou produzir muito. Peço desculpas aos que acessam sempre o blogg, mas, sabe como é. Somos todos humanos, cometemos erros e às vezes fica difícil perdoar as pessoas. Jesus só houve um. Caminhamos sempre em sua direção, mas se estamos por aqui, é porque, ainda temos muito a aprender.

Bom! Falando do filme, que é o motivo do post. Vamos começar do princípio. O Bruno me chamou para ver o filme Crepúsculo. Eu não quis, não sei nem por que. Talvez por que fosse sobre vampiros e sobre um livro que confesso que não dei muita bola.
Perguntei, e aí? Legalzinho foi à resposta. Deixei pra lá.

Tive a oportunidade de ver o filme. O vampiro em questão tinha uma aparência de adolescente, e o ator é simplesmente lindo! Robert Pattinson. A mocinha eu achei fraquinha, e apesar de bonita, parece sentir dor o tempo todo. Como se o diretor do filme antes de uma cena importante, a chamasse em um canto e desse um beliscão nela. Pobre coitada! Mas a história é que encantou. Não por ser extraordinária, mas por pregar algo que não vemos em filmes há muito tempo. Principalmente nos adolescentes. A retidão, o romantismo à moda antiga, a falta de sexo gratuito (tão comuns em filmes adolescentes ou sobre vampiros). Uma família de vampiros, com pai, mãe e “filhos”. E esse vampiro em particular se apaixonou pela menina. E o que não se vê em filmes ultimamente é a atitude protetora dele com ela, o encantamento que causa a demonstração de um amor antigo que não vemos mais. Isso é que encanta as jovens. Os meninos não são mais assim. É isso que faz a sala do cinema ficar com um alto índice de umidade, como disse o Kevin Smith. Mas isso é para você ter a noção da minha vontade de ver a continuação, de um filme que vi três vezes, e que claro! Ficou com o final em aberto; pois é uma coletânea de quatro livros!

Fazer o que?

Eu e Bruno temos um acordo bem legal, tem um filme para entrar em cartaz, se um dos dois não quiser ver, vai assim mesmo, para fazer companhia e assim vamos ao cinema e todos em algum momento ficam satisfeitos. Geralmente os dois, pois temos gostos parecidos. Raras são as exceções.
E finalmente chega dezembro de 2009! Depois de ter passado o ano na expectativa e vendo notícias e fotos (de Pattinson) sobre as filmagens... Oba! Tamos nessa! Filmão!

Esse filme passou depois de 2012 (que, aliás, os trailers foram muito melhores que o longa!). Eu vi em casa, um documentário sobre o fim do mundo em 2012 e depois o filme Knowing; eu torcendo (como sempre) pra que o filme acabasse bem e (para não estragar para quem não viu) a cena final é lindamente completa com a 7ª Sinfonia de Beethoven ao fundo da ação. Depois de alguns segundos de silêncio pensei: tudo bem. Se for rápido assim, OK! Não vamos sofrer (muito). Ah, ah, ah!

Chegado o tão esperado dia: Trabalho, carona, lanche, cinema, Pattinson, Kirsten, Dakota (uma das jovens promessas de atrizes boas!). Eis que o filme começa, Edward se manda, (?) deixando a moça só, a mercê de vampiros mal intencionados e lobisomens! Ela cai numa deprê, e o vê quando está em perigo. E Isso significa? Perigo, perigo, perigo...... E quando ele finalmente liga, sabe aonde o vampiro (esse, que brilha no sol!) se escondeu? No ensolarado Rio de Janeiro (deve ser para passar despercebido! Há, há, há!), em um barraco em uma favela aonde a janela dava de frente para um Cristo fluorescente!!!!!!!!!
Bom, não precisa ser mágico para perceber que, as três meninas ao nosso lado choraram enquanto rimos e não conseguíamos parar de falar! Cinema é caro, não dá para ir sempre, então quando vamos é sagrado. Não é para zoar. Zoação, fazemos em casa de graça, no cinema não. Ficamos calados e apreciamos o filme. Mas esse filme superou todas as minhas expectativas negativamente falando, é lógico! Rimos e falamos o tempo inteiro. E mais! Como o final ficou claro, em aberto (mais aberto do que aquilo, só exame ginec******!). Decidimos que veremos os outros, para nos purificarmos de nossos pecados cometidos durante o ano do filme e também para zeramos o nosso QI.

Falou Bruno?

Rio, do Cristo Fluorescente de Janeiro, 07/01/2010.

Jane

Vídeo do diretor dizendo porque não filmou a cena do Rio de Janeiro aqui: